Loucos Por Ela romance Capítulo 84

Resumo de Capítulo 84: Loucos Por Ela

Resumo de Capítulo 84 – Uma virada em Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Capítulo 84 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Continuação…

Allana

Continuamos conversando e trocando carícias e enquanto ele entrelaçava seus dedos nos fios do meu cabelo, eu usava os meus para contornar as tatuagens de seu braço.

— Tem vontade de fazer alguma? — Perguntou sem parar com os carinhos.

— Tenho sim! Gus e eu quase fizemos uma de irmãos, mas na última hora eu desisti. Fiquei com medo de doer muito.

— É uma dor suportável... você faz a primeira e não quer parar mais. Chega a ser viciante. — Sua explicação me deixou curiosa.

— Pensa em fazer mais alguma?

— Sim... só não pensei no desenho ainda, mas com certeza farei.

— Gosto dessa que tem em seu braço e desce no peito... acho que é o lugar mais sexy para tatuagens masculinas. — O encarei e ele sorriu.

— Sabe o que eu acho sexy?

— O que?

— Piercing no umbigo. — Passou a mão em cima do meu e eu me arrepiei.

Esse jogo está começando a ficar perigoso.

— E tatuagens? Qual região você gosta mais para mulheres? — Tentei me manter firme, mas essa tarefa estava um tanto árdua.

— O meio das costas! — Sei muito bem o porquê dessa resposta.

Suas mãos não paravam de alisar minha pele e estar tão próxima a ele, dificultava mais ainda manter os pensamentos limpos, mas como tudo que é bom dura pouco, acabou acontecendo um acidente.

— Ai! — Reclamei levando a mão no olho.

— O que houve?

— Acho que algum inseto me picou! — Expliquei e ele se preocupou.

— Deixa eu ver… — Nos sentamos e eu tirei a mão para que ele pudesse analisar.

— Ao que tudo indica foi uma abelha! — Comunicou ao ver que o jardineiro do vizinho estava podando as árvores e havia um enxame alvoroçado pelo quintal.

— Está doendo muito. — Meu olho lacrimejou.

— Vamos lá para dentro que eu vou cuidar disso.

Seguimos para o interior da casa e eu fiquei na sala de estar enquanto ele foi pegar a maleta de primeiros socorros. Ao retornar, sentou-se ao meu lado e começou com os cuidados.

— Nós já vivemos uma cena parecida, mas em posições contrárias! — Comentou enquanto tirava o ferrão de minha pálpebra.

— É verdade! Apesar dos acontecimentos, aquele dia foi gostoso.

— Foi sim…

Calamos por um momento e acho que ambos estávamos lembrando daquela noite.

— Está muito inchado? — Perguntei enquanto ele limpava o local.

— Um pouco… Tome esse anti-histamínico para ajudar a aliviar a coceira e vamos fazer uma compressa fria para diminuir o inchaço. — Entregou-me o comprimido e eu engoli acompanhado de água.

— Eu quero ver! — Peguei um espelho e me assustei com o que vi. — Ah não... Eu tô horrível! — Tapei o olho e ele lentamente tirou minha mão.

— Isso não é nada… Você é linda!

Eu não conseguia parar de encarar aquela boca vermelha de formato perfeito e seu hálito fresco, aumentava o meu desejo de novamente sentir seu sabor. Me aproximei e como ele não recuou, tomei seus lábios em um beijo calmo e prazeroso.

Minha língua invadiu sua boca e no mesmo instante ouvi um gemido escapar dele. Uma de suas mãos segurou firme em minha nuca e a outra aproximou nossos corpos. Sua boca se movia de forma suave e ao mesmo tempo intensa e o fogo já se consumia no meio de minhas pernas. Só ele consegue me fazer sentir assim e o que eu mais queria era conseguir lhe dizer.

Nos afastamos e sorrindo, ele segurou meu rosto e me deu um selinho.

— Vamos fazer uma compressa e até a noite seu olho vai estar desinchado. — Ele não mencionou nada sobre o ocorrido e eu achei melhor também não falar.

— Tudo bem… — Concordei e ele continuou.

— Vou pegar uma bolsa de gelo.

— Ok… te espero na piscina!

Já do lado de fora, sentei em uma espreguiçadeira e logo ele chegou pedindo espaço e sentou-se na mesma cadeira. Ao se acomodar, puxou-me para deitar em seu colo e ele mesmo repousou a bolsa sobre a região afetada.

Tempo depois, o gelo derreteu e então coloquei meus óculos para esconder o local. Permanecemos na mesma posição e em seguida nossos irmãos chegaram.

— Amiga, acho melhor você não ir. Conheço bem meu irmão e sei que quando ele fica assim, prefere ficar sozinho.

— Mas Kate, não é normal uma mudança de humor tão brusca desse jeito! Eu quero saber o que aconteceu.

— Por enquanto deixa ele sozinho, mais tarde vocês conversam. — Ouvimos o ronco da moto saindo.

Juro que queria entender o que houve! Eu não fiz nada para ele me tratar desse jeito. Pelo contrário, nós estávamos nos entendendo aos poucos e do nada ele reage assim.

— Eu vou para o meu quarto. — Nem esperei ninguém falar nada e entrei.

Deitei na cama tentando entender o que o levou a agir daquela forma, mas como eu havia tomado um remédio que causa sono, acabei dormindo.

Acordei já era noite com a Kate me chamando.

— Ei amiga, acorda! Já está quase na hora do jantar. — Abri os olhos ainda um pouco sonolenta e me sentei.

— Nossa eu dormi tanto assim? — Ela assentiu. — E seu irmão... já voltou?

— Ainda a pouco e com o mesmo humor que saiu. Entrou e foi direto para o quarto sem falar com ninguém. — Explicou.

— Continuo sem entender nada!

— Eu também! — Ela coçou a cabeça. — Bom amiga, vim só trazer seu celular que você esqueceu lá na mesa.

Ao pegar o aparelho nas mãos, acendi a tela para ver as horas.

— Kate, seu celular está aí?

— Sim.

— Qual foi a hora exata que você recebeu aquela mensagem enquanto estava na piscina?

— Espera aí… — Ela e começou a verificar. — Amiga eram 15:21 horas. — Virou a tela para mim.

Ouvir a confirmação do horário me fez entender o que mudou o temperamento de Felipe.

— Eu já sei o que aconteceu com ele.

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