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Luna, temos quadrigêmeos! romance Capítulo 1

Ponto de vista de Jane

"Concentre-se." A voz áspera de Ethan perfura a névoa dos meus pensamentos, chamando minha atenção de volta para seu rosto.

"Se eu quisesse beijar uma tábua de madeira, eu o faria." Ethan reclama, segurando meu cabelo com tanta força que tenho medo que ele o arranque da minha cabeça. "O que foi, Jane? Você não consegue me sentir dentro de você?" Ele exige, batendo seus quadris contra os meus com tanta força que tenho certeza de que ele vai deixar um hematoma. "Não estou c*mendo você com força o suficiente?"

Ainda não respondo. Tudo o que consigo fazer é imaginá-lo com Eve, beijando-a e fazendo amor com ela, dando-lhe todo o carinho que costumava me dar. Posso ver seus corpos se contorcendo em minha mente, nus e gemendo, enrolando os lençóis na cama do Alfa. Saber que meu marido estava dentro de outra mulher poucas horas atrás faz o meu estômago revirar. Sua libido é realmente tão intensa que uma loba não é o bastante para ele? Como ele ainda tem energia para me usar desse jeito quando Eve lhe dera prazer a noite toda?

A única bênção é que ele deve ter tomado banho entre os encontros, pois não sinto o cheiro dela na sua pele. Ainda assim, tenho certeza de que ficarei sabendo todos os detalhes em breve. Eve nunca me deixa esquecer o quanto meu marido gosta de seu corpo.

Ethan acha que eu não sei. Na verdade, ele esconde o relacionamento deles incrivelmente bem. Eu nunca saberia de nada se não fosse por Eve. Ela adora me torturar com cada detalhe sórdido de sua vida sexual: Sobre quanto pr*zer ele lhe dá, sobre como eles riem de mim quando não estou por perto.

O corpo musculoso de Ethan brilha com suor acima de mim, tão robusto e bonito que me faz doer de desejo. Meu corpo responde a ele por instinto, movendo-se por causa de seus poderosos feromônios e suas mãos hábeis, embora eu queira chorar porque entender que ele não se importa comigo agora.

Ethan costumava dizer que eu era seu mundo inteiro; mas agora, não passo de um brinquedo sexual para ele. Não tenho certeza de quanto tempo mais vou aguentar. De uma forma ou de outra, preciso encontrar uma saída dessa situação, ou vou passar o resto da vida sendo torturada por essas imagens na minha cabeça.

Sinto que estou prestes a explodir – por dentro e por fora. A minha imaginação é horrível, torna vívido o caso entre Ethan e Eve na minha cabeça, combinando isso com as estancadas implacáveis de seu m*mbro rígido na minha parte mais íntima.

"Aah!" Não consigo conter meu gemido quando Ethan bate naquele ponto especial dentro de mim.

"Ah, você gosta disso, não é?" Ele sorri, fazendo o mesmo movimento de novo e rindo dos meus gemidos impotentes. "Isso mesmo, Jane, me diga o quanto você ama isso."

Eu mordo meu lábio, forçando-me a ficar quieta. Rosnando, seu ritmo aumenta novamente, e eu sei que ele está perto do seu ápice. Eu olho fixamente para o teto enquanto Ethan se derrama em meu útero com um rosnado baixo.

Depois, seus lábios procuram os meus; mas antes que ele possa me beijar, eu viro a cabeça para o outro lado. "Não!"

Sua mão enorme, ainda fechada em meu cabelo, puxa meu rosto para frente. "Não?" Ele repete em um múrmuro ameaçador.

“Você beija Eve quando fica satisfeito também?” Eu pergunto com amargura.

Os seus olhos escurecem enquanto ele folheia o contrato, parando na parte financeira: "Todo mundo sempre me disse que você só estava comigo por dinheiro." Ethan resmunga. "Esse era o seu plano desde o início? Você se casou comigo só para me roubar no divórcio? É por isso que você tem sido tão cruel com mamãe e Eve?" Ele me acusa. "Era porque elas estavam atrapalhando seu plano?"

'Eu que sou cruel!' Eu penso, indignada. 'Ele está me chamando de 'cruel'.'

Tenho certeza de que esse 'todo mundo' de quem ele está falando são as mesmas mulheres de quem ele está me acusando de abusar; aquelas que despejam veneno em seu ouvido desde o dia em que nos casamos. Ele nunca havia acreditado até que um plano de Eve 'provou' que eu era uma interesseira egoísta e nojenta - como ela diz tão educadamente.

Três anos atrás, tal acusação teria me enfurecido. Agora, não parece nada em comparação ao sofrimento pelo qual já passei com ele. Não me importo mais com o que Ethan pensa de mim. Eu só quero ir embora, e, se isso o convencer a assinar os papéis, que assim seja.

"É isso mesmo." Eu rebato. "Você deveria ter ouvido aos avisos."

Quando minhas palavras o atingem, a expressão já lívida na face de Ethan se torna absolutamente aterrorizante. De repente, percebo que provocá-lo pode ter sido uma péssima ideia. Afinal, assinar os papéis ou recusar o divórcio não são suas únicas opções aqui.

Ele avança em minha direção com uma expressão perigosa, parece muito furioso mesmo. O pelo da minha nuca se arrepia, e minha loba interior se encolhe de medo. Ele me odeia a ponto de me atacar? Seria capaz de me matar?

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