Estava indo em direção a portaria de modo a pedir instruções de como chegar na academia, mas o elevador parou no 13°, A loira oferecida entrou.
Merda! Preciso malhar em outro lugar, já tinha me esquecido dela, a mesma fica me olhando é do tipo inconveniente ao extremo.
— Bom dia! — me cumprimentou e respondi por educação — está indo malhar?
— Sim! — peguei meu telefone e fingi que estava mandando uma mensagem, mas ela iniciou uma conversa.
— Que bom! Assim podemos nos conhecer melhor. Me chamo Aline e você é?

— Yan, muito prazer — ofereci minha mão para que pudesse apertá-la, entretanto, foi ousada e me deu um abraço me pegando desprevenido — Aline, não gosto de pessoas que criam liberdade sozinhas! Assim como o respeito que tem que ser mútuo, com a liberdade não é diferente e nós dois não temos isso, entende? — me deu um sorriso escroto e fui obrigado a revirar os olhos — uma coisa é lhe oferecer um aperto de mão, coisa essa que acontece muito entre dois estranhos ou conhecidos! Não te conheço para vir me abraçar desse jeito.
— Desculpa! Mas somos vizinhos e muito em breve seremos mais do que isso e não vou só te abraçar. — falou me dando uma piscadela.
— Posso lhe afirmar com muita convicção que só seremos vizinhos, pois você não faz o tipo de mulher que eu estou acostumada a sair, nem de muito longe. — já que foi sincera resolvi ser também.
— Sou do tipo de mulher que não desiste fácil, Yan! Nesse momento, quero você. — as portas abriram e fui junto com ela para a academia.
Disposto a me exercitar o máximo que der, fui para esteira, coloquei meus fones de ouvido e liguei na melodia necessária para correr uma maratona imaginária.
“John The Revelator” começou a tocar e coloquei no volume máximo. Os minutos foram passando e quase uma hora depois, desci e fui fazer um pouco de coxa e braço. Estava fazendo uma série de bíceps quando a Aline se aproximou.
— Que tal jantarmos na minha casa ou melhor, podemos jantar na sua. — meus fones já tinham descarregado, porém fingi que não estava escutando e dei seguimento ao meu exercício.
“Chata pra caralho!”
Assim que finalizei peguei minhas coisas e segui para o elevador às pressas, pois ela estava do outro lado conversando com um grupinho de meninas e a própria gritou para que eu segurasse as portas, mas dessa vez a ignorei.
— Mulher chata do caralho! Justo hoje que estou sem paciência — assim que saí do elevador olhei as horas, sabendo que dá tempo de tomar um banho e pegar carona com meu irmão para a empresa — terei que contar a ele ou vou me sufocar com esse problema.
Ele está numa conversa no quarto com a Jazz e fui direto para o meu, assim que entrei tirei minhas roupas antes de ir para o banheiro, acreditando realmente que estou sozinho e não me preocupei em fechar a porta. Me enfiei debaixo das águas e comecei a lavar meus cabelos, disposto a diminuir o latejar das minhas têmporas.
— Meu dia hoje será um grande inferno! — murmurei — após o banho me enrolei na toalha e segui para o closet.
Mal entrei no mesmo e tomei um puta susto com Angelina agachada mexendo nas minhas coisas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: LUXÚRIA - trilogia
Pelo amor de Deus. Cadê a continuação desse livro Brasil? 😭...
Alguém pode me informar onde está o 3° livro? 😩...