"Quando alguém julgar o seu caminho, empreste a ele seus sapatos."
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Passei meu notebook para ele, que ficou em silêncio por um bom tempo analisando os números.
Admirei Angelina que está sorrindo de alguma coisa que a Jazz sussurrou em seu ouvido e olhou para mim.
— Para com isso! — seu rosto ficou vermelho.
— Logo, logo ganharei minha cadeira que voa do Fia-nocu. — Jae olhou para ela com seriedade — O que foi?
— Foco, Jae! — falei com ele que negou com a cabeça para sua pirralha e sei que é por tentar me ajudar com minha raposa — E aí! Concorda ou não com minha ideia? — questionei e finalmente voltei a olhar os números.
— Merda Yan! Chang sabe disso? — contei a ele a conversa que tive com o nosso diretor contábil — quem fez essa merda toda tem muita inteligência.
Me mostrou que isso vem acontecendo basicamente há um ano e meio e fiquei ainda mais puto. Juntos achamos o início dos roubos e estamos muito fodidos, pois não sabemos de onde foi que começou isso tudo.
— Tem algum palpite? — disse que deve ter sido alguém da china — Também acho, vou te ajudar com o rombo mesmo sendo contra.
— Fiz pequenos investimentos a 6 meses atrás e tive uma lucratividade de 3 milhões de dólares, posso tirar desse dinheiro que não vai afetar a minha fortuna.
Angelina se engasgou com o café e alisei suas costas.
— Calma raposa. — pedi e levantei para pegar água para ela — Toma, bebi isso.
— Obrigada. — com a face vermelha agradeceu.
— Como dizia, vamos sofrer um grande dano se não cobrirmos esse buraco.
— Yan, pensando bem acho que não devemos fazer isso às cegas. Vamos descobrir quem fez e se aconteceu nas outras, assim calculamos o prejuízo total.
— Jae, se a nossa maior fonte de renda cair, ficamos no vermelho! — declarei impaciente — Isso não é o pior, porque caso as empresas caiam teremos condições de pagar todos os funcionários que trabalham para nós e ainda vamos continuar ricos, minha preocupação maior é que o nosso nome fique sujo, nos impossibilitando de crescer para outros países. Quero chegar na Europa, ganhar em Euro! De nome sujo não vai rolar.
Informei deixando minha irá me dominar.
— Esse dinheiro já vai nos dar um grande baque, preciso tapar esse buraco, pois se os investidores souberem que está faltando dinheiro no fundo da empresa a gente tá na merda, caralho.
— Sei que tem razão Yan, mas a ideia é ganhar e não perder. — a voz mansa do Jae me estressa.
— O que está acontecendo? — Jazz questionou.
— Estão nos roubando cunhada! — declarei indo pegar mais chá para mim e o Jae.
Angelina se levantou e tentou pegar antes de mim e segurei seu braço.
— Não precisa, vai tomar seu café! — sussurrei — por favor!
Alisei seu rosto antes de se afastar e nosso momento foi bem íntimo e totalmente despercebido, pois Jazz está focada nos números na tela do notebook.
— Tudo bem… — me deu um sorriso fraco ao voltar a se sentar.
— Que isso! Impossível Yan, comecei a analisar a nossa contabilidade e até ontem estava tudo ok. — jazz informou.
— Isso é da central de Dubai, cunhada! — expliquei o que está acontecendo com muito cuidado — Entendo, $90mil é um absurdo, mas a empresa não vai sofrer tanto Yan, Julgo que nem vai sofrer como está pensando.
— Pensei como você inicialmente, pois é a linha de raciocínio mais lógica, porém nesse aí o ladrão foi ousado de ir na que possui uma maior renda. — me sentei novamente para explicar meu ponto de vista — Digamos que somos um prédio grande e forte, entende? — disse que sim — Tivemos um pequeno terremoto escala 2 a 3.5 que deixou algumas rachaduras na estrutura desse prédio e se não consertarmos agora o que vai acontecer?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: LUXÚRIA - trilogia
Pelo amor de Deus. Cadê a continuação desse livro Brasil? 😭...
Alguém pode me informar onde está o 3° livro? 😩...