LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 143

A MENTIRA ganha algumas

partidas, a VERDADE ganha o jogo completo… é só esperar.

─━━━━━━ • 言 • ━━━━━━─

…ᘛ ANGELINA ᘛ…

Depois da cena que Armando fez, decidi levar Yan até carro e a conversa que tivemos me deixou preocupada.

Se sua intenção era me deixar atenta ao extremo conseguiu! Outra coisa interessante e que não sabia que tinha um conhecimento tão vasto para esses lado da psicologia… bom saber que tenho com quem contar caso precise.

— Será que a princesa tentaria se matar? — murmurei vendo seu carro virar a esquina — meu Deus… que a minha filha não faça isso!

Voltei devagar para dentro de casa e os dois estavam conversando. Assim que me viram, minha princesa veio correndo me abraçar. Alisei suas costas tentando lhe dar algum acalento.

— Por que demorou tanto? — falei que estava explicando como sair daqui e chagar em casa em segurança — ele não sabe?

— Não, está em Nova York a pouco tempo. — informei.

Tentei sair dos seus braços, pensando que devo preparar o jatar para nós, mas ela me segurou firme.

— Entendi. Fica aqui mãe — me apertou forte em seus braços me deixando desconfortável.

— Vamos tomar um banho princesa — convoquei — tirar essas roupas cuidar desse roxo aí.

— Sim, preciso… e não quero que mexa em meu rosto, por favor não encoste dele, está doendo muito — explicou me deixando com o coração partido, me deu a mão — Vamos?

— Sim… — concordei segurando minha vontade de chorar.

Subi com Angélica e fomos para o banheiro do meu quarto.

— Mãe, o papai pode ficar? Ele está com medo de pedir e você dizer não. Por mim, preciso de vocês dois. — pediu parada na porta do banheiro.

— Claro. Vai logo tomar seu banho que vou pegar algo para você vestir. — entrei em seu quarto e vi que deixou muita roupas de casa, peguei um conjunto de dormi e voltei para me quarto.

Fiquei preocupada, pois ela se trancou e ficou por quase uma hora lá dentro. Durante esse tempo, a chamava a cada cinco minutos, pois sempre que lembrava das palavras do Yan ia até a porta e batia, mas ela dizia a mesma coisa; — Estou bem!

Até que finalmente saiu e ainda de cabelos molhados logo estávamos abraçadas novamente.

É uma pena ter todo esse carinho a partir de uma situação tão triste, pois nunca tivemos nada parecido com isso, Angélica não era assim, lembro-me dela na infância sempre agarrada ao pai, esse carinho todo está me incomodando. — Me acho um ser humano ruim por isso.

Nessa última semana juntas, a convivência era outra! Elogios e conversas que nunca tivemos, agora essa agarração toda! Estou me sentindo sufocada.

Me afastei e fui puxada novamente.

— Mãe! Preciso de você por perto, não me larga. — respirei fundo e admirei seus olhos bem vermelhos.

Senti um aperto no peito por vê-la assim, sei que deve ter chorado muito durante o banho. Segurei sua mão e voltamos para o banheiro, peguei uma toalha limpa na gaveta.

— Sinto muito por tudo que passou filha! — murmurei secando seus cabelos — quer me contar como aconteceu?

— Não! É…, por favor, não quero falar disso — voltou a chorar me deixando péssima — Estou com fome, mas quero dormir… — informou ficando de frente e me abraçou forte — eu te amo mãe, desculpa por não ter falado isso antes.

Fiquei em silêncio por um longo tempo, pois nem quando era criança, Angélica me falou isso.

— Também te amo filha. Finalmente consegui falar.

— Que bom, sei que nunca fui uma boa filha… estou muito arrependida por toda grosseria quente fiz. — dessa vez foi eu a abraçá-la — espero que me perdoe.

— Claro princesa. — respirei fundo me sentindo muito desconfortável com toda essa conversa. Deveria pular de alegria, mas não é isso que está acontecendo — Vem, vamos deita.

Escutei seu estômago roncar alto e direcionei minha atenção para ela com os olhos arregalados.

— Desculpa, estou com fome. — cobrindo o rosto declarou.

— Fica aqui, vou fazer algo para a gente jantar. — fomos pra cama e a deixei deitada — vou fazer uma jantinha rápida, prometo.

— Não, fica aqui! Não me deixa sozinha — me deitei com ela e fiquei até que pegasse no sono.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: LUXÚRIA - trilogia