LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 142

“HÁ PESSOAS QUE SÃO COMO AS NUVENS, ÀS VEZES OLHO E VEJO UM ANIMAL”

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A casa é muito bonita e bem arrumada! Não esperaria menos da minha raposa.

Meus olhos analisaram todo lugar antes de focar em um homem com bem mais idade que ela, o próprio me encarou de cima a baixo e vi que não gostou muito da minha presença. — Deve ser o pai do ex da Raposa.

Me mantive um pouco distante e fiquei observando toda a situação. Estava enganado a filha da Angelina é uma adolescente e não uma criança tão pequena, mas ainda é bem preocupante e vou seguir analisando.

Fiquei me sentindo bem incomodado, pois descobri que o velho é o ex-marido. O boca mucha está me encarando de um jeito. — espero que não me faça ser grosseiro, fui educado e me tratou com rudez!

“Calma Yan, o momento não é esse, tem uma pessoa bem mais necessitada aqui só não sei quem é na verdade já que está bem diferente de uma atmosfera de abuso sexual!”

Mantive a calma, e o tal Armando praticamente me colocou para fora. Acho isso muito estranho! Nem parece não tão preocupado assim com a situação da filha, mas sim com a minha presença.

Pude perceber que está com o rosto bem machucado e seu corpo ainda treme, está em choque pela porrada. Julgo que nunca apanhou na vida com tanta força e os reflexos da agressão e o causador dos espasmos musculares.

Permaneci por perto admirando Angelina fazendo o possível para se manter forte com a menina que não quer sair dos braços dela. Sei que não é o momento, mas fiquei feliz quando o velhote tentou abraça-la e minha raposa deixou claro que não precisa de atenção e sim a criança.

O que dizer com relação a esse casamento: Tenho total certeza que está fracassado, pois se Angelina gostasse dele não iria afastá-lo, pelo contrário, se aproveitaria da situação para ter o afago do ex.

Como vi que para ela, ele não importa, me aproximei um pouco para ver a situação da menina e realmente o desgraçado deu uma bofetada das boa, na cara dela que ficaram com um enorme roxo.

Me ofereci para ajudar e tive que ouvir que isso se resolveria em família e decidi não falar mais nada. A situação meio que deu uma aliviada com a menina e minha raposa me acompanhou até o carro.

— Por favor, vamos manter isso entre a gente, Armando é advogado e vai dar um jeito nisso. — alisei seu rosto e meu coração acelerou quando fechou os olhos para receber meu toque — Não tenho como agradecer seu suporte comigo. Peço encarecidamente que isso fique somente entre a gente, já é constrangedor demais toda essa situação, não precisa levar para seu irmão e a jazz, por favor Yan, vamos manter isso entre nós.

— Claro, se precisar sabe que estou aqui raposa, não hesite em me chamar. — puxei para um abraço apertado — Me dê seu número pessoal, amanhã te ligarei para ter notícias, ok? — pedi e pegou meu telefone — Como Jae ficará na Jazz, e tenho que ir a Dubai por dois dias preciso saber como vocês estão e necessito está em contato contigo.

— Claro! Hm, sou péssima em mandar mensagem então não fique chocado se eu te ligar. —  sorrir largamente só por saber que vou ouvir sua voz.

Peguei seu número e lhe puxei para outro abraço apertado.

— Ficará tudo bem, não será agora, mas com o tempo as coisas vão se arrumando em seus novos lugares já que nunca mais será como antes… Sua filha ainda é um botão que foi forçado a flore — me encostei no carro para usar as palavras nescessárias para motiva-la a se manter forte e extremamente vigilante, necessito de informações — escuta bem o que vou te dizer.

— Sim! Por favor me ajuda não sei como vou ajudar minha princesa Yan! — secando as lágrimas parou próximo a mim.

— Já te falei que tudo vai depender do consciente da pessoa. Um objeto quando e retirado do seu lugar habitual não sente nada, simplesmente se adapta! Um ser humano não! Nossa cabeça é tão incrível que podemos conversar com nós mesmo dentro dela. Quero dizer que você não vai saber de nada, ela não vai te contar não é tão simples! É necessário que observe com cuidado todos os passos da sua filha. — preciso induzir minha raposa a ficar atenta aos sinais — vou lhe dar um exemplo, se você pegar uma planta e colocar em outro vaso, digo, forçá-la a se adaptar a outra realidade isso pode haver consequências.

— Não entendi! Como assim. — não tem jeito terei que ser sincero.

— Sua filha era virgem raposa, foi forçada a fazer algo que não queria! Existe duas possibilidades do cérebro dela reagir a isso! Seja minuciosa nós pequenos detalhes você é mãe e a conhece como ninguém, certo? — disse que sim — Esse estrupo deixou sequelas… o desenvolvimento emocional dela que vai decidir qual gatilho ela usará para se proteger o primeiro e se tornar assustada e esse é o gatilho que tenho certeza que vai preferir, pois é curável com ajuda qualificada  o segundo… se ela não for forte o suficiente o gatilho é outro.

— Qual? Por favor Yan, me fala! — acertei minha postura.

— Ela pode dar um ponto final! Se for uma dor muito grande vai preferir a morte! Nada será como antes! Agora ela entrou para o sistema e pode ter certeza que a Angélica tem um gatilho, análise bem todos os seus movimentos! Se fizer qualquer coisa fora do normal que possa ultrapassar a segurança dela como: se mutilar, pequenos cortes significado que ver na dor uma cura para seu sofrimento… por favor, procura ajuda! Sou formada em psicologia, pois sempre fui fascinado pela mente humana e estudei isso para ser um bom dominador. — fui sincero coisa que nunca fiz com ninguém — Ah! Analisa seu ex também! Ele está pouco se fodendo para o que sua filha passou.

— Obrigada! Vou ficar de olho eu prometo. — fiquei aliviado pois seu que realmente vai.

— Lembre-se nada será como antes! — enfatizei a nova realidade e recebi uma cena positiva com a cabeça.

— Verdade… nunca mais! — secou as lágrimas e me encarou — Me dê um toque, vou salvar seu número. — fiquei de acordo e voltei para o carro — chegando em casa, por favor jante! Deixei pronto.

— Casa comigo! — falei brincando e levei um tapinha — só para você saber! Gosto de levar uns tapinhas assim durante a copulação.

— Vai logo! — se afastou para que eu pudesse sair com o carro — vai com cuidado, e obrigada.

— Se cuida! Pode deixar que sou um ótimo piloto. — buzinei e segui para casa.

No caminho fiquei pensando em como deve ter sido ruim para a Angélica. Acho que tem uns 15 anos ou 16. O que me dexou desconfortável foi a forma como me  encarou quando levantei seu rosto.

“Não quero uma fedelha gostando de mim, se quero levar a mãe para minha cama, e toda essas coisas de “casal”  apaixonado que a Jazz falou.”

Peguei meu telefone e fui dar uma conferida para saber se vou viajar hoje ou amanhã, o sinal ficou verde e voltei a focar nas ruas.

— Vou respeitar a decisão da Angelina e não falarei com ninguém sobre a situação da sua família.

O caminho de volta foi rápido, assim que entrei vi o meu jantar à minha espera.

— Preciso saber o que aquele filho da puta fez com minha raposa visto que até em pleno terremoto ela não aceitou os carinhos dele! — murmurei pensativo — Esses 23 anos terminou em repulsa, analisando a dinâmica dos três pude perceber que foi muito mais que uns tapinha e algumas ofensas.

Peguei os pratos e talheres que dessa vez ela não deixou no lugar de sempre e me sentei para jantar

— É nítido que o velho estava pouco se fodendo para a filha e isso me preocupa! Nada condiz com abuso naquele cenário! — declarei convicto — Meus anos de faculdade pode ter tido uma ponta solta? DUVIDO! Nunca exerci a profissão, mas meu julgamento nunca erra, mas dessa vez queria muito estar errado, pois Angelina não merece esse desgaste emocional baseado em mentiras.

Jantei e decidi que vou fazer as minhas malas, pois durante a refeição fui informado que meu vôo sai às 11 da noite.

— Infelizmente terei que deixar minha raposa passar por isso sozinha! Como queria cuidar dela e da menina de perto, assim saberia se tudo isso é verdade! Fiz meu jogo mental para aguçar minha raposa a ficar atenta nos mínimos detalhes! Um criança abusada recentemente evita ser tocada por outro homem! Merda, aquele ex é um idiota e pode ser conivente com essa suposta mentira! — declarei pegando minha pequena mala — sou pacífico dos mais rígidos, porém! Não tem pacifismo certo se esse projeto arcaico de homem entrar no meu caminho!

Odeio ser metódico a ponto de ser mais exato que a porra de um polígrafo! Esses dois estão mentindo, com a criança não posso fazer nada, mas esse velho! Hm, verá do que sou capaz.

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