LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 147

"HÁ PESSOAS QUE SÃO COMO AS NUVENS, ÀS VEZES OLHO E VEJO UM ANIMAL"

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A casa é muito bonita e bem arrumada! Não esperaria menos da minha raposa.

Meus olhos analisaram todo lugar antes de focar em um homem com bem mais idade que ela, o próprio me encarou de cima a baixo e vi que não gostou muito da minha presença. - Deve ser o pai do ex da Raposa.

Me mantive um pouco distante e fiquei observando toda a situação. Estava enganado a filha da Angelina é uma adolescente e não uma criança tão pequena, mas ainda é bem preocupante e vou seguir analisando.

Fiquei me sentindo bem incomodado, pois descobri que o velho é o ex-marido. O boca mucha está me encarando de um jeito. - espero que não me faça ser grosseiro, fui educado e me tratou com rudez!

"Calma Yan, o momento não é esse, tem uma pessoa bem mais necessitada aqui só não sei quem é na verdade já que está bem diferente de uma atmosfera de abuso sexual!"

Mantive a calma, e o tal Armando praticamente me colocou para fora. Acho isso muito estranho! Nem parece não tão preocupado assim com a situação da filha, mas sim com a minha presença.

Pude perceber que está com o rosto bem machucado e seu corpo ainda treme, está em choque pela porrada. Julgo que nunca apanhou na vida com tanta força e os reflexos da agressão e o causador dos espasmos musculares.

Permaneci por perto admirando Angelina fazendo o possível para se manter forte com a menina que não quer sair dos braços dela. Sei que não é o momento, mas fiquei feliz quando o velhote tentou abraça-la e minha raposa deixou claro que não precisa de atenção e sim a criança.

O que dizer com relação a esse casamento: Tenho total certeza que está fracassado, pois se Angelina gostasse dele não iria afastá-lo, pelo contrário, se aproveitaria da situação para ter o afago do ex.

Como vi que para ela, ele não importa, me aproximei um pouco para ver a situação da menina e realmente o desgraçado deu uma bofetada das boa, na cara dela que ficaram com um enorme roxo.

Me ofereci para ajudar e tive que ouvir que isso se resolveria em família e decidi não falar mais nada. A situação meio que deu uma aliviada com a menina e minha raposa me acompanhou até o carro.

- Por favor, vamos manter isso entre a gente, Armando é advogado e vai dar um jeito nisso. - alisei seu rosto e meu coração acelerou quando fechou os olhos para receber meu toque - Não tenho como agradecer seu suporte comigo. Peço encarecidamente que isso fique somente entre a gente, já é constrangedor demais toda essa situação, não precisa levar para seu irmão e a jazz, por favor Yan, vamos manter isso entre nós.

- Claro, se precisar sabe que estou aqui raposa, não hesite em me chamar. - puxei para um abraço apertado - Me dê seu número pessoal, amanhã te ligarei para ter notícias, ok? - pedi e pegou meu telefone - Como Jae ficará na Jazz, e tenho que ir a Dubai por dois dias preciso saber como vocês estão e necessito está em contato contigo.

- Claro! Hm, sou péssima em mandar mensagem então não fique chocado se eu te ligar. - sorrir largamente só por saber que vou ouvir sua voz.

Peguei seu número e lhe puxei para outro abraço apertado.

- Ficará tudo bem, não será agora, mas com o tempo as coisas vão se arrumando em seus novos lugares já que nunca mais será como antes... Sua filha ainda é um botão que foi forçado a flore - me encostei no carro para usar as palavras nescessárias para motiva-la a se manter forte e extremamente vigilante, necessito de informações - escuta bem o que vou te dizer.

- Sim! Por favor me ajuda não sei como vou ajudar minha princesa Yan! - secando as lágrimas parou próximo a mim.

- Já te falei que tudo vai depender do consciente da pessoa. Um objeto quando e retirado do seu lugar habitual não sente nada, simplesmente se adapta! Um ser humano não! Nossa cabeça é tão incrível que podemos conversar com nós mesmo dentro dela. Quero dizer que você não vai saber de nada, ela não vai te contar não é tão simples! É necessário que observe com cuidado todos os passos da sua filha. - preciso induzir minha raposa a ficar atenta aos sinais - vou lhe dar um exemplo, se você pegar uma planta e colocar em outro vaso, digo, forçá-la a se adaptar a outra realidade isso pode haver consequências.

- Não entendi! Como assim. - não tem jeito terei que ser sincero.

- Sua filha era virgem raposa, foi forçada a fazer algo que não queria! Existe duas possibilidades do cérebro dela reagir a isso! Seja minuciosa nós pequenos detalhes você é mãe e a conhece como ninguém, certo? - disse que sim - Esse estrupo deixou sequelas... o desenvolvimento emocional dela que vai decidir qual gatilho ela usará para se proteger o primeiro e se tornar assustada e esse é o gatilho que tenho certeza que vai preferir, pois é curável com ajuda qualificada o segundo... se ela não for forte o suficiente o gatilho é outro.

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