LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 146

“ANDO TÃO GENTIL QUE QUANDO VEJO A MÁSCARA DE ALGUÉM CAIR, PEGO E DEVOLVO A ELA!”

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…ᘛ ANGELINA ᘛ…

Ainda estou sorrindo da intimidade que Yan criou comigo sem o meu consentimento, mas no fundo Deus sabe que não ligo, ele merece isso e muito mais.

Pena que não posso dar-lhe toda essa atenção que deseja. Tenho que colocar meus pés nos chão! Não posso criar sentimentos por alguém tão jovem ou pior! Que me quer como escrava. Acabei de sair de um relacionamento horrível e abusivo e ter que voltar a viver sobre as garras de alguém não está nos meus planos.

O grande problema é que suas mãos aqueceram meu corpo de um jeito que me senti na beira de um vulcão.

Fico pensando como deve ser o sexo com ele, pois o homem consegue controlar a minha libido, tem o poder de causar contrações em lugares que jurei não explorar nunca mais.

Fechei meus olhos e alisei meus mamilos que agora são fãs do Yan, e só pensar nele que enrijecem. — hmm! Esse homem deve ser uma máquina do prazer.

Seus beijos molhados em meu pescoço são tão persuasivos que molha a minha calcinha! Não posso me esquecer de como é sincero comigo e acaba com todo meu controle. Cheguei a conclusão que o desejo loucamente.

Quero tanto que me beije! Chega a ser sufocante como meu corpo responde a tudo que faz comigo sem meu consentimento.

Me senti quente só de lembrar de hoje mais cedo, ele passou totalmente dos limite, foi gostoso, mas não posso ser uma escrava! Caramba Yan! Porque faz essas coisas comigo?

Tenho certeza que o plano dele é me força a dar o primeiro passo… sou tímida demais para isso! Não sei muito bem se devo arriscar toda minha liberdade para ser escrava dele. Hmm, será que vai colocar correntes em meus pés ou algo do tipo?

Fiquei imaginando a situação e fui golpeada pelo medo.

— Não vai acontecer, nunca! Yan deseja uma escrava e vai me bater, pois afirmou que sim. Mesmo dizendo que é bom não vou arriscar! — abanei meu rosto por conta do mesmo está pegando fogo — Seu o que falo porque não gostei nada da experiência que tive com Armando.

“Foi assustador demais e doeu não só na pele, mas também na alma!”

— Nos nossos votos de casamento ele disse que ia me proteger e cuidar de mim e depois da gravidez nada disso era feito, pelo contrário só humilhação! — murmurei bem baixinho.

Ter que ser isso para o Yan não me parece nada excitante. Já entendi que mexo com ele, aquele negócio vivi ganhado vida na minha frente. — sorri do pensamento depravado.

— Foco Lina! Você nunca será boa o suficiente para dar-lhe o que deseja, chega de sonhar alto mulher, por mais que Yan não seja como o Armando o que ele quer de você é somente sexo e isso não posso dar, sou é fraca e vou me apaixonar… isso se já não estiver.

Balancei minha cabeça de modo a sair das nuvens e voltar para o mundo real e fui atingida pela realidade.

Como estou sendo egoísta! Minha princesa vivendo o caos e eu aqui pensando no meu delírio de dois metros de altura e olhos puxados.

— Minha filha precisa de mim! — voltei a fazer o jantar.

Sabe aquele péssimo momento em que a ficha cai? Pois bem, é assim que me sinto… preciso ter forças para ajudar a minha princesa com essa situação.

— Yan tem que sair da minha cabeça! — esbravejei.

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O jantar ficou pronto e subi para ver se eles iriam comer na cama ou vão descer para jantar na mesa da cozinha.

Os encontrei de mãos dadas e dormindo. Dei a volta na cama e alisei com cuidado o braço do Armando para tentar despertá-lo. Me encaro com um olhar de sono.

— Desculpa te acorda, mas queria saber se vão comer aqui ou na cozinha? — sussurrei mais acordei a princesa.

— Mãe! — tomei um susto com Angélica me puxando para cima do pai — onde você estava?

— Fui fazer a janta filha, já que acordou vem. — tentei ficar de pé, pois senti a mão dele repousando sobre minha bunda, mas ela me puxou ainda mais —Para! Me solta Angélica, sou pesada para ficar assim em cima do seu pai — falei me sentindo desconfortável.

— Eu aguento. — meu estômago revirou para a forma como falou e tive que segurar ou vomitaria aqui mesmo — pode ficar, querida.

Decidida a dar um fim nisso passei por cima dele e fiquei de pé no outro lado. Assim que me acalmei a puxei para fora da cama.

— Vem, vamos jantar! — abraçadas fomos para a cozinha — Fiz frango, arroz e salada.

— Está firme na dieta! Muito bom Lina. — senti que o comentário não foi de mal gosto e sorri para ele.

Descemos juntos e seguirmos para a cozinha, enquanto pegavas os pratos os dois criaram uma dinâmica muito familiar e começaram a preparar a mesa. — socorro me tira dessa situação!

Meus olhos começaram a lacrimejar por me imaginar vivendo tudo isso novamente. Fui golpeada pelo passolado se um jeito que o prato caiu das minhaa mãos e se espatifou nos meus pés.

— Calma queria, me dá sua mão que te tiro daí — falei que não precisava, mas me pegou no colo com muita facilidade — você com essa mania de ficar descalça pela casa hein dona Angelina!

— O que foi mãe? Está tudo bem?

“ Porra! Parece que estou em uma realidade totalmente diferente da que já vivi na vida, porém é sufocando! Tudo que mais desejei na vida acontecendo naturalmente diante dos meus olhos, uma filha e um marido atencioso comigo. Como pedi a Deus por isso dia após dia.”

— Me coloca no chão! Eu preciso limpar essa sujeira. Por favor Armando. — finalmente sentindo chão sob meus pés — obrigada pela gentileza.

— De nada, deixe-me limpar, só um segundo. — me afastei para que limpasse e tudo ficou passando em câmera lenta diantes dos meus olhos — prontinho. Hmm, tem algo para beber?

— Não, mas tem laranja e posso fazer um suco rapidinho. — falei, mas me dei conta da forma como ofereci.

“Preciso sair daqui às pressas ou vou viver cair em um déjà vu de escrava que vivia antes”

Não, não… não! Isso não é real acorda Angelina. — gritei na minha mente, mas sabia que não era um sonho e só fiz mentir para mim mesmo.

Sai dos meus devaneios com ele alisando meu braço.

— Deixa que eu faço. — concordei no automático, como se estivesse em um realidade virtual — Princesa pega os copos vamos ajudar sua mãe.

Os dois foram preparar o suco e me preocupei em passar a comida para as tigelas. Tudo ficou pronto e juntos nos sentamos.

— Nossa o que colocou nessa sala? Está com uma cara boa. — Armando perguntou quase babando — deve está divino.

— Alface, tomate cereja e palmito. — como sempre fazia antes acabei coloquei a comida dos dois — espero que gostem.

Admirei o rosto da Angélica que está ficando roxo e foi impossível não ficar chocada. Meus olhos lacrimejaram e me peguei alisando sua face.

— Vamos passar por isso juntos — um Armando totalmente diferente do habitual alisou meu ombro ganhando minha atenção — Juntos Lina.

— Vamos sim! — confirmei — temos que ser fortes.

— Obrigada por estarem comigo. — ela começou a chorar e nos dois nós aproximamos — Amo muito vocês.

Nós recuperamos e demos início a refeição. Os dois me encheram de elogios e quando vi já estava rindo das piadas da princesa, sobre as coisas da faculdade.

— Esse frango está delicioso. — sorri orgulhoso do elogio — parabéns.

— Muito obrigada.

Depois do jantar inicialmente caótico finalmente conseguimos relaxar um pouco.

Após eles limparam tudo e fomos para sala, Angélica se entristeceu de repente, se calou e ficou olhando para o nada, Armando toda hora beijava seu rosto, parecia que se sentia culpado pelo que aconteceu e isso está cortando meu coração. — Nunca o ouvi tão vulnerável na vida.

Os convoque para subirmos pois estou muito cansada e meus olhos estão pensando.

Depois de fazermos nossa higiene bucal, nós três nós deitamos em minha cama, Angélica me abraçou e meu cansaço é tanto que logo comecei a pegar no sono, despertei com ela mudando de posição e indo para a ponta.

Me abraçou e puxou o pai para que eu ficasse no meio me deixando em uma situação bem agoniante, mas por estar muito cansada aceitei e mais uma vez comecei a me acostumar com toda essa aproximação o sono foi me dominando até que apaguei por completo.

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