LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 148

A MENTIRA ganha algumas

partidas, a VERDADE ganha o jogo completo… é só esperar.

─━━━━━━ • 言 • ━━━━━━─

…ᘛ ANGELINA ᘛ…

Depois da cena que Armando fez, decidi levar Yan até carro e a conversa que tivemos me deixou preocupada.

Se sua intenção era me deixar atenta ao extremo conseguiu! Outra coisa interessante e que não sabia que tinha um conhecimento tão vasto para esses lado da psicologia… bom saber que tenho com quem contar caso precise.

— Será que a princesa tentaria se matar? — murmurei vendo seu carro virar a esquina — meu Deus… que a minha filha não faça isso!

Voltei devagar para dentro de casa e os dois estavam conversando. Assim que me viram, minha princesa veio correndo me abraçar. Alisei suas costas tentando lhe dar algum acalento.

— Por que demorou tanto? — falei que estava explicando como sair daqui e chagar em casa em segurança — ele não sabe?

— Não, está em Nova York a pouco tempo. — informei.

Tentei sair dos seus braços, pensando que devo preparar o jatar para nós, mas ela me segurou firme.

— Entendi. Fica aqui mãe — me apertou forte em seus braços me deixando desconfortável.

— Vamos tomar um banho princesa — convoquei — tirar essas roupas cuidar desse roxo aí.

— Sim, preciso… e não quero que mexa em meu rosto, por favor não encoste dele, está doendo muito — explicou me deixando com o coração partido, me deu a mão — Vamos?

— Sim… — concordei segurando minha vontade de chorar.

Subi com Angélica e fomos para o banheiro do meu quarto.

— Mãe, o papai pode ficar? Ele está com medo de pedir e você dizer não. Por mim, preciso de vocês dois. — pediu parada na porta do banheiro.

— Claro. Vai logo tomar seu banho que vou pegar algo para você vestir. — entrei em seu quarto e vi que deixou muita roupas de casa, peguei um conjunto de dormi e voltei para me quarto.

Fiquei preocupada, pois ela se trancou e ficou por quase uma hora lá dentro. Durante esse tempo, a chamava a cada cinco minutos, pois sempre que lembrava das palavras do Yan ia até a porta e batia, mas ela dizia a mesma coisa; — Estou bem!

Até que finalmente saiu e ainda de cabelos molhados logo estávamos abraçadas novamente.

É uma pena ter todo esse carinho a partir de uma situação tão triste, pois nunca tivemos nada parecido com isso, Angélica não era assim, lembro-me dela na infância sempre agarrada ao pai, esse carinho todo está me incomodando. — Me acho um ser humano ruim por isso.

Nessa última semana juntas, a convivência era outra! Elogios e conversas que nunca tivemos, agora essa agarração toda! Estou me sentindo sufocada.

Me afastei e fui puxada novamente.

— Mãe! Preciso de você por perto, não me larga. — respirei fundo e admirei seus olhos bem vermelhos.

Senti um aperto no peito por vê-la assim, sei que deve ter chorado muito durante o banho. Segurei sua mão e voltamos para o banheiro, peguei uma toalha limpa na gaveta.

— Sinto muito por tudo que passou filha! — murmurei secando seus cabelos — quer me contar como aconteceu?

— Não! É…, por favor, não quero falar disso — voltou a chorar me deixando péssima — Estou com fome, mas quero dormir… — informou ficando de frente e me abraçou forte — eu te amo mãe, desculpa por não ter falado isso antes.

Fiquei em silêncio por um longo tempo, pois nem quando era criança, Angélica me falou isso.

— Também te amo filha. Finalmente consegui falar.

— Que bom, sei que nunca fui uma boa filha… estou muito arrependida por toda grosseria quente fiz. — dessa vez foi eu a abraçá-la — espero que me perdoe.

— Claro princesa. — respirei fundo me sentindo muito desconfortável com toda essa conversa. Deveria pular de alegria, mas não é isso que está acontecendo — Vem, vamos deita.

Escutei seu estômago roncar alto e direcionei minha atenção para ela com os olhos arregalados.

— Desculpa, estou com fome. — cobrindo o rosto declarou.

— Fica aqui, vou fazer algo para a gente jantar. — fomos pra cama e a deixei deitada — vou fazer uma jantinha rápida, prometo.

— Não, fica aqui! Não me deixa sozinha — me deitei com ela e fiquei até que pegasse no sono.

Assim que tive a certeza que estava dormindo com cuidado me afastei. Retirei minhas roupa e fui tomar um banho.

Meus braços estão doloridos por causa do esforço excessivo para passar as roupas. A verdade é que estou tão cansada que vou pegar no sono assim que me deitar.

Prendi meus cabelos e liguei a água morna que caiu sobre meus bracos como uma massagem. — fechei meus olhos e em privacidade pude chorar.

Meu Deus, não consigo nem imaginar o que está se passando na cabeça da minha menina… me der forças para ser uma boa mãe Deus.

Após um banho longo pude refletir em tudo que Yan fez por mim… para muitos não foi nada, porém para mim que nunca tive alguém tão dedicado me ajudando desse jeito é novidade. — Esse homem realmente existe?

De modo a não pensar nisso coloquei meu pijama que está larguinho de um jeiti que me surpreendeu. — logo terei que jogar fora.

Puxei o cadarço na cintura para não ficar caindo, pois não estou sozinha e voltei para o quarto. Verifiquei se a princesa ainda estava dormindo e com calma pude admirar seu rosto começando a ficar com uma coloração mais escura.

— A mãe está aqui filha, vou tentar ser a melhor possível. — beijos seus cabelos puxei as cobertas até seus ombros e segui para a cozinha de modo a fazer o jantar.

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