LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 149

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…ᘛ ANGELINA ᘛ…

Armando está sentado no sofá de cabeça baixa e imagino que esteja sendo tão difícil para ele quanto para mim. Me sentei ao seu lado de modo a conversarmos um poucos e ver a melhor forma de cuidarmos da nossa garota.

— Ei! — alisei seu braço — temos que conversar.

— Que merda de pai eu sou Lina! — sua cara enfurecida mostra que essa situação deu a ele uma reação totalmente diferente da minha — Posso dormir aqui?

— Vim te perguntar isso? Ela não quer ir embora e acho que nesse momento devemos ficar juntos. — me senti agoniada quando segurou minha mão e com cuidado me afastei — Vou preparar um jantar para gente… Nem sei se tem roupas sua aqui. Bom, vai tomar um banho e se deita com ela, está na minha cama. — rapidamente me coloquei de pé e fui surpreendida quando me puxou para um abraço, aceitei, visto que toda essa situação nos deixa bem emotivos.

Alisei suas costas para que soubesse que estamos juntos nessa e ele beijou minha cabeça.

— Obrigado por me deixar ficar. — sua mão alisou as minha e me afastei.

— Temos que nos preparar para ajudar nossa filha com o emocional dela Armando. Quero minha vê-la forte novamente, notei que anda muito depende de atenção e carinho… — respirei fundo me dando conta do que falei. — Vai, não a deixe sozinha. — tentei sair, mas seus braços me seguram e outro abraço foi iniciado, tentei sair, só que ele é mais forte que eu.

— Estou fodido! Não me reconheço, Lina. — me apertou ainda mais em seus braços e tentei retribuir na mesma proporção, mas sinto nojo até do seu perfume — vou tomar um banho e ficar com ela.

— Farei o jantar e levo para vocês — finalmente me soltei. Armando saiu retirando a gravata me e vi presa nesse ato corriqueiro que não quero para minha vida nunca mais.

O que está acontecendo comigo? A situação é péssima e não consigo ter empatia por eles! Meu Deus o que me tornei? Mesmo sentindo que está bem abalado, sei lá, acho que ser maltratada pelos dois durante todos esses anos me deixou assim! — Neguei com a cabeça para minha falta de sensibilidade.

— Acho que nesse julgamento o Yan errou, pois é nítido que Armando não está bem — murmurei, recordando o que analisei nessa curta conversa — Vou me manter vigilante com ambos — afirmei e segui para a cozinha.

Comecei a preparar um arroz, Fiz o filé grelhado, cortei em cubos grandes os tomates cereja. Fiz rodelas finas de palmito e partir o alface com as mãos. Estava temperando a salada quando uma mensagem do Yan chegou no meu celular.

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