LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 153

“Tenho vários defeitos, mas o fardo de ter um coração ruim eu não carrego.”

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...ᘛ ANGELINA ᘛ…

01:00 AM

Despertei sentindo meu corpo muito suada, Armando está abraçado comigo e tentei sair, mas não deixou, passei a mão na cama procurando por Angélica e não estava junto com a gente. — Meu coração acelerou com medo de ter feito alguma coisa.

— Meu Deus! Minha filha… — com meu coração martelando forte em meu peito tentei sair dos seus braços, mas não consegui — Armando! Me solta. — se pressionou contra minha bunda e bruscamente me afastei.

— O que foi? Lina… — fico me perguntando se é cínico a ponto de fingir que não sabe o que me levou a fazer isso — volta, ainda é de madrugada.

Tentou me abraçar novamente e rápido como um jato me coloquei de pé e fui atrás da minha filha. Entrei em seu quarto e estava dormindo tranquilamente. Ia me deitar com ao seu lado quando Armando segurou minha mão.

— Deixa-a dormir amor. — olhei para ele chocada por me chamar de amor depois de anos sem ouvir essa palavra ligada a minha pessoa dessa forma tão carinhosa — vem, sei que está cansada, você apagou e acordei com ela chorou muito e para não te incomodar viemos pra cá e depois de muita conversa nossa princesa pegou no sono.

— Por que não me chamou? — questionei sendo arrastada para fora do quarto — Armando! — tentei objetar, mas fui ignorada enquanto fechava a porta.

— Tentamos, mas você apagou literalmente. — me senti mal por estar tão cansada — Ei! A gente entendeu que seu trabalho deve ser cansativo.

— Ontem passei muita roupa, foi isso, ainda estou com meus braços doloridos. — informei a verdade — Você tinha que ter me acordado Armando.

— Desculpa, agora ela está dormindo. Vamos, tenho que descansar e você também, terei que ir em casa pegar um terno para trabalhar bem cedo. — respirou fundo indo no banheiro de porta aberta (QUE NOJO) lavou as mãos e voltou — Não exite em me ligar se algo acontecer… — bebi um copo de água da jarra que tem ao lado da cama e voltei a me deitar.

— O que aconteceu para me empurrar daquele jeito? — perguntou se deitando ao meu lado. Meu estômago embrulhou só de ter que dividir a cama com esse homem — Teve um pesadelo? — foi tão natural na pergunta que acho que realmente estava dormindo.

— Não, só senti falta dela… fiquei preocupada e fui ver onde estava. — Informei parte da história e abracei meu travesseiro colocando ele entre a gente — Boa noite! — fechei meus olhos para tentar voltar a dormir, mas acho que será em vão.

“Sei que tudo está um caos, mas ele não vai se aproveitar disso para me agarrar… se soubesse o nojo que tomei da sua pessoa nem dividiria a cama comigo.”

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Depois do episódio de acordar com ele tão perto de mim, qualquer movimento no colchão abria meus olhos apavorada.

Passei o resto da noite em uma madorna desgraçada e a última vez que olhei as horas estava a beira das cinco, me certifiquei de que estava dormindo profundamente e me entreguei ao sono que pesava em minhas pálpebras.

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…ᘛ 06:00 AM ᘛ…

Despertei com uma boca em meu seio me sugando com urgência, meu coração martelou tão forte que usei toda minha força para empurrá-lo.

— O QUE? ARMANDO! — meu estômago embrulhou com nojo, jurei a mim mesma que nunca mais o deixaria tão perto de mim desse jeito. Respirei fundo para aquieta minha ânsia que foi maior e o som rompeu meia lábios agitando meu estômago e arrepios me subiam a pele — VOCÊ IA ME ESTUPRAR? — bradei a pergunta tentando alinhar minha mente.

— Não fala merda! Você me quer Lina, ainda me deseja, seu corpo responde ao meu toque. — confiante declarou — Estou te beijando faz muito tempo, vai dizer que estava dormindo?

Se aproximou e me afastei para manter uma distância segura.

— Está uma puta safada, que gemido foi esse? — perguntou com aquele sorriso nojento na cara.

— Vou dizer uma coisa e espero que entenda e coloque na sua cabeça letrada de homem Inteligente! — informei saindo de perto dele.

Dei passos calculados seguindo para a porta. Meu pânico é tanto que posso ouvir meus batimentos instáveis em meus ouvidos enquanto a adrenalina pulsava em minhas veias. Lágrimas nublam meus olhos enquanto temia os resultados de ser pego por ele caso o tirasse do sério! Caramba, a quem eu quero enganar? Ele vai me bater, mas é necessário esse desabafo.

Respirações irregulares deixaram meus lábios e senti um latejar em minhas têmporas sabendo que é a hora de deixar claro o quão nojento é para mim sentir suas mãos imundas no meu corpo.

— Sinto nojo de você, nossa última vez lembra o quão escroto foi? Me-me… — gaguejei sentindo o medo de tentar me silenciar. Hoje não! Ele vai ouvir a verdade — disse que nem para foder eu servia Armando! Isso foi há 3 anos e meio atrás! Naquela dia jurei para Deus que nunca mais seria seu depósito de porra seu nojento. — sua face mudou de confiante, para chocado — quando pedi o divórcio e aceitou, fiquei tão feliz que os 5 meses que passei fome não parecia tão ruim assim. Sabe o que aquietava meu estômago? — o silêncio caiu sobre nós — Saber que nunca mais teria que dividir a cama contigo.

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