LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 154

“Aprendi a colocar pontos finais quando uma vírgula não faz sentido.”

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…ᘛ ANGELINA ᘛ…

Fui para meu quarto e deitei sobre cama. — Vou trocar essa roupa de cama.

Fui até o armário e peguei um jogo novo de cobertas e com agilidade troquei, me deitei novamente sentindo o cheiro de roupa de cama limpa.

Mesmo me sentindo suja por ter suado muito durante a noite, fechei meus olhos tendo a certeza que fui abusada enquanto dormia. — tenho que dar um jeito nisso!

Custei a sair desse casamento e não voltarei para ele, prefiro a morte do que dormir com Armando novamente em minha cama.

Fechei meus olhos para conter minha frustração. Depois de um tempo finalmente me acalmei e estava cochilando quando a cama mexeu, olhei assustada, mas é a minha menina.

— Mãe… vamos lá embaixo comigo! Estou com fome. — pediu, me abraçando.

— Preciso tomar um banho para despertar. — a deixei na cama e fui para o banheiro.

Assim que fiquei nua notei que meu shot estava sujo como antes. Passei a mão na minha bunda e senti sua porra seca! — meus olhos lacrimejaram por ter certeza que fui abusada! — me enfiei de baixo da água e com desespero comecei a me lavar.

— Não acredito que fui tola a esse ponto! Não, não… meu Deus! — chorando murmurei baixinho — que nojo!

Me esfreguei tanto na minha região íntima que estar dolorido. Assim que consegui ficar em qualquer ponto sem chorar por ter sido violada tomei coragem de sair do banheiro. Quando voltei, Angélica estava com meu telefone na mão.

— Mãe, quem é aquele homem que te trouxe ontem? — perguntou sem olhar para mim.

— O irmão caçula do meu patrão, ele se chama Yan. — respondi colocando um shortinho jeans que entrou com facilidade — Mas um!

Comemorei mais em pensamento do que visivelmente, pois estou péssima com tudo que vem acontecendo.

— Mais um? Não entendi, tem quantos? — desferiu a pergunta, enquanto acaba com as vidas do meu joguinho da bolinha.

Revirei meus olhos, pois Angélica sempre perde todas as minhas moedas que levo semanas para juntar.

— Primeiro para de jogar Angélica! você é péssimo e perde todas as minhas moedas, meninas! — ela sorriu e me deixou um pouco melhor por vê-la mais descontraída — Segundo! Mais uma roupa que não entrava subiu e se fechou em meu corpo… terceira meu patrão tem dois irmãos o mais velho que nunca vi, e o caçula que veio aqui ontem.

— Parabéns! Mãe! — ficou de pé e me abraçou — estou orgulhosa de você.

Ouvir isso me deixou tão feliz que abracei seu corpo e dei pulinhos permitindo viver a felicidade.

— Obrigada! Só por isso pode jogar no meu telefone. — falei alisando seu rosto — vamos passar uma base nesse roxo?

— Sim, por favor. — coloquei uma blusa e fomos para frente do espelho.

Depois de todo o processo, consegui esconder bem o grande hematoma. Aproveitei e fiz suas sobrancelhas.

Tudo estava indo bem até sua curiosidade me deixar desconfortável.

— Mãe… porque brigou com o papai? Ouvir o que falou com ele. — sai do banheiro e segui para cozinha sem lhe dar uma resposta. Escutei seus passos atrás de mim — Pode parecer loucura, mas acho que o Sr. Armando ainda te ama.

— Se ama não me interessa! Seu pai me humilhou por anos e você também! Nessa casa era eu, por mim mesma e vocês dois a família feliz! Quando decidi sair desse casamento foi de vez! Seu pai pode se ajoelhar nos meus pés e pedir perdão que o nojo que criei por ele não vai sumir, nunca!

Olhei sua face chocada e resolvi questionar algo que está martelando em minha cabeça.

— Entende as leis como seu pai, não é? — perguntei pegando uma tigela no armário. Me disse que sim e decidi que vou compartilhar o porquê dos gritos em meu quarto — Estava dormindo e acordei com seu pai… Angélica ela abusou do meu corpo enquanto eu dormia! — informei pegando as frutas para fazer uma salada.

— Mãe! — respirou fundo e se aproximou — O que a senhora fará? Por favor, não coloque meu pai na cadeia!

— Deveria, mas nem sei se tem nome para isso.

— Tem, se chama ESTUPRO MARITAL, porém tem outras coisas que são necessárias para conseguir ir a jure. Por exemplo: Em sua definição o estupro marital ou estupro conjugal, só difere do crime de estupro devido ao grau de intimidade efetiva de quem o comete.

Parei para ouvir com atenção tudo que vai me dizer e se bem conheço minha filha não vai me contar tudo, conversarei com Yan depois.

— O estupro marital se configura quando ocorre infringência sexual contra um dos parceiros, mesmo dentro de um relacionamento. Fazer com que uma relação sexual aconteça por meio de ameaça ou violência são os casos mais clássicos hoje em dia, mais também pode ser considerado estupro marital forçar o sexo enquanto a vítima está inconsciente, seja dormindo, embriagada ou sob efeito de remédios.

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