LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 168

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…ᘛ ANGELINA ᘛ…

Voltei a focar na casa e uma hora depois a campainha tocou, achei estranho pelo porteiro não ter avisado que a Angélica estava lá embaixo e acho que liberou sua entrada para saber que é minha filha.

Como estava quase finalizando a arrumação pensei que talvez ela pudesse me ajudar. Corri para a porta e dei de cara com uma mulher loira com roupa de academia e o corpo todo suado, seus cabelos sujos estão presos em um coque bagunçado e sua sobrancelha que é feita de henna um lado está mais desbotado que o outro.

— Bom dia em que posso lhe ajudar? — fui educada, mas torci o nariz, pois julgo que passou perfume por cima do suor e o cheio não atingiu seu propósito.

— Vim me encontrar com o Yan! Ele mora aqui não é? —concordei, tentou passar e não deixei — fofinha serei a futura senhora dessa cobertura, deixe-me passar ou será demitida na primeira oportunidade.

— Não te conheço e tenho 100% de certeza que o Yan também não, com relação a ser a futura dona dessa cobertura é impossível, visto que ele é gay! — menti, de modo a afastar essa piranha desse andar.

— Não ligo que seja gay, posso muito bem usar a cinta, e com a minha companhia ele terá os homens mais lindos de Nova York! Anda fofinha, deixe-me passar! — tentou novamente e não deixei — Não está sabe da minha visita, pois meu Yan não gosta de dividir com a criadagem as coisinhas legais que praticamos em quatro paredes. — cobri meu nariz para o cheiro enjoativo de suor com perfume de flores — está maluca? Que insinuar que estou fedendo?

— Desculpa! Não entendi o que você falou? Seu odor me deixou zonza! O que dizia? — Vi suas narinas dilatarem de ódio — Aceita um conselho da fofinha aqui! Meu patrão não come carne de porco, ainda mais marinada do vinagre. Vai em casa tomar um banho e depois você volta, tá bom?

— Sua filha da puta… — fechei a porta em sua cara! Escutei um gritinho de fúria — ela me chamou de porca? Não acredito nisso!

Assim que o silêncio reinou pude afastar meu ouvido da porta.

— Fedida sem noção, se ela soubesse do que ele gosta de verdade não teria nem vindo aqui! — murmurei voltando aos meus afazeres.

Finalizei tudo e deixei as coisas do almoço pronto e nada da Angélica chegar… estava tomando um banho rápido quando o meu telefone tocou saí de toalha toda ensaboada para entender, pois tenho quase 100% de certeza que é ela.

— Mãe, acho que peguei o ônibus errado estou na ilha de Manhattan. Vou descer aqui, sabe me dizer se tem algum que saia daqui e passe aí perto.

Expliquei para ela como sair da ilha tendo a certeza que ela ficará para trás. Finalizei e vi inúmeras mensagem dela — Que garota burra! — Estava prestes a voltar para o banheiro quando Yan invadiu o quarto.

— Se essa toalha cair Nova York vai tremer com o sexo que faremos hoje! — como um predador, caminhou até mim, me encurralando contra a parede, suas mãos alisaram meus braços úmido e foram de encontro a minha nuca — Pelada? Digo, está totalmente nua por baixo dessa toalha?

— Água! — sorriu malicioso — Yan!

Congelei com sua mão repousando sobre meu joelho e lentamente começou a subir sentindo a junção que une as minhas pernas, suspirei profundamente quando senti a aproximação dos seus dedos subindo pela parte interna da minha coxa ficando a centímetros da minha vagina. Fechei meus olhos para receber o toque. Sua mão livre foi para meu pescoço e segurou com carinho.

Meus mamilos enrijeceram, senti minha cavidade latejava dolorosamente e pressionei minhas pernas o gesto me proporcionou senti ainda mais a sua mão entre elas.

Sua respiração quente e acelerada acariciaram os meus lábios e ficaram cada vez mais perto que pensei que fosse me beijar.

— Quer meu toque não quer? — segurei o ar em meus pulmões por conta da aproximação — me responde caralho! Quer ou não sentir meu toque?

— Si-sim… — estou tão ansiosa que acabei gaguejando a única palavra que pronunciei.

Sua mão apertou a parte interna da minha coxa centímetros da minha boceta que deu para sentir o seu dedo roçar próximo ao meu lábios vaginais e foi impossível não me umedecer, senti escorrer por perna abaixo e tenho certeza que ele também.

— Caralho! Você consegue me levar na beira do limite Angelina! Porque? Fala pra mim! — sussurrou quase me beijando — Porque usou sua palavra de segurança? — meus olhos lacrimejaram quando se afastou e quando os abri, já tinha ido.

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