Na impressão dele, quem tinge os tecidos são sempre os veteranos experimentes.
Ela, que é jovem demais, realmente pode cumprir essa tarefa?
É impossível ele a deixar praticar as técnicas com os tecidos que custam tanto!
Andreia parecia enxergar o pensamento do homem, fechou o computador e disse:
- Não se preocupa, presidente Raviel. Já que tenho coragem de pedir uma sala de tingidura, eu sei fazer a coloração com certeza. não é necessário eu brincar com isso.
Ouvindo as palavras dela, Raviel sorriu ligeiramente após fixar o olhar nela por um pouco:
- Assim que você disse de tal maneira, vou pedir Saymon para arranjar.
- Obrigada, presidente Raviel - Andreia ficou alegre e se curvou apressadamente.
Raviel ressaltou:
- Não fica tão contente por enquanto. Apesar da minha autorização para te arranjar uma sala de coloração, se houvesse tecidos sucateados, você precisaria fazer a indemnização de acordo com o preço original.
- Eu entendo! - Andreia não mudou de cara.
Se o tecido fosse danificado, deveria pagar mesmo.
Mas ela confiava na sua capacidade, que não aconteceria o sucateamento do tecido na tingidura.
- É bom que você entenda. Então... - antes de acabar a fala, o celular de Raviel tocou no bolso dele de repente.
Ele franziu as sobrancelhas levemente, engoliu as palavras restantes e deu uma olhada no celular.
Só com essa olhada, o rosto dele se tornou assombrado em um instante.
Ao ver isso, Andreia sabia que ela não deveria continuar ficando ali e pediu a saída.
Raviel sacudiu a mão e autorizou o pedido dela.
Após a despedida de Andreia, ele atendeu a chamada.
Porém, a pessoa do outro lado do telefone já começou seu longo discurso sem lhe dar tempo para falar:
- Ravi, o que você acha da minha sugestão levantada ontem à noite? É uma terra abençoada que raramente se encontra. Não terá mais se a perder.
Apareceu uma frieza nos lábios finos de Raviel:
- Meu tio, eu já disse que não ia concordar em mover o túmulo do avô. Eu também não acredito na chamada benção. Esqueça essa ideia!
- Que menino! Por que é tão teimoso? Mesmo que você não acredite em benção, eu acredito. O ocultista disse que nossa família iria avançar mais um passo adiante, contanto que o túmulo de seu avô fosse transferido para essa terra abençoada - disse Raimundo com insatisfação.
Raviel semicerrou os olhos com ameaça:
- Tio, não pensa que eu não estou ciente. Você só quer apropriar-se da terra onde fica o túmulo do avô.
Ouvindo isso, Raimundo foi pegado de surpresa. Depois, ele até desistiu do disfarce e zombou:
- Bem, já que você sabe, então eu deixo minhas palavras aqui: essa terra vai ser minha mesma!
Depois, Raimundo cortou a chamada diretamente.
Olhando a tela do celular, que já saltou para a interface principal, ficou terrivelmente gélido o ar ao lado de Raviel.
Nesse momento, Saymon empurrou a porta e entrou, com um documento na mão. Ele parecia ter algo para repassar, mas ao ver a expressão de Raviel, ele perguntou:
- O que está errado, presidente Raviel?
- Pegue o carro. Vou voltar à casa natal! - Raviel guardou o celular e ordenou.
Saymon cumpriu a ordem dele de imediato.
Em breve, Raviel estava no caminho ao solar.
Assistindo à paisagem retrocedida fora da janela, os olhos dele se encontravam sem brilho.
O tio de repente pretendia colocar a mão na terra de túmulo do avô, o que certamente contava com a intriga de Eduardo.
Só que ele não sabia para o quê o tio queria essa terra.
Enquanto ponderava, o carro parou. Saymon virou a cabeça e disse a Raviel:
- Presidente, chegamos!
Acabando de arrumar bem os pensamentos, Raviel desceu do carro e entrou na casa natal com o rosto escurecido.
Depois que ele resolveu a disputa com Raimundo e prestou luto ao avô, já eram nove da noite.
Saymon o acompanhou a voltar para a mansão, onde ele normalmente morava. Logo que entrou, ele sentiu um perfume forte e franziu a testa imediatamente.
- Ravi - com a volta de Raviel, Judite ficou exultante e avançou às pressas. - Opa, você bebeu?
Raviel caminhou um passo para o lado para a evitar. Ele perguntou em tom opressor:
- Por que é que você está aqui?
- Hoje é a data de falecimento do avô né? Eu receio que você fique triste, por isso vim te dar uma olhada. - Enquanto explicava, Judite estendeu a mão para pegar a pasta dele, como se fosse a dona de casa.
Com rosto indiferente, Raviel a evitou de novo e chamou:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mais do que paquera
Esse final não condiz muito com a estória, parece que está faltando páginas...
E Levi segue de otario na estória, Erika não tem responsabilidade afetiva nem por ela mesma vai ter por Levi?? E pra quer pelo amor essa gravidez nesse relacionamento?? Futura abominação o filho desses dois. Só sinto por Levi, pois parece uma boa pessoa....
Relacionamento muleta não dá certo, uma hora as muletas quebram 🤔...
Que a Erika é uma protagonista sem amor próprio já estava claro no decorrer da estória, mas fico me perguntando qual a intenção da autora com essa gravidez de um psicopata??? Uma Bia no futuro??? Não porquê se nascer com todo o genes do pai, será mil vezes pior que a Bia. Muito sem noção e totalmente desnecessária essa inclusão de gravidez para uma protagonista submissa a relacionamento abusivo. E ainda criou um otario para o felizes para sempre!! Isso é fazer o leitor de palhaço 🤡 🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡...
É muito surreal e depreciativo criar e desenvolver uma protagonista que toma decisões da forma que a Andreia está fazendo, É a mesma coisa de chamar as mulheres de burras e sem noção da realidade...
Já li livros com protagonistas burras, mas igual essa Andreia nunca. Por mais que faça parte do mistério do livro é até uma ofensa às leitoras esse enredo de uma personagem sem noção do perigo para ela e para os filhos se colocando nas mãos de um louco....
Meu Jesus, me desculpe a autora mas a Andréia é muito negligente como mãe. Como deixar duas crianças de menos de 05 anos sozinhas??? E isso está ocorrendo desde o início do livro Ela ainda queria ficar no hospital deixando as crianças com fome Que mãe é essa em!...
O livro parece interessante mas os desencontros está ficando cansativo...