Raviel abriu os olhos de ímpeto. Com um brilho afiado passando pelos olhos, ele se levantou do chão.
Depois de enxergar a pessoa na sua frente, que era Andreia, ele afrouxou toda a vigilância:
- É você.
- Sim, sou eu - Andreia o apoiou a levantar-se. - Presidente Raviel, porque é que você ficou bêbado aqui?
Havia dois apartamentos nesse piso, um deles era a casa dela e das duas crianças e o outro estava desocupado.
Se ela não mantivesse acordada, provavelmente ele iria ficar lá deitado por uma noite inteira.
- Eu moro aqui - Raviel respondeu em voz rouca e sacudiu a cabeça tonta.
Andreia ficou confusa por um momento:
- Mora aqui? Somos vizinhos?
Ela apontou a porta à esquerda por ter incerteza.
Raviel disse sim e lhe entregou um cartão magnético:
- Por gentileza. Eu estou com a cabeça pesada.
- OK. - Reprimindo a surpresa no coração, Andreia recebeu o cartão apressadamente.
A porta se abriu pelo cartão.
Ligou-se a iluminação de todo o apartamento.
Andreia apoiou Raviel para entrar, deixou-o no sofá e deu uma olhada pela moradia dele.
O apartamento era bem maior do que o dela, mas muito simples também. Além dos móveis e eletrodomésticos básicos, não havia mais nada e dava uma sensação deserta.
- Presidente Raviel, você comprou esse apartamento há pouco? - Andreia encolheu o olhar e perguntou.
- Não - Raviel esfregou as têmporas. - Há muito tempo que eu o comprei, só que ainda não o usei.
- E porque é que veio morar aqui esta noite? - Andreia se viu curiosa.
Raviel pausou o movimento da mão e abaixou as pálpebras, escondendo a escuridão nos olhos.
Referente a essa pergunta que ela levantou, ele também não sabia dizer o porquê, na verdade. Ele tinha muitos imóveis e podia morar em qualquer um deles.
Porém, quando ele tomou a decisão, de repente apareceram os rostos dela e dos filhos na mente dele. A seguir, ele mudou a direção e veio para aqui.
Ao ver a hesitação de Raviel, Andreia achava que não deveria fazer essa pergunta. Ela tossiu levemente e desviou o tópico:
- Humm... Presidente Raviel, vou fazer uma bebida para lhe tirar a embriaguez.
Depois, ela saiu do apartamento dele.
No entanto, quando ela retornou com a bebida, Raviel já tinha adormecido encostado no sofá.
Parecia que não precisava mais dessa bebida!
Andreia abaixou a cabeça fixando o olhar na bebida na mão. Em seguida, ela colocou a bebida na mesa e pegou um cobertor no quarto para Raviel, prestes a voltar e descansar.
Porém, a mão dela foi agarrada no momento em que se virou.
Andreia achava que Raviel acordou e virou a cabeça de imediato, mas descobriu que não. Ele deveria ter sonhado com algo, por isso que segurou a mão dela.
- Presidente Raviel, poderia largar minha mão? - Andreia curvou a cintura e disse em voz leve aos ouvidos dele.
Mas Raviel não tinha nenhuma reação, em vez de acordar imediatamente como fez há pouco.
Sem jeito, Andreia tinha que separar a mão de Raviel para se livrar.
Infelizmente, quanto mais força ela usou, mais fortemente Raviel a agarrou.
Por fim, Andreia desistiu. Ela olhou para o homem deitado no sofá com dor de cabeça.
Então, não pretende deixá-la voltar?
De repente, o celular tocou no bolso.
Andreia tomou um longo fôlego e prestou uma olhada no celular. Ao ver o identificador da chamada, ela sorriu:
- Mãe.
- Andy, você já dormiu? - veio uma suave voz feminina de idade média do telefone.
Andreia disparou um olhar reclamante a Raviel:
- Ainda não.
Segurada por ele, ela nem podia voltar para casa, já não para falar de dormir.
- É bom que ainda não dormiu. Tenho medo de te acordar. - Virgínia fez uma risada.
Andreia se sentou ao lado de Raviel:
- Mãe, por que me ligou tão tarde?
- Nada especial. Só quero te dizer que eu vou voltar para o país no mês que vem para prestar luto aos seus avôs - respondeu Virgínia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mais do que paquera
Esse final não condiz muito com a estória, parece que está faltando páginas...
E Levi segue de otario na estória, Erika não tem responsabilidade afetiva nem por ela mesma vai ter por Levi?? E pra quer pelo amor essa gravidez nesse relacionamento?? Futura abominação o filho desses dois. Só sinto por Levi, pois parece uma boa pessoa....
Relacionamento muleta não dá certo, uma hora as muletas quebram 🤔...
Que a Erika é uma protagonista sem amor próprio já estava claro no decorrer da estória, mas fico me perguntando qual a intenção da autora com essa gravidez de um psicopata??? Uma Bia no futuro??? Não porquê se nascer com todo o genes do pai, será mil vezes pior que a Bia. Muito sem noção e totalmente desnecessária essa inclusão de gravidez para uma protagonista submissa a relacionamento abusivo. E ainda criou um otario para o felizes para sempre!! Isso é fazer o leitor de palhaço 🤡 🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡...
É muito surreal e depreciativo criar e desenvolver uma protagonista que toma decisões da forma que a Andreia está fazendo, É a mesma coisa de chamar as mulheres de burras e sem noção da realidade...
Já li livros com protagonistas burras, mas igual essa Andreia nunca. Por mais que faça parte do mistério do livro é até uma ofensa às leitoras esse enredo de uma personagem sem noção do perigo para ela e para os filhos se colocando nas mãos de um louco....
Meu Jesus, me desculpe a autora mas a Andréia é muito negligente como mãe. Como deixar duas crianças de menos de 05 anos sozinhas??? E isso está ocorrendo desde o início do livro Ela ainda queria ficar no hospital deixando as crianças com fome Que mãe é essa em!...
O livro parece interessante mas os desencontros está ficando cansativo...