Mesmo com tontura, Carley ainda estava consciente e sabia que deveria trancar a porta para descansar. No entanto, Nick a impediu.
"O que você está fazendo?"
A médica falou tão baixo que apenas alguém que estivesse ao seu lado conseguiria ouvi-la. Ela empurrou Nick, dizendo com muita dificuldade.
"Saia daqui."
No entanto, assim que ela terminou de falar, em vez de sair, Nick fechou a porta e os trancou dentro da sala.
Carley esfregou as têmporas com força com uma das mãos, em pânico, mas quando encarou o estagíario, viu-o totalmente desfocado, e o teto começou a girar.
Por isso Nick a puxou para si, ao perceber que ela estava prestes a perder o equilíbrio.
"Mestre, estou preocupado de te deixar sozinha aqui. Vou te ajudar a deitar."
Carley tentou se desvencilhar, mas estava sem forças.
E ela já estava quase dormindo quando foi colocada na cama. A médica semiabriu os olhos e apontou para a porta trancada, pronunciando duas palavras com dificuldade.
"Saia... saia!"
Nick sorriu diante do rosto corado e se sentou ao lado dela, acariciando o seu rosto.
"Mestre, você é realmente encantadora. Não é de admirar que até mesmo o meu primo te queira. Mas ele não é o homem certo para você. Fique comigo!"
Carley tinha baixa tolerância a bebidas, então a geleia com alta concentração de álcool aliada ao remédio para dormir que havia sido colocado no leite por Nick, fizeram-na ter uma forte reação.
O estagiário estendeu a mão para ela um pouco hesitante, nem parecia o rapaz com o comportamento macabro de sempre.
Afinal, não fora sem razão que Sally o escolhera para enganar Carley. E ele sabia que se se acovardasse bem naquele momento, seria considerado uma piada.
Depois de pensar um pouco, ele decidiu desabotoar a blusa da dra. Chambers, mas ficou um pouco enojado ao ver uma marca proeminente no peito dela, e pensamentos vingativos o fizeram seguir adiante.
Enquanto isso, o sr. Hardwick estava na Mansão Redforest.
Naquele dia, Carley estava de plantão, e Lance planejara visitá-la, mas o que acontecera de manhã o deixara muito infeliz, e ele ainda estava com raiva.
Carley ainda não havia se desculpado, e por isso ele estava frustrado e irritado. O silêncio dela não era uma admissão tácita de culpa?
Ele viu o telefone na mesa acendendo e correu até o aparelho, pensando que havia recebido uma mensagem de Carley, devido à hora.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai
Não tem mas atualização?...