Ao ouvir o murmúrio, Lance não conseguiu mais reprimir a raiva e arrombou a porta com um chute forte.
E o barulho alto acordou Carley, que ainda estava inconsciente.
Até Aaren, que estava longe e no andar de baixo, tremeu ao ouvir a voz dele.
"Aaren, vamos subir?"
O assistente acenou com a mão. "Não. O sr. Hardwick nos mandou ficar aqui. E subir numa hora dessas é, sem dúvida, brincar com a morte."
O sr. Hardwick parecia estar realmente zangado para agir daquele jeito.
Carley abriu os olhos em transe, mas recuperou a razão ao encontrar o olhar assassino de Lance na porta.
Ela se assustou ao ser deparar com as próprias roupas desarrumadas e uma grande mão no seu peito. Então olhou para o lado e viu Nick, afastando-se em pânico.
"O que... o que está acontecendo? Por que você está aqui, Nick?"
Lance interveio antes que o rapaz pudesse responder. "Carley, então era disso que você estava falando de manhã quando disse que, diante do impulso, qualquer um serviria?"
A raiva e o sarcasmo deixaram Carley desconfortável, já que ela ainda não sabia o que estava acontecendo.
Ela só se lembrava de ter se sentido um pouco tonta, e de Nick tê-la ajudado a chegar na sala para descansar. Fora isso, nada lhe vinha à mente.
A médica se esforçou para ordenar os pensamentos, tentando descobrir o que havia acontecido.
Nick então falou. "Mestre, não tenha medo dele, eu me responsabilizarei pelo o que aconteceu aqui. De agora em diante, você é minha."
"Cale a boca!"
Carley foi tão severa com o rapaz, que o deixou momentaneamente atordoado. Ela nunca havia falado com ele daquela forma.
A dra. Chambers se virou e caminhou até Lance, gesticulando com as mãos e tentando se explicar, sem pensar nas consequências.
"Sr. Hardwick, não é o que você está pensando. Eu apenas fiquei tonta e acabei adormecendo. Eu não... Ah!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai