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Me aceite, querida Luna! romance Capítulo 9

Era tarde demais para fugir. Eu olhei para as monstruosidades que se aproximavam e o primeiro parou bem na minha frente. As portas se abriram e eu fui atingida pelo cheiro familiar do Rick.

"Alice! Graças a Deus você está bem", Rick disse, me pressionando contra seu peito em um abraço aliviado. Em pouco tempo, eu estava sentada no carro ao lado dele.

"O que aconteceu?", Rick perguntou, suavemente.

Eu nem sabia por onde começar. Contei tudo sobre como fui drogada e sequestrada pelos renegados e como Lucian Blake me resgatou.

A expressão de Rick ficou séria. Dava pra ver que ele estava furioso. Meu único irmão era oito anos mais velho que eu. Ele tinha apenas 17 anos quando nosso pai faleceu naquela luta entre lobisomens. Quando eu era criança, ele costumava se ausentar para vários treinamentos, escola e outras coisas. Passei a maior parte do tempo com Emma e Bobby, que tinham mais ou menos a minha idade.

Depois de assumir a matilha, ele não teve um minuto de descanso. Devido à nossa diferença de idade e ao fato de eu ter sido mandada embora, não tivemos a oportunidade de passar muito tempo juntos. Não éramos muito próximos, mas ele se importava de verdade comigo. Ele sempre apoiou todas as minhas decisões, fosse sobre ficar em Londres ou ficar noiva de Matthew. Ele nunca se opôs a nada.

Eu funguei. Não poderia contar que o inimigo que ele tanto odiava era meu companheiro.

"Lucian Blake me resgatou", eu disse baixinho.

"O quê?" tanto Beta Thomas quanto Bobby, que estavam sentados na frente, pularam de surpresa quando falei aquele nome. Minha loba estava arrasada e lágrimas escorriam dos meus olhos involuntariamente. Eu não tinha ideia de como parar.

"Não sei como ele me encontrou, mas ele não foi cruel, Rick... se ele não tivesse chegado, aqueles renegados teriam...", eu comecei a chorar.

"Minha irmãzinha, sinto muito que tenha passado por isso", Rick parecia miserável.

Thomas, que era mais velho e sábio, queria fazer mais perguntas, mas Rick o impediu.

"Ela está muito angustiada e fraca, vamos deixar as perguntas para mais tarde. Agora é melhor ela descansar", Rick comandou e, francamente, fiquei grata. Eu não queria falar sobre aquilo. Também não queria preocupá-lo com a conversa entre os renegados. Alguém me queria morta e eu queria saber por quê.

Minha vida virou de cabeça pra baixo por causa daquele Adônis de olhos verdes.

Acordei ao sentir que estava sendo levantada do carro. Já tínhamos chegado em casa e Rick estava me levando para dentro. Eu podia ouvir Linda e vários outros conversando ao meu redor, mas fingi dormir. Não estava com energia para narrar minha provação.

Assim que cheguei no quarto, fui tomar um banho. Tentei lavar o toque de Lucian, seu cheiro e se possível, as memórias. Chorei sem motivo. Eu estava chorando sem parar desde que fugi. Rezei para não ter que explicar nada a ninguém tão cedo.

Depois do banho, vesti uma calça de moletom limpa e uma camiseta. Alguém levou uma bandeja com vários tipos de sanduíches. Meu estômago roncou e de repente percebi que estava faminta. A sensação de estar saciada depois de tantas horas sem comer foi maravilhosa. Me enrolei na cama e enxuguei uma lágrima teimosa. Não aguentava mais chorar. Finalmente, o cansaço tomou conta de mim e peguei no sono.

Quando acordei, muitas horas depois, o sol entrava pelas janelas e eu me sentia melhor. Me perguntei o que Lucian estaria fazendo. Ele deve estar preocupado comigo. Balancei a cabeça para afastar aqueles pensamentos e peguei meu laptop.

Tinha e-mail de Mark dizendo que não conseguiu entrar em contato comigo e estava preocupado. Respondi que perdi o telefone e ligaria para ele assim que conseguisse um novo. Graças a Deus ele não era carente e não esperava que eu ligasse todos os dias.

Eu estava respondendo a alguns e-mails de trabalho quando ouvi uma batida na porta e Emma entrou, chorosa.

"Sinto muito, Alice", ela se sentou na cama e me olhou, triste.

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