Felizmente, Lisa pegou o celular da minha mão.
Olhando para a sequência de números "9" na tela, ela adivinhou imediatamente de quem se tratava. "Patrick?"
Eu assenti com a cabeça silenciosamente.
O celular continuou tocando.
Vendo que eu não pretendia atender a ligação, Lisa disse, sem rodeios: "Vou atender para você". Em seguida, ela pressionou o botão.
Ao ver que ela ia mesmo atender a ligação, fiquei com tanto medo que imediatamente peguei o telefone dela e o levei à minha orelha. Então eu disse, com a voz trêmula: "Alô".
"Onde você está?"
A voz impaciente do homem logo surgiu do outro lado da linha.
Com um arrepio no espinha, olhei para Lisa e disse: "Estou no apartamento da… da minha amiga".
"Quero você em casa em uma hora."
Depois de dizer isso, Patrick desligou o telefone, sem nem me dar a chance de refutar.
Suas palavras eram como uma ordem imperial. Embora Lisa continuasse me dizendo que eu não precisava fazer o que ele queria, eu não tive coragem de desobedecê-lo. No final, ela me ajudou a fazer uma maquiagem muito sedutora, enquanto me instruía sobre algumas coisas.
Quando bati à porta da casa de Patrick, faltava um minuto para acabar o prazo que ele me dera.
Ele abriu a porta, olhou para o relógio e disse: "Você fez de propósito?".
"O quê?", eu perguntei, fitando-o com meus olhos grandes, como se não entendesse.
Ele me encarou de volta. E o espanto em sua expressão não poderia ser mais óbvio. Mas, sem demora, ele se virou, apontou para uma pasta que estava em cima da mesa e disse: "Assine aquilo".
"O que é isso?", eu perguntei, enquanto me aproximava e tirava o documento de dentro da pasta.
Junto com a papelada, havia um cartão de crédito.
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