Meu Amor É Um CEO Bilionário romance Capítulo 57

João Gonzalez

Decidi fazer algumas compras no supermercado, enquanto caminhava com o carrinho de compras, pelos corredores, uma movimentação estranha, chamou bastante atenção. Não só dos meus seguranças, como de todos que estavam presentes. Para a minha surpresa, não demorou para que ouvíssemos tiros. O que me fez me abaixar, tentando me proteger. Pensei que fosse um assalto, porém, não era isso.

Foi quando eu vi o meu tio Juliano, se aproximando que o meu corpo inteiro estremeceu. Ele estava no Brasil e diante de mim, talvez aquele fosse meu fim: ele estava apontando uma arma de fogo na minha direção. Engoli seco. Somente conseguia pensar na minha esposa e no meu filho.

— Dessa vez, você não escapará, querido, sobrinho, tudo que você me fez passar até agora tem que acabar hoje! Eu não aguento mais ficar na situação que estou, a culpa disso tudo, é sua! — esbravejou, apontando a arma de fogo contra minha cabeça. Nunca senti tanto medo como naquele momento. Qualquer coisa que eu dissesse poderia piorar ainda mais a situação.

— Não faça nenhuma besteira, não é porque estamos no Brasil, que o senhor conseguirá fugir. Serei pai e não quero que meu filho cresça sem mim. Por favor, não cometa esse ato de loucura que o senhor tanto quer! — implorei pela minha vida, era o que eu conseguia fazer, mesmo que ele não tivesse pena de mim, não custava nada tentar. Não era possível que nele só existisse o lado ruim.

— Agora você me implora pela sua vida? Por essa não esperava, estou surpreso, mas nem que você chorasse, me pedindo para poupar sua vida faria isso. Você e o seu irmão precisa morrer...

Naquele instante fechei os meus olhos com força. Se era o meu fim, não queria ter aquele rosto gravado na minha memória, o do meu assassino, no entanto, um tiro foi disparado, mas eu não senti dor. Foi quando abri os olhos que vi meu tio correndo, segurando um dos braços, aquele tiro havia sido para ele.

Ele tentou fugir, porém, foi em vão. Após meses me escondendo dele e sentindo medo, fiquei aliviado ao vê-lo capturado por um dos meus seguranças. A polícia havia sido acionada e chegaram ao local e tomaram as providências devidas. Pedi a extradição do meu tio para o México porque ele tinha que pagar pelos seus crimes. Senti-me sortudo por concordarem comigo tão rapidamente.

Quando cheguei em casa com a notícia que nossa batalha tinha finalmente chegado ao fim, foi um momento de muita comemoração. Meu irmão Samuel quis ir até à delegacia onde o nosso tio estava preso temporariamente, contudo, não era hora ainda deles se encontrarem.

— Você vai vê-lo, mas será no tribunal. Ele será extraditado para o México e todos nós vamos viajar para comparecer a essa audiência. Preciso ligar para nossa prima Yolanda e dizer que o seu pai foi capturado, e que estamos voltando para o México todos nós! — comentei. Quais seriam os próximos passos? A condenação dele!

Minha relação com a minha prima estava ótima, ela tinha deixado no passado tudo o que ela fez para ficar comigo. Entendeu que não era para sermos um casal e sim apenas primos.

— João, espero que ele admita o que fez em relação ao assassinato dos nossos pais e da nossa tia Teresa. Estou ansioso para que ele pague uma ótima sentença. Ele quase conseguiu nos destruir, mas agora pagará com juros todos os seus crimes! — meu irmão disse me dando um tapinha camarada nas costas. Eu também estava ansioso, esperando pelo mesmo. Que a sentença do nosso tio fosse bem longa.

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