Luíza
É curiosa a forma como as coisas começaram a se desenrolar depois que nos abrimos com a psicóloga, depois que nós caímos em nós mesmos entendendo que já sabíamos o que nos faria prosseguir em busca de um futuro agora alternativo, estava na nossa cara e já estávamos até fazendo, que é justamente fazer do nosso amor a nossa força para superar, sem dependências. A um mês atrás apesar de estar me sentindo melhor do que quando fomos para a casa de campo, ainda me sentia incerta de como tudo seria, se as rotinas poderiam voltar a ser como era antes de tudo, se conseguiríamos ser quem éramos e a resposta para essas perguntas é que não, não somos mais os mesmos de antes, nós somos melhores. Aquele ditado bem brasileiro que diz que “a dor ajuda a parir” nunca fez tanto sentido para mim como faz hoje, pois foi exatamente isso que aconteceu com a gente, a dor nos ajudou a evoluir como indivíduos e como casal, a dor nos uniu como casal, nos aproximou ainda mais da família, nos fez ver muitas coisas de maneira diferente. Não somos um casal perfeito, as vezes discutimos por besteira, mas na maioria das vezes conseguimos resolver nossas diferenças com uma conversa franca, algo que foi nossa base desde o primeiro instante e segue sendo e vai ser até o fim, porque se tem algo que me deixa orgulhosa do Lucca, é saber que ele não esconde nada de mim, que quando ele tem receio de algo, ele me conta, quando ele está preocupado com algo, ele me conta, até quando ele quer uma opinião sobre alguma coisa relacionada a empresa, ele fala comigo, pergunta o que acho, mostra que minha opinião sempre será bem-vinda. O Lucca me faz sentir a pessoas mais amada e especial que existe no universo.
—Vamos ver os quartos, você tem alguma ideia sobre o que cada um vai ser? — A casa tem muitos quartos, talvez seja exagero, mas o Lucca me convenceu quando falou da família que é grande e do futuro que não sabemos como vai ser com os filhos e tudo mais.
—Vamos lá, Loirinho! — Subimos as grandes escadas da casa seguindo para o primeiro corredor de quartos — esse aqui penso em ser o corredor dos quartos de hospedes porque é mais longe do nosso.
—Nosso quarto já está com isolamento, eu disse a você que faria isso Luíza — ele disse mesmo, mas não botei fé não.
—Certo, mas mesmo assim... prefiro que os quartos perto dos nossos sejam os quartos destinados aos nossos filhos ou filho e aquela grande sala que usavam como mais uma sala de televisão, pode ser o quarto de jogos, você monta como quiser, vou gostar de ser surpresa — falo tudo que pensado em quanto ele parece tentar imaginar tudo que fui dissertando.
—Gosto dessas ideias! Acho uma boa os quartos que ficam no corredor de onde o nosso vai ficar serem destinados para nossa prole — abro um sorriso largo quando ele diz isso — e pensando agora, o isolamento não foi uma boa ideia, se eles chorarem não vamos ouvir nunca! — Gargalho alto com a sua preocupação. Coitadinho, precisa aprender mais sobre bebês — Porque está rindo tanto Baby? Estou falando uma coisa séria, talvez tenhamos que pedir que o isolamento seja retirado!
—Loirinho, respira tudo bem? — Falo parando de rir aos poucos — já ouviu falar numa coisa chamada babá eletrônica? — Ele abre e fecha a boca e faz uma cara feia.
—Claro que já não é Luíza, mas não lembrei que tem essas coisas — ele fala dando de ombros.
—Pois se um dia quiser mesmo encher essa casa com a sua, como é que você disse agora a pouco? — Finjo estar pensando — ah, sim, prole! Trate de começar a aprender mais sobre o mundo dos bebês, das crianças. Vou adorar te ver aprendendo e aprender o que eu não sei, porque logicamente que não sei de tudo, não mesmo — falo abraçando ele.
—Preciso mesmo começar a entender dessas coisas, eu sei muito pouco e nem sei dizer como que sei — ele fala confuso — não esquece que amanhã o Mike vai com a Jess e o Liam jantar lá em casa!
—Sim, já havia me esquecido! O que você quer fazer? — Ele sorri para mim.
—Nada de ir para a cozinha, vamos pedir num restaurante, você pode escolher o menu e eu escolho o vinho — esse homem parece que sempre pensa em tudo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...