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Meu CEO Dominador romance Capítulo 107

Luíza

Apaguei todas as luzes deixando apenas um abajur de canto aceso para deixar um clima mais sensual, liguei o aparelho de som que tem na sala na música, Crazy in Love – Beyoncé — muito clichê, mas essa era a ideia — deixei tocando no modo repeat, me sentei na poltrona que fica de frente para quem entra na sala com as pernas meio abertas, assim que escutasse o barulho da porta era hora de começar a brincadeira e foi exatamente isso que eu fiz. Quando ouvi a porta bater, escutei ele me chamando por ter achado estranho o silencio, tudo escuro e uma música tocando baixo pelo apartamento, não respondi esperando ele aparecer com minhas mãos já passeando por meu corpo fingindo não ter escutado nada — essa é uma das coisa que descobri que um voyeur gosta, tipo espiar, assistir alguém que não sabe que no caso finge não saber que está sendo assistido — não demorou tanto para que os passos firmes se aproximassem da sala e logo depois o palavrão em italiano ecoasse pelo ambiente “ Cagna che há partorito!”, foi exatamente isso que ele falou assim que me viu, mas me mantive firme no papel, mordia os lábios pintados de vermelho, me remexia na poltrona tocando meu corpo e depois para ser o toque final, comecei a chamar por ele, foi o fim, na verdade o começo, porque daí para frente já não havia mais controle nas minhas mãos, era ele quem mandava em tudo que estava acontecendo. Fiquei me masturbando, tocando meu corpo de forma lenta em quanto ele me assistiu quieto ao mesmo tempo que ficava como veio ao mundo, de vez em quando eu o espiava para ver como ele estava reagindo e foi como me lembrava, fiquei feliz em saber que ele não havia perdido o interesse por mim e ele mostrou isso até o dia amanhecer, não ligou se tinha trabalho no outro dia ou não, parecia que ele estava só esperando meu sinal verde. Depois desse dia, ele me contou que estava subindo pelas paredes mas queria me dar espaço, queria que eu me sentisse a vontade e não sabia o que fazer para demonstrar que o interesse não havia sumido sem ser tão indiscreto, então no final das contas nós conversamos e ficou tudo mais do que bem. Nossa vida sexual voltou à ativa com tudo!

Agora estou aqui quase correndo doida por Nova York, porque um casamento dá trabalho demais para ser organizado — e olhe que não sou eu quem está organizando, mas sou eu quem tem que dizer o que quer ou não e hoje está sendo esse dia.

—Amor pelo amor de Deus me ajuda, come esses docinhos comigo para que elas possam fazer tudo sem nós dois e eu me preocupe apenas com o meu vestido — falo suplicando ao Lucca, que está rindo da minha agonia. Não nasci para essas coisas gente, sinto muito. Ainda bem que tenho as mulheres Bianchis para isso, porque a Emma também não gosta e fugiu logo.

—Tudo bem — ele fala e começa a pegar um de cada espaço separado da mesa, os come parecendo aprovar e deixa em um lugar separado me fazendo franzir o cenho — esses doces, o bolo pode ser o segundo que tem ganache de chocolate já que é o doce preferido da Luíza, a comida já foi resolvida, rosas bordô, tem que ter, arco de flores na porta, lugar coberto para cerimonia, luzes e um toque rústico para combinar com o lugar — ele vai falando tudo e eu fico de boca aberta, definitivamente ele parece a noiva e eu o noivo.

—Ótimo, estão liberados! — Minha sogra responde feliz da vida.

—Semana que vem vou ver meu vestido e o das madrinhas, então Elisa, você tem que ir também! — Falo antes de sairmos — eu aviso tudo certinho no grupo.

—Tudo bem cunhadinha! — Ela diz empolgada, a mulher ama casamentos, se brincar está até mais empolgada do que eu.

Lucca segura minha mão me guiando para fora da mansão de seus pais voltando a rir de mim.

—Você realmente não gosta dessa parte da organização mão é? — Ele pergunta abrindo a porta do carro para que eu entre.

—Na verdade eu não tenho jeito para isso, fico confusa demais, principalmente no que diz respeito a comida, você sabe que eu amor comer — falo fazendo um bico que ele desmancha rapidinho com um beijo rápido.

—Ah se sei Baby, você come por nós dois. Nunca viu entender como uma pessoa magrinha desse jeito, com tudo no devido lugar come tanto e tanta besteira como você — faço careta para ele dando de ombros.

—Você tem razão! Quando estiver mobiliada vai ficar ainda melhor, quem sabe futuramente aquele gramado enorme que temos na área da piscina não tenha um playground? — Fala chegando mais perto de mim antes de subirmos para o andar de cima.

—Não existe essa “quem sabe”, vai ter! Até eu vou brincar nesse parquinho — digo o fazendo rir e de repente ele fica sério.

—Tem algo que eu nunca te contei, na verdade não contei a ninguém mas acho que agora você pode gostar de saber — ele fala me fazendo ficar um pouco apreensiva, ele não é de esconder as coisas de mim — quando você estava no hospital, eu não dormia direito você sabe disso, mas na primeira noite depois que te visitei a primeira na UTI, consegui dar um cochilo bem longo e vi nosso filho, quer dizer vi vocês dois e falando agora de playground, me fez lembrar — ele me olha vendo que presto muita atenção do que diz agora — ele se parecia muito comigo, tinha meus cabelos, era bem loirinho mesmo mas os olhos eram seus, iguaizinhos aos seus. Vocês brincavam num jardim como este — ele aponta para o gramado enorme que tem na área da piscina — ele gargalhava muito com você correndo atrás dele. Acho que ele teria seu jeito, mas seria minha cópia fiel, tirando os olhos é claro. Ele era muito lindo e quando por ventura eu penso no que aconteceu, imagino ele assim — o abraço forte quando ele termina de falar.

—Essa foi a coisa mais linda que me disse hoje, mais até do que o eu te amo que me disse pela manhã depois do sexo matinal — falo com lágrimas nos olhos — obrigada por dividir isso comigo, agora também imaginarei ele assim quando vier a minha mente — falo realmente muito agradecida por ter um rostinho claro do meu filho agora na minha mente.

—Não contei antes por tudo estar muito recente, claro, mas também porque ficou num lugar tão bem guardado na minha mente, que eu esqueci por um tempo do sonho apesar de ter o rosto dele muito claro na cabeça, aí agora falando sobre você brincar no futuro com nossos filhos, parece que destravou a caixinha onde essa memória estava guardada — ele fala franzindo um pouco o cenho.

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