Meu CEO Dominador romance Capítulo 110

Luíza

Começamos a comer curtindo apenas a presença um do outro, assim que acabamos ele me deu uma lista com nomes de restaurantes para todos os gostos e adivinhem o que eu escolhi, se você pensou em restaurante italiano, parabéns porque foi exatamente essa a minha escolha, depois disso foi muito fácil escolher o que comeremos, escolhi um Ravióli de Carne ao molho tradicional italiano, Tiramisu e Sorvete de Chocolate — claro que não teríamos apenas uma opção de sobremesa — como sobremesas. O Lucca sorri da minha cara de criança por saber que mais tarde vou me empanturrar de doce, porque é exatamente o que eu vou fazer, o que posso fazer se é meu vício? Resolvido o menu do nosso jantar, me levanto puxando ele comigo para colocamos as coisas que sujamos na lava louça para em seguida buscar pelo aparelho de jantar que nunca usamos mas sei que tem aqui para ocasiões especiais — devo admitir que estou ansiosa para conhecer esse casal, porque eles são as únicas pessoas da vida social do Lucca que fazem parte do mundo BDSM — saiu abrindo os armários da cozinha sob o olhar atento dele em mim que aparentemente nem sabe que existe essa tal louça diferente aqui na cobertura.

—Achei! — Falo animada por não ter sido coisa da minha cabeça. Porque quando vim morar aqui, comecei a fuçar todos os lugares possíveis para me familiarizar mais com tudo e lembro que tinha visto algo assim — Sabia que já tinha visto.

—O que é que você estava procurando, posso saber agora ou ainda vai ter mais um pouco de suspense? — O Loiro pergunta encostado na grande ilha da cozinha me olhando com a sobrancelha arqueada quando me viro para olha-lo.

—Essas louças que você vai me ajudar a tirar daí para pormos para lavar, depois vamos secar para usa-las no jantar de hoje. Quero fazer uma mesa mais especial e acho que essa louça com detalhes dourados vão servir super bem — ele franze o cenho olhando de mim para o armário algumas vezes.

—Desde quando tem louça diferente aqui? Nunca vi elas durante todo o tempo que morro sozinho — é, ele realmente não sabia e nem poderia, ele não fica muito na cozinha... a não ser que eu esteja cozinhando, aí sim ele não só fica no recinto como também fica me atiçando a cada segundo, tentando me distrair.

—Acho que desde sempre, mas como você não frequenta tanto assim a cozinha ao ponto de ver o que tem nos armários, você nunca viu elas aqui — Explico simples começando a tirar as que consigo — vem cá Loirinho, tira as que estão mais atrás, elas eu não consigo alcançar.

—Espero ganhar alguma coisa depois desse jantar, porque antes já sei que não tem chance. Você está muito empenhada em fazer esse jantar ser importante — ele diz como se não fosse algo que merecesse essa preocupação toda.

—Claro que merece Lucca! Vou conhecer seus únicos amigos que vivenciam o BDSM, não da forma que nós dois vivenciamos, mas do jeito que você já me explicou algumas vezes e do jeito que já li — ele sabe que desde que fui sendo inserida nesse novo contexto que comecei a buscar informações sobre.

—Você verá um casal comum Baby, mas também perceberá que a Jess mantém sempre a submissão em relação ao Mike. Não espere vê-la ajoelhada ou coisa do tipo, esse jantar é algo social, ela vai agir de maneira comum salvo as regras que deve seguir porque eles vivem a doutrina que há dentro do BDSM, totalmente diferente de nós dois — aceno com a cabeça, já imaginava que seria assim.

—Estou ansiosa para conhecer o seu afilhado — realmente, desde que soube que perdi o bebê meu encantamento por crianças aumentou — como ele é? — Lucca sorri amoroso terminando de tirar as louças que pedi.

—Não vou dizer como ele é, quero que veja você mesma — ele vem até mim se abaixando para inspirar o cheiro do meu pescoço.

—Não, não tenho, porém já imagino o que quero falar... o problema nisso tudo vai ser me manter firme, sem me emocionar — falo a verdade.

—Acho que nós dois vamos chorar, me tornei a porra de um bebê chorão depois de você — ele fala fazendo cara de bravo — não era um homem emotivo, na verdade ainda não sou, mas quando se trata de você eu viro a própria manteiga derretida, Cazzo! — Gargalho da sua indignação.

Como ainda está cedo vamos para a área externa como ele havia dito anteriormente, deitamos os dois no mesmo sofá, Lucca não perde tempo e enfia uma de suas mãos por dentro do roupão que estou usando, sorrateiramente ele vai escorregando ela até em minha bunda, onde ele deixa sua mão de forma despretensiosa, a partir daí nos grudamos em um beijo faminto, desejoso e molhado, como nós dois gostamos, só cessamos quando o ar falta em nossos pulmões. Não passa disso, ficamos apenas curtindo a brisa fresca que está soprando hoje neste dia de sol em quanto nos damos carinho. Ficamos assim até umas 17:00h da tarde quando dou um pulo do sofá, sabendo que tenho que arrumar meu cabelo, escolher uma roupa legal, me maquiar, em quanto ele vai chegar no último minuto, tomar um banho rápido e ficar pronto em dez minutos, é injusto, mas é assim que as coisas funcionam para a grande maioria das mulheres. Eu me considero rápida, mas ainda sim demoro, principalmente se estiver ansiosa.

—Está maluca Ragazza? — Ele me olha me vendo pular do nada de perto dele — porque se levantou desse jeito? Quer dizer, porque você se levantou?

—Você se arruma em minutos em quanto eu me arrumo em pelo menos uma hora, isso explica meu pulo ou você precisa de mais? — Ele me olha seriamente, solta um suspiro e nega apontando para dentro, me dando uma permissão silenciosa para subir. São coisas assim que faço totalmente de forma inconsciente. Eu já ia subir para começar a me organizar, porém o Lucca contestou porque estava saindo, dei minha explicação e só me retirei de lá quando ele deu o comando.

A primeira coisa que faço quando chego no quarto, é ir até o closet escolher a roupa que vou usar porque a partir dela vou pensar no resto do look. Escolho um vestido xadrez vermelho de mangas longas que fica acima do joelho e bem justo ao corpo, com isso em mente, resolvo deixar o cabelo o mais liso possível para fazer um rabo de cavalo bem alto, que não deixe nenhum fio solto, uma maquiagem que marque bem os meus olhos, batom cor de boca e de acessórios uso apenas um salto preto bem alto, o colar que o Lucca me deu de namoro que nunca sai do meu pescoço e o meu anel de noivado que nunca vou conseguir me acostuma, nuca vi anel mais lindo que o que ele me escolheu para mim, ele é exatamente como me disse que era quando me pediu em casamento na casa da árvore. Delicado e brilhante, qualquer um consegue ver a quilômetros de distância. Já perto das 20:00h quando estou completamente pronta para esperar a chegada nos nossos convidados é que o Lucca aparece no quanto, seguindo diretamente para o banheiro — ele nem fala nada comigo, sei que está focado no seu objetivo de ficar pronto em dez minutos — logo ele sai, entra no closet e sem muita demora sai de lá vestindo uma calça social preta, camisa branca com mangas arregaçadas, primeiros botões abertos, cabelo bem peteado e completamente cheiroso.