Luíza
Ai meu Deus, eu estou prestes a surtar é isso que está acontecendo nesse momento em que estou entrando no carro com o Lucca morrendo de rir da minha cara. Não estão entendo? Espera, que a explicação é bem rápida.
NOSSO CASAMENTO É AMANHÃ!
Sim o nosso dia é amanhã e em vez de estar pirando junto comigo, o Lucca está calmo feito um buda, como pode? Me digam como isso pode ser possível? Gente amanhã eu deixo de ser Luíza Milani para ser Luíza Milani Bianchi, é um dia de muitas mudanças, um dia que será um dos mais felizes das nossas vidas, como que não fica maluco pensando nessas coisas? Estamos nesse exato momento saindo do prédio para irmos para a casa de campo onde as mulheres da família já se encontram, inclusive a Emma que foi porque decidiu que queria ajudar nos últimos preparativos — achei estranho, porém não falei nada, acho até bom ela se enturmar mais com as outras pessoas que agora são NOSSA família — Uma coisa me deixou um pouco triste é que a Tia Amália não vai conseguir vir porque tem trabalho, não pode pedir folga, essas coisas todas que a gente sabe bem como são e aí não tenho mais com quem entrar na igreja, porque a ideia era eu entrar com o Tio Vitor — pai da Emma — que foi minha figura paterna durante toda a minha vida. Mas tudo bem, não é isso que vai me fazer desanimar.
Outra coisa que deu certa confusão foi minha escolha e do Lucca de não fazer nenhuma despedida de solteiro porque nós vamos fazer nossa própria despedida de um jeito diferente, estamos a semana toda sem ter nenhum tipo de relação sexual mesmo dormindo e acordando todos os dias juntinhos — sim, dormindo como viemos ao mundo, nada mudou — tive que ser resistente assim como ele, não tem sido fácil manter essa loucura mas vai valer a pena. Nossa lua de mel vai ser um Deus nos acuda, dependendo do lugar tenho até medo de sermos expulsos por conta do barulho — sorrio com esse pensamento — Nada de diferente aconteceu nesse tempo que se passou até aqui, quer dizer, até aconteceu, mas isso é história para outro momento.
—Baby, já se acalmou? — Lucca pergunta com a mão em minha coxa, dividindo a atenção entre mim e a estrada.
—É que amanhã seremos nós, só que deferente, você consegue entender isso? Amanhã é um novo começo Lucca, nós vamos estar morando em uma casa nova, vamos ter o mesmo sobrenome, vamos estar em outra fase, outra etapa — falo séria fazendo carinho na nuca dele.
—Amore mio, veja isso como se fossemos um jogo de vídeo game onde jogamos, jogamos e agora estamos chegando na parte boa, a parte que enfrentamos o chefão e zeramos o jogo — franzo o cenho entendendo a analogia, mas discordando do chefão.
—Você está dizendo que o nosso casamento será o chefão? Uma das partes mais difíceis dos jogos de vídeo game? — Pergunto bem atenta a sua resposta.
—Luíza, o que estou dizendo é que essa é aparte em que zeramos o jogo. Nos casar, estarmos unidos para todo o sempre é a parte em que zeramos o jogo — ele fala apertando minha coxa com sua mão enorme, que saudade — o chefão foi tudo o que passamos até chegar nesse momento que viveremos amanhã.
—Agora sim está fazendo sentido de verdade — falo sorrindo — foi uma ótima analogia Loirinho! — Falo o fazendo sorrir.
No meio do caminho acabei pegando no sono, acordei sendo chamada por ele quando já havíamos estacionado na garagem da enorme casa. Como esse lugar me traz paz, meu Deus!
—Estava com saudades daqui — falo assim que desço do carro olhando em volta. Ainda é de manhã porque saímos relativamente cedo da cidade.
—Eu também estava... quando voltarmos da nossa lua de mel podíamos ficar uns dias aqui antes de ir para a nossa casa de uma vez — ele diz tirando nossas coisas na mala.
Hoje viemos na SUV, não é o carro mais usado por ele, mas é o mais espaçoso para trazer tudo que era preciso, pois além das roupas para usar hoje, ainda trouxemos as coisas que levaremos para a nossa viagem de lua de mel. Não fui eu quem montou a mala porque não sei para onde vamos e o Lucca não quer dar nenhuma dica se quer, ele achou que pelas roupas eu poderia adivinhar para onde vamos — acho que ele não se deu conta do tamanho do mundo não — como que eu ia adivinhar só em olhar para as roupas? Não faço a menor ideia do que ele está tramando, para onde vamos, só resolvi deixar para lá porque não ia adiantar ficar perguntando se ele não me contaria nem sob tortura. Vamos caminhando até chegar na entrada da casa e assim que entramos vemos as mulheres, nada dos homens por aqui.
—Chagamos! — Anuncio entrando na sala.
—Oi noivinhos, como estão se sentindo? — Elisa pergunta animada.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...