Luíza
Cheguei no horário hoje na empresa, graças a Deus!
Preciso urgente começar a ver alguns carros com a Emma, facilitaria muito nossa vida e agora que estou trabalhando podemos fazer isso sem problemas. Podemos achar um carro bom e com um preço acessível.
Subo para o meu andar dando bom dia para as pessoas que vejo pelo caminho, vou até minha mesa guardando minhas coisas, ligando o computador e checando a agenda que terei que passar pra o Lucca. Já, já ele aparece passando por essas portas de metal.
Me sento em minha cadeira, já adiantando alguns relatórios e revisando documentos quando o elevador se abre dando passagem para o homem alto, forte, barba bem-feita, loiro, dos olhos azuis mais lindos que já vi, num terno preto de três peças. O seu cheiro com notas amadeiradas de homem viril, toma conta do lugar — impecável como sempre, esbanjando poder por onde passa.
Às vezes me questiono se estou à altura de um homem como ele, porque vamos combinar, ele é bastante acima a da média e eu, bom, eu sou apenas uma mulher bonita, não me vejo com os olhos dos outros que dizem que sou lindíssima e tudo o mais. Saio dos meus devaneios com sua voz grossa de dez trovões soando em meu ouvido num sonoro bom dia.
—Bom dia Sr. Bianchi! Vai querer que passe sua agenda agora?
—Sim! Venha comigo! — Me levanto o seguindo para sua sala sentindo seus olhos queimando minha pele. Ele senta na sua cadeira e eu permaneço em pé ao lado da mesa e começo a passar seus compromissos.
—Que bom que só tem uma reunião e só parte da tarde! — Ele dá uma pausa —Luíza? — Na mesma hora o olho com atenção, afinal ele chamou pelo meu primeiro nome, sem formalidades.
—Você por acaso já marcou o médico?
—Sim, marquei no sábado mesmo assim que cheguei em casa.
—Certo, quando vai ser a consulta? — Eu hein, para que tanto interesse?
—Vou hoje no meu horário de almoço, o consultório é aqui perto, não vai interferir no trabalho — ele sorri de lado com o que eu falo e fico sem entender até que...
—Ótimo, vou com você e de lá nós podemos almoçar! — Olho para ele tentando saber se é sério, mas seu tom autoritário não deixa dúvidas.
—Tudo bem. Mas na volta vou vir andando. Acho que ainda não está na hora de explanar que temos algo, se nós nem sabemos o que é ainda — pela cara dele, sei que ele não gostou, mas não vai se opor.
—Não tenho muito o que fazer, não é? — Aceno confirmando — então vamos ao trabalho agora Srta. Tem muito o que ser feito.
Depois que sai da sala de Lucca me afundei nos relatórios e só percebi que era hora do almoço quando notei um corpo enorme ao lado da minha mesa observando cada movimento meu.
—Vamos? — Aceno para ele e descemos pelo elevador privativo que dá direto onde seu carro fica. Olga já não estava na recepção então não tinha problemas descermos juntos.


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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...