Meu CEO Dominador romance Capítulo 61

Luíza

Acordo depois da noite agitada que tivemos, sentindo um azedinho subindo pela garganta, Lucca dorme feito anjo com seu braço agarrado a minha cintura, sua mão grande, quente e possessiva me segurando como se eu fosse fugir.

Preciso de um banho, estou cheirando a sexo — nós dois estamos — e esse enjoo sem cabimento também deve passar assim que eu entrar numa água fria. Tiro o braço do dorminhoco ao meu lado com cuidado escorregando para fora da cama, olhando que são 12:13h e indo direto para o banheiro. Assim que me olho no espelho vejo as marcas pelo meu corpo, sorrio ao lembrar do meu castigo — não gosto quando ele me faz segurar tanto para me libertar, mas admito que quando vem é uma verdadeira explosão — faço minha higiene e entro no box ligando a ducha na temperatura fria, esse mal-estar está me dando agonia e eu nem bebi ontem... Só se tiver sido algo que comi.

O banho frio está ótimo — graças a Deus o dia hoje está ensolarado — realmente aliviou meu mal-estar. Estava tão concentrada no banho que nem notei que havia mais alguém no banheiro.

—Porque não me acordou? — Falou abrindo a porta do box — E porque está tomando banho frio desse jeito? — Me olha com a testa franzida sentindo os pingos da água.

—Você estava dormindo tão tranquilo e fomos dormir já amanhecendo o dia, cansados — sorrio de lado fazendo ele se aproximar me agarrando pela cintura, deixando para lá o fato da água estar fria — O banho frio foi porque acordei meio enjoada, não sei se foi algo que comi ontem.

—Enjoada? — Ele pergunta um pouco preocupado — está melhor? Tomou algum remédio? Quando descermos, você come algo leve e toma um remédio para enjoo. Provavelmente foi alguma coisa daqueles lanches que você se entupiu ontem depois do boliche.

—Nem comi tanto assim! — Falo me sentindo ofendida — Estava tão gostoso, inclusive comeria tudo de novo, agora mesmo — falo sorrindo em quanto lavo meus cabelos. Realmente comeria tudo de novo agora mesmo.

—Você não comia tanto assim quando nos conhecemos.... Ultimamente está parecendo um monstrinho! — Ele fala rindo beijando meu pescoço.

—Não vi graça nenhuma Sr. Bianchi! — Falo dando um tapa nele — Estou com mais fome porque estou gastando mais energia.

—Isso é verdade não posso negar e não bata em mim novamente Baby, sabe como isso pode terminar — ele fala me girando e dando um selinho demorado — Quando terminar seu banho espere no meu quarto para eu massagear seu corpo. Esses vergões estão vermelhos e devem estar doendo.

—Os das costelas e coxas, estão um pouquinho! — Falo fazendo bico.

—Vou cuidar de você gostosa — ele me toma num beijo delicioso, apertando minha bunda arrancando de mim um gemido manhoso — Já terminou seu banho não foi? — Balanço a cabeça — acho melhor sair se estiver dolorida porque estou prestes a te imprensar nesse vidro!

—Eer... Hm... Eu vou sair então, quem sabe mais tarde! — Dou um beijo rápido nele e saio quase voando do banheiro.

Eu e Lucca somos como fogo e gasolina, quando começamos é difícil de parar, então estou aprendendo a controlar isso tudo.

Chego no quarto dele, tiro o roupão e

como ele vai cuidar de mim, apenas me jogo na cama do jeito que estou. Não demora muito para que a porta seja aberta e eu ouça ele suspirar pesado.

—Ver você nua sempre será uma tentação do caralho.... Na verdade, ver você, sempre será uma tentação. Será que isso é normal? Nunca fui assim! — Ele vai em direção ao closet falando em quanto eu sorrio.

—Deve ser normal sim Loirinho, pois eu me sinto da mesma forma — falo vendo ele se aproximar de mim.

—Nunca me imaginei nessas situações sabia? Sempre fui tão rude e controlador com tudo, achei que relacionamentos convencionais não eram para mim. Aí você apareceu e praticamente tudo mudou — ele fala sério com a voz de dez trovões que eu tanto amo.

—Eu estava desacreditada, você bem sabe... Homens para mim eram como os que eu tive como exemplo no decorrer da minha vida. Você aos poucos foi e ainda está me curando disso sem nem perceber — falo dando um beijo na palma da mão dele o fazendo sorrir.

—Que bom que nos encontramos então, não é? Agora deixa eu cuidar de você meu amor — ainda não me acostumei com isso, ontem quando ela falou "amor" foi tão genuíno, tão espontâneo e eu só faltei derreter. Estou muito apaixonada por esse homem, espero que nada nos atrapalhe, muito menos aquela lambisgoia da Naomi.

Lucca começa a passar o óleo corporal pelos meus pés numa massagem muito boa, ele massageia cada dedinho, depois vai subindo pela panturrilha onde ele aperta, faz movimentos circulares e vai subindo para coxa, barriga, braços depois ele despeja mais óleo numa massagem que me faz suspirar a cada segundo.

—Está excitada Luíza? — Ele é mesmo um cínico.

—Eer... Eu não! — Falo quase sussurrando. A quem eu quero enganar?

—Não é o que eu vejo e sinto nessa. Você está molhadinha Ragazza e não é do óleo! — Sim, ele está zoando com a minha cara.

A massagem continua por todos os lugares da parte da frente e depois ele pede para que fique de bruços começando a massagear toda a parte de trás. Ele já me explicou que essas massagens não são apenas para relaxar mas para realmente cuidar da pele sensível que está vermelha ou as vezes bem machucada.

—Você é muito deliciosa minha Feiticeira gostosa, muito deliciosa! — Ele fala rouco terminando seu trabalho de massagista. Meu massagista particular.

—Você é incrível Lucca Bianchi! Em todos os sentidos — falo dando um sorriso para ele — Nós bem que podíamos ir ao cinema hoje, o que você acha?

—Faz muito tempo que não vou ao cinema. Podemos ir de noite e comemos por lá mesmo! — Fala parecendo até animado com a ideia.

—Então vamos! — Sorrio para ele igual a uma criancinha.

Com a massagem finalizada, o Lucca coloca uma boxer branca, calça moletom cinza e eu visto uma camisa dele sem sutiã mesmo, uma calcinha azul bebê e um short jeans. Apesar da hora creio Marta ainda está por aqui, por isso coloquei o short.

Descemos encontrando a mesa recheada, como sempre. Minha barriga chega a dar saltos de alegria, eu nem sabia que estava com tanta fome assim até ver esse banquete.

—Bom dia Martinha! — Falamos juntos fazendo a senhora simpática sorrir.

—Bom dia meus filhos, quase boa tarde na verdade! Preparei um café da manhã caprichado para vocês mesmo com a hora avançada. Fiz as panquecas que você gosta, Luíza e fiz o suco de morango que vocês dois gostam!

—Obrigado Martinha, você é um anjo! — Lucca diz sorrindo com carinho.

—Para de rir, é só uma curiosidade! — Ele parar de rir aos poucos, vendo minha cara brava e provavelmente roxa de vergonha.

—Certo — ele fala dando uma pausa apertando os lábios com o dedo. Sei que está segurando o riso — Você quer saber quanto mede não é isso? — Aceno com a cabeça — Não precisa de uma fita, a não ser que você queira confirmar.

—Você já mediu? — Pergunto levantando a cabeça ora olhá-lo.

—Sim! Acho que muitos homens já fizeram isso pelo menos uma vez na vida — ele fala dando de ombros — desde novo eu sempre fui digamos, avantajado, então uma coisa levou a outra.

—Você vai me dizer, mas quero medir mesmo assim — eu falo fazendo ele rir.

—Certo. Ele mede 23 cm ereto é claro, da base até a cabeça. Quando está normal, acho que é 16,5 ou 17 cm, não me lembro direito.

—Caramba Lucca! — Falo arregalando um pouco os olhos — Juro que não sei como cabe dentro de mim, como aguento você — realmente, as vezes não sei como aguento. Lucca seria um ótimo ator pornô, levando em conta seus atributos. Ele sabe usar o que tem.

—Você foi feita para mim Luíza, seu corpo se encaixa perfeitamente ao meu — ele fala cheirando meu cabelo me deixando arrepiada com o que diz.

—Pega a fita amor, por favorzinho! — Peço até me levantando do sofá. Devo estar parecendo uma criança que vai num parque de diversões.

—Você não vai desistir disso, não é? — Balanço a cabeça — tudo bem, vou ver onde Marta guardou, ela que sabe onde ficam essas coisas.

Lucca sai, indo atrás da bendita fita em quanto eu fico expectante, quero muito ver com meus próprios olhos quanto mede. Não demora tanto e ele volta me entregando a fita.

—Senta aí, Loiro! — Ele faz o que digo balançando a cabeça e rindo

Assim que tenho ele sentadinho no sofá da área externa faço exatamente tudo que tenho em mente para sanar minhas dúvidas quanto ao que ele carrega no meio das pernas, posso parecer uma maluca, mas a curiosidade é maior que eu, o que posso fazer? Faço meu “trabalho” me sentindo muito profissional — sorrio com meu pensamento — estão vendo as coisas que ando pensando, como ando agindo? Eu não era assim, todos sabem muito bem disso.

—Cazzo amore, você será minha morte, certeza! — Ele fala com os olhos azuis nublados, todo esparramado no sofá, relaxado. Cena linda de ver! — Vem aqui gostosa!

Lucca se ajeita novamente no sofá como estava antes me puxando para sentar em cima dele e me toma num beijo por incrível que pareça, calmo, quente, cheio de sentimentos ditos e não ditos. Nosso beijo termina com ele chupando meu lábio e dando um selinho em seguida, suas mãos estão em volta do meu corpo me mantendo bem grudada a ele — esses beijos me deixam molinha, esse homem tem um poder sobre meu corpo que não tem explicação.

—Vamos deitar! Temos tempo para dormir se quisermos, quando acordarmos nós esquentamos a comida e de noite vamos ao cinema — concordo com ele e voltamos a posição inicial de quando viemos aqui para fora.

Mais tarde quero curtir um passeio leve de casal, com meu Mandão Gostoso, quero curtir algo trivial e simples ao lado do homem que vem me fazendo mais feliz do que pude imaginar ser um dia.