Lucca
Puta que pariu!
É isso que estou dizendo a mim mesmo desde o momento que acordei com os raios de sol batendo no meu rosto. Se você acha que o palavrão é por ter deixado as cortinas abertas, você está redondamente enganado, o palavrão é por tudo que aconteceu ontem, principalmente a última parte. Nunca imaginei fazer amor, isso mesmo, eu, Lucca Bianchi o cara que procurou o BDSM por não se satisfazer com um sexo convencional, fez amor deliciosamente lento e gostou. Não foi o ato em si, mas a atmosfera que estava nos rodeando naquele momento, foi uma conexão tão fodidamente forte que eu pensei que ela poderia ver minha alma e talvez tenha visto. Nós dissemos um ao outro a tal palavra de três letras que eu só havia dito pra minha família, me senti feliz pra porra quando ela falou que me amava, me senti como um moleque com sua primeira paixão — a parte da primeira paixão é verdade - tanto que pedi pra que ela repetisse, eu queria ter certeza que tinha escutado certo, depois daí nós nos amamos e adormecemos sem dizer mais nenhuma palavra porque não era preciso, tudo aquilo que havia acontecido a pouco era mais que suficiente pra nós dois.
Agora estou aqui penando para levantar da cama e fechar a porcaria da cortina, não quero que Luíza acorde. O dia ontem foi cheio de emoções, digamos assim. Não engoli aquele babaca do Jhon, já não gostava dele e depois de conhecê-lo, gosto menos ainda. O jeito que ele olhou para minha Ragazza foi nojento, obsessivo até, por isso pedi aos meus seguranças para buscarem coisas sobre ele, quero saber pelo menos o básico por precaução. Ela está exausta, sei que está e não é só pelo tanto de sexo que fazemos, mas porque ontem a carga emocional foi gigantesca.
Crio coragem de me levantar, com cuidado vou me desvencilhando da bela mulher nua dormindo serena em minha cama, fecho as cortinas, visto uma boxer preta, cubro um pouco o corpo de Luíza e saio do quarto em direção a cozinha. Não sou bom em cozinhar, mas me viro num café da manhã e hoje quero acordar minha Feiticeira Gostosa de um jeito especial — é Lucca, quem diria que você iria preparar café da manhã na cama para uma mulher. Sorrio com esse pensamento. A vida é uma filha da puta mesmo, ri da cara da gente na maior cara de pau — separo tudo que pretendo fazer e dou início aos preparativos. Faço ovos, bacon, panquecas com chocolate que sei que ela ama, café e suco de morango — devo dizer que estou surpreso comigo mesmo — procuro uma bandeja, arrumo tudo e sigo de volta para o quarto.
Assim que entro vejo Luíza do mesmo jeito que a deixei, num sono profundo, toda linda. Me aproximo da cama colocando a bandeja no lado que eu durmo, chego perto da Ragazza começando a alisar seu braço com a ponta dos dedos, vendo sua pele reagir na mesma hora — sorrio com isso - começo a beijar levemente seu rosto e ela só se mexe um pouco.
—Acorda Baby, já dormiu bastante! — Falo ainda alisando ela, só que agora minhas mãos acariciam seu colo — Acorda Bela adormecida! — Falo e agora ela sorri ainda de olhos fechados.
—Hmm, adoro acordar assim com você me dando carinho! — Sorrio com a afirmação, porque eu também adoro. Luíza pisca os seus lindos olhos cor âmbar esverdeados até foca-los em mim. É surreal como essa mulher não fica feia de nenhum jeito. Ela está com cara de sono, cabelo bagunçado, os olhos até meio inchados de tanto dormir e está a porra da mulher mais linda que já vi - Faz tempo que você acordou?
—Faz um tempinho sim.... Vem tomar café — digo dando um selinho nela.
—Vou só fazer minha higiene aí descemos — ela ainda não percebeu a bandeja.
—Não precisa descer — falo olhando para onde a bandeja está. Ela franze o cenho e segue meu olhar.
—Você que fez? — Ela pergunta meio na dúvida, além de ser muito romântico, ela sabe que eu sou ruim na cozinha. Sorrio por ela me conhecer tão bem.
—Pois é, para você ver... Até cozinhar você está me fazendo aprender — falo zombeteiro arrancando um sorriso lindo dela.
—Você não existe meu amor! — Ela fala se sentando e me puxando para um beijo rápido, porém muito gostoso — Eu te amo! — Olho para ela vendo seus olhos brilharem e tenho certeza que os meus estão do mesmo jeito.
—Eu também te amo minha Feiticeira! — Acho que ouvir e dizer isso sempre será a mesma sensação.
Ela se ajeita em quanto eu trago a bandeja mais para perto dela, levanto para abrir as cortinas e sento para tomar café da manhã junto com ela. Luíza come tudo com tanto gosto que chega a ser engraçado, ela realmente está comendo mais e está ficando brava com facilidade, o que é inédito porque ela não faz o estilo estressada. Quando terminamos de comer ela veste uma camisa minha, faz a higiene dela e descemos para a sala, pretendo passar o dia curtindo minha namorada.
No almoço eu pedi uma lasanha à bolonhesa de um restaurante que gosto muito, já que nós dois somos loucos por massa, depois que comemos ficamos no sofá procurando algo pra ver até pararmos na série Suits que nenhum dos dois assistiu ainda e os dois tinham vontade de ver. Em algum momento da série o foco mudou e quando dei por mim, Luíza estava sentada no meu colo com uma perna de cada lado, esfregando a boceta nua em mim, ela dá beijos no meu ombro e começa a arrastar a ponta da língua passando pelo meu pescoço, até minha orelha — essa Ragazza está cada dia mais atrevida e eu gosto disso — ela dá uma mordidinha no lóbulo e eu não aguento, puxo ela pra um beijo faminto, molhado, cheio de língua e estalos. Eu encho minhas mãos na bunda redondinha e empinada dela, em quanto ela arranha minhas costas — Cazzo, como eu gosto disso — Quando eu penso em jogar ela no sofá para fodê-la com força ouço um pigarro que me faz assustar, fazendo Luíza se desequilibrar e cair no chão. Mas que caralho!
Quando olho para trás, não sei se mato ou se fico feliz pela surpresa.... Acho que a opção matar, é muito mais tentadora no momento.
—Estamos atrapalhando pirralho? — Eu ainda mato o Vicenzo. Fico de pé puxando Luíza para cima, que se esconde imediatamente atrás de mim para ajeitar a camisa.
—Como caralho você entrou aqui? Estou começando a achar que você gosta de pegar a gente em situações assim — falo puto da vida — E você seu bastardo, está rindo de quê? — Falo encarando Luigi que está até vermelho de tanto rir.
—É assim que você recebe seu primo querido? — Cerro os olhos nem dando trela para ele. Eu amo meu primo, estava com saudades, mas nesse momento quero matar ele e o meu irmão.
—Você é mesmo idiota se acha que eu não sei a senha da sua cobertura e não, eu não gosto de pegar vocês assim — ele faz uma careta engraçada — mas vocês parecem dois coelhos! — Isso eu não posso negar. Fazer o que se somos fogo e gasolina? — Ah, boa tarde Deusa!
—Eer, boa tarde Vicenzo! — Luíza fala já mais composta vindo para o meu lado e me entregando uma almofada. Olho para ela sem entender, vendo ela olhar para baixo... Caralho eu ainda estou duro.
—Nem conheço ela, mas já gosto. Obrigado por nos poupar de ver isso aí — Luigi fala bem-humorado fazendo uma careta — a propósito, eu sou Luigi Bianchi, primo desses babacas.
—É bom mesmo, não preciso de inveja dirigida ao meu pau! — Os dois me olham com cara feia, mas gargalha alto.
—Prazer Luigi, eu já ouvi falar muito de você por aqui e desculpa pelas circunstâncias — ela fala apertando os dedos com força.
—Desculpa Baby? Sério isso? Quem entra na casa dos outros sem ser convidado, está sujeito a tudo! — Falo fulminado os dois à minha frente.
—Eu vou tomar um banho, já volto! — Ela nem me dá um beijinho, só vai o mais rápido possível para as escadas. Fico parado olhando ela ir embora.... Queria só um beijinho. Quando foi que eu fiquei tão carente?
—Ih, Luigi olha a cara dele — escuto Vincenzo falando — Está com essa cara porque ela subiu? - Ele pergunta sem entender, porém, meu primo parece ter entendido.
—Acho que foi porque ela não se despediu dele... Ela só avisou, e foi — ele fala me analisando. Às vezes tenho raiva por todos nós termos essa aptidão, Cazzo! Todos somos muito observadores.
—Nossa! Então a coisa está mais séria do que eu pensei — meu irmão fala se aproximando.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...