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Meu CEO Dominador romance Capítulo 72

Luíza

Acordo com a voz do Lucca me chamando ao longe o que indica que está falando baixo, sinto meu corpo todo doer, sinto dor em lugares que nem sabia que podiam existir. Ontem ele acabou comigo, ter ficado uma semana inteira sem sexo o deixou mais insano do que o normal e não estou reclamando, apenas constatando. Já disse que gosto disso, de tudo que ele faz comigo. Não pensei que enfim quando ele desbravasse o que tanto queria, fosse me dar tanto prazer, mas agora esse pensamento é inexistente. Lucca entrou em todos os lugares possíveis durante boa parte da noite, início da madrugada, só parando porque em algum momento eu desmaiei de cansaço, prazer e algo mais que só ele como um entendedor das práticas BDSM pode explicar. Não faço ideia de que horas isso aconteceu, só sei que depois de tana intensidade simplesmente desmaiei. Que loucura!

—Vamos Baby, acorde! Temos que tomar banho, vou cuidar de você e nos arrumar — nessa hora eu só piscava meus olhos tentando focar no rosto lindo a minha frente. Amo quando os seus cabelos estão maiores e bagunçados. Ele sempre tem um olhar carinhoso para mim.

—Hmm, estamos no seu quarto? — Pergunto olhando ao redor franzindo o cenho completamente confusa — quando isso aconteceu? — Ele sorri malicioso.

—Depois que você chegou ao clímax pela quinta vez, não aguentou mais e simplesmente apagou. Fiquei até preocupado, mas compreendi o esforço do seu corpo e organismo. As coisas que proporcionei ontem a você, as novas experiências, foram muito intensas para o seu corpo e isso é bastante normal quando se está entregue ao momento, coisa que acontece com frequência quando se trata de você. Você apagou, eu cortei as cordas e te trouxe para cá — Me explica com toda a atenção do mundo.

—Nossa, nem senti você me carregando! Gostei de ser amarrada daquele jeito, parece um tanto artístico — falei lembrando da sensação de estar completamente à mercê dele e da forma que ele fez as amarrações.

—Podemos fazer o Shibari mais vezes e para só para você saber, é considerado um tipo de arte também, porém no meu contexto é usado para outros fins — fala piscando para mim — depois que o bebê nascer posso até fazer com você suspensa — só de pensar já me sobe uma quentura — agora levanta e vem tomar banho.

Me levanto devagar, sentindo o resultado da noite agitada que tivemos. Estou meio ardida, tanto pelo corpo como nas partes íntimas e me sentindo meio grudenta talvez, mas amo lembrar o que me causou isso tudo. Quando chegamos no banheiro, fico parada na frente do espelho observando as marcas das mãos dele na minha bunda, ele realmente mandou ver.

—Admirando meu trabalho Baby? — Pergunta metido em quanto liga a ducha.

—Não vou mentir... Gosto de ser marcada por você, não sei explicar — É a mais pura verdade e realmente não sei explicar.

—Você não era desse mundo, mas foi feita para ele em muitos aspectos e gosto de saber que minhas marcas são bem-vindas, por mais que mesmo que não fossem eu fosse continuar fazendo-as em você — ele sorri sacana, me olhando pelo espelho.

—Você é tão descarado Dom Lucca! — Falo brincando com ele —Você marcou meu pescoço? — Não tinha reparado até esse momento. Não está tão forte, mas está visível.

—Desde a casa dos meus pais Luíza! — Olho para ele com os olhos arregalados. Como assim? Nós não fizemos nada ele descaradamente deixou sua marca em mim num simples beijo no pescoço. Santo Cristo.

—Não acredito.... Que vergonha! Por isso Vicenzo falou aquilo — Vince soltou uma de suas pérolas ontem, mas eu não me toquei que pudesse ser algo assim. Na verdade, nem passou pela minha cabeça.

—Todos sabem como sou Luíza e você sendo minha namorada, não é coisa de outro mundo eles verem algo assim — olho para ele de cara feia — está muito dolorida?

—Está mudando de assunto? — Pergunto cerrando os olhos para ele — Estou sentindo arder um pouco, Eeer... Hm, nas minhas partes íntimas e em alguns lugares onde fui amarrada.

—É normal levando em conta tudo que fizemos, depois do banho vou ver isso bem direitinho.

Faço minha higiene bem rápido, nem me importando mais com a presença dele, até porque não adiantaria. Entramos no box nos abraçando debaixo da água morna, ele me beija deliciosamente me abraçando com carinho em quanto eu passo as unhas em sua nuca e costas.

Seguimos nosso banho com ele esfregando cada pedaço do meu corpo com delicadeza, se demorando um pouco mais na minha barriga — gosto de ver ele se esforçando para ser o melhor para esse bebê, ele vem demonstrando que se importa a cada segundo — lava meus cabelos os massageando, depois eu faço o mesmo com ele e terminamos nosso banho — hoje ele se controlou mais, geralmente ele fica se esfregando em mim a cada segundo — saímos do quarto com ele mandando eu me deitar na cama em quanto ele vai até o closet.

—Tire a toalha e fique de modo que possa te examinar — sinto meu rosto esquentar, o que parece engraçado se você pensar que ele já me viu de todos os jeitos possíveis e impossíveis — vamos Luíza! — O tom autoritário não dá brechas e eu faço imediatamente.

—O que você vai fazer? — Ele está concentrado, então nem me olha.

Lucca analisa cada parte do meu corpo para contatar se estou bem — parece até que vai ter algo fora do lugar mas sei que apenas cuidado — ele passa uma pomada em mim por motivos bastante óbvios, depois usa o óleo de sempre que tem um cheirinho adocicado que combina muito com meu hidratante e perfume. Cada parte do meu corpo é massageada por ele, até as tensões que estavam formadas em alguns músculos foram desfeitas causando um alívio imediato.

—Tenho que cuidar direitinho do que é meu e você é toda minha, por inteiro! — fala sério olhando para mim.

—Tudo bem, Loirinho possessivo, só termina logo para podermos nos organizar para o trabalho! — Ele termina seus cuidados com o que ele enche a boca para dizer que é dele e me levanto indo na direção do closet.

Passo meu hidratante, visto um vestido mídi na cor verde escuro que tem um decote quadrado, seco os cabelos os deixando bem liso, faço a maquiagem de sempre, calço meus saltos da cor nude, me perfumo e estou pronta. Me olho uma última vez no espelho virando para olhar o meu lindo namorado, num terno azul marinho de três peças, cabelo alinhados e muito cheiroso.

—Adoro quando está de azul, seus olhos ficam ainda mais azuis — falo me aproximando dele.

—Já você, ainda não me decidi... Você ama vermelho e fica linda na cor, mas acho que se vestir um saco de lixo ainda vai parecer essa Deusa que todos falam — fala me agarrando pela cintura — vamos tomar café Baby! — Dá um beijo rápido na minha boca e seguimos para fora do quarto.

—Isso e ver se estava bem. Vou pedir uma comida para você tudo bem? Você não vai ficar aqui até não sei que horas, sem comer nada — digo já abrindo o aplicativo no celular.

—Gosto de você querer cuidar de mim, mas não se preocupe. Vou comer o que você pedir e quando chegar em casa eu aviso, está bem? — Ele se levanta vindo na minha direção.

—Pedi uma massa com molho de camarão, salada e suco de morango — Falo contornando seu pescoço com meus braços em quanto ele agarra minha nuca e cintura.

—Você sempre acerta Baby, sempre! — Ele me agarra com força, pressionando seu corpo musculoso ao meu me fazendo arfar. Nosso beijo é molhado, cheio de língua. Minhas unhas arranham sua nuca e ele puxa meu corpo mais de encontro ao seu o que não sei como é possível — Acho melhor você ir, antes que que esqueça que tenho trabalho, que está dolorida e te foda naquele vidro, de frente para a vista da cidade. Com força!

—Aar Lucca, não faz isso comigo. Eu não posso! — Me afasto dele aos poucos — mas antes de ir, posso aproveitar um pouco o meu namorado — ele faz uma cara feia mas sabe que é melhor assim.

Levo ele até sua cadeira, me sento em seu colo ficando de chamego por longos minutos que com ele parecem horas porque não sinto de forma alguma o tempo passar. Esse é um dos poderes que o Lucca tem, de me fazer perder o rumo — no bom sentido — de fazer parecer que o mundo inteiro parou apenas para que nós possamos ter mais tempo juntos. Esse homem se infiltrou no meu coração de um jeito que é impossível que saia um dia, por sinal, pensar nessa possibilidade me causa até um frio na espinha porque não vejo um futuro, uma vida, onde Lucca Bianchi não esteja presente isso definitivamente está fora de cogitação. Eu amo esse Loirinho de olhos de piscina, amo tanto que até me assusto quando penso que são apenas quatro meses e não quatro anos.

—Você será minha morte mulher! Uma verdadeira Feiticeira Gostosa! — Ele me puxa para mais um beijo daquele de tirar o ar de qual pessoa.

—Prefiro ser sua vida Loirinho! — Sorrio para ele me afastando — agora tenho que ir, Emma deve estar me esperando a um tempo. Coma e não demora tanto trabalhando, você precisa descansar.

—Depois desse incentivo e pausa no trabalho, estou pronto para uma maratona Baby. Vá você para casa, se alimente bem, cuide desse bebê — sorrio assentindo e saio da sua sala.

Quando chego no carro, minha amiga me olha de olhos cerrados e vocês já imaginam o interrogatório, não é? Não contei muita coisa o que sempre a deixa irritada, porque ela gosta dos detalhes sórdidos e a verdade é que realmente não tinha nenhum para contar, mas adianta dizer isso para ela? Claro que não, a mulher acha que agora minha vida se resume a sacanagens. O caminho até em casa foi conversando sobre as amenidades do dia a dia — depois que mudei o assunto que era minha vida sexual porque ela acha que tem o direito de saber de cada coisa que me acontece, todos os detalhes sendo que eu não faço a mesma coisa com ela, sei que tem coisas que não me conta, apesar de fingir muito bem que conta exatamente tudo — combinamos de ir comprar nossos vestidos para o baile no fim de semana, vamos chamar Elisa também e ainda tenho que levar os exames para a Dra. Olivia avaliar durante a semana.

Já no AP, tomamos cada uma, seu banho, jantamos em meio a risadas com as loucuras dessa mulher e depois fomos dormir.

Antes que eu pegue no sono, chega uma mensagem do Lucca avisando que acabou de chegar em casa, mas conseguiu terminar tudo referente ao trabalho o que me indica que deve estar exausto — já se passaram das 22:00h, acho que minha tentativa de pausa no trabalho o atrasou um pouco mais do que deveria. Sorrio com este pensamento afinal não fiz por mal, ele estava enfiado naquela sala o dia inteiro praticamente e iria ficar lá por mais algumas horas — respondo dizendo que já comi e estou indo dormir, me aconchego entre os lençóis sentindo falta do corpo quente e forte do meu homem. Estou me acostumando mesmo a tê-lo comigo o tempo todo.

Os pensamentos me levam a ele, a nós, ao nosso futuro. Tenho pensado muito em como as coisas serão quando tivermos o bebê, não sei ainda como vai funcionar, afinal nós não moramos juntos, nem sei se ele quer que isso aconteça ou se eu quero que isso aconteça mas acho que nessa altura no campeonato temos muitas coisas para pôr na balança, devemos pensar em nós sim, mas principalmente no que será melhor para essa criança que nos pregou uma verdadeira surpresa, mas que já está roubando todo o nosso amor. Tudo que pensamos agora inclui esse bebezinho. Logo o sono vai chegando, fazendo meus olhos perderem o foco, me levando de vez para o mundo dos sonhos.

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