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Meu CEO Dominador romance Capítulo 73

Luíza

Os dias tem passado com rapidez e hoje, enfim é o dia de ir ao médico mostrar meus exames. Lucca está tirando toda minha paciência, eu sou muito tranquila ou era, a gravidez tem me deixado insana, tanto na irritabilidade quanto na fome por sexo. Estou começando a ter um pouco mais de enjoos, mas ainda sim está sendo bem tranquilo. Ainda não tive nenhum desejo, mas algo me diz que no dia que tiver, o Loiro vai virar Nova York do avesso — sorrio com esse pensamento — Estamos tão bem, estou feliz como não ficava a anos.

—Ei Baby, está no mundo da lua? — Eis o meu homem molhador de calcinhas. Lindo de morrer, com o cenho franzido, olhando com seus brilhantes olhos azuis para mim — Luíza? Está tudo bem?

—Ãn? Estou ótima! — Saio dos meus devaneios sorrindo — estava só pensando.

—E posso saber em que? — Ele pergunta cerrando os olhos. Suspiro.

—Que estou feliz, que está tudo tranquilo e que tenho sorte se ter um homem tão gostoso só para mim — falo olhando com desejo para ele. É sempre assim e algo me diz que sempre será.

—Hm, que bom então, porque eu também sou sortudo para caralho por ter uma Ragazza tão gostosa inteirinha só para mim — fala já pegando minha mão para que eu me levante — já está na hora de ir vermos como estão as coisas com vocês dois — ele me abraça pela cintura.

—Tudo bem, mas antes eu preciso de um beijo bem m gostoso do meu chefe — falo rodeando seu pescoço com os braços.

Ele logo agarra forte os cabelos da minha nuca, me tomando num beijo digno de filme. Tudo com esse homem sempre parece melhor, não sei como mas parece. Nosso beijo é faminto, desejoso, nossas línguas dançam numa sincronia surreal e a mordidinha com chapada no meu lábio é o arremate perfeito. Suspiro.

—Beijar você é um dos meus vícios. Na verdade, você é meu vício, toda você! — Ele fala beijando uma última vez minha boca, antes de se afastar segurando em minha mão.

—Belo show, me pergunto se fazem isso quando Olga está aqui na recepção — é, assim que viramos vemos Vicenzo de braços cruzados e sobrancelhas arqueadas.

—Não fode Modelo fajuto! Beijo minha mulher quando e onde eu quiser — Lucca fala metido e eu só foco no "minha mulher".

—Vai deixar ele falar assim Deusa? Ele não é seu dono, dá logo um chega para lá nesse babaca — sabe de nada cunhadinho, nem te conto. Um sorriso brinca discreto em meus lábios.

—Na verdade, ele meio que é sim, principalmente quando diz respeito ao meu corpo. E desculpa te decepcionar cunhado, mas eu adoro esse ar controlador do seu irmão — falo mordendo os lábios olhando para o Lucca que sorri. No sexo ele é meu dono, ele que manda e eu adoro.

—Você realmente achou a mulher certa para você Frattelo. E eu achando que por não haver contrato, tudo tinha mudado. Vejo que não — ele diz fazendo uma cara engraçada.

—Só adaptamos tudo Vicenzinho, o que é, está querendo saber da nossa vida sexual? Quando formos ao clube eu te levo para assistir a uma demonstração — nessa hora eu olho para o Lucca assustada.

—Até que seria interessante, mas acho que não. Estão indo ver meu sobrinho? — Seria interessante? Eles tão zoando, só pode.

—Sim, estamos indo na médica.

—Pode ir tranquilo, posso ficar no seu lugar se quiser ficar o resto do dia com ela - Lucca assente e agradece ao irmão e entramos no elevador privativo.

Assim que as portas se fecham, eu não aguento.

—Você não estava falando sério estava? Levaria ele no clube conosco para nós assistir? Ele é seu irmão — falo tudo de uma vez.

—Eu já o acompanhei num clube de swing assim como ele já foi comigo no clube BDSM, não nesse que você conhece porque ele é mais exclusivo e nem foi em festas da comunidade, porque é algo ainda mais reduzido, escolhido realmente a dedo. Vicenzo já me viu dominando Luíza e eu já vi como é no mundo que ele curte. Vicenzo não é como eu era, ele não vive cem por cento o swing, mas já o vi no clube quando fui por curiosidade, para ver como era. Não vejo problemas dele nos assistir, não seria um jogo, apenas uma demonstração. É algo que ainda não fiz com você e você sabe que essas demonstrações na sua maioria, não envolvem o sexo em sim, são apenas demonstrações.

—Eu... Err... Ele é seu irmão, meu cunhado. Não seria estranho? Ele ia me ver vulnerável — falo meio duvidosa. Essas demonstrações geralmente são para mostrar técnicas, conexões, é como se fosse um pequeno show. Geralmente quem se apresenta não está nu e realmente não há o sexo propriamente dito, talvez isso eu não me importasse — E vocês falando sobre tamanho de pau na casa do seus pais, como se não soubessem como cada um é — falo cerrando os olhos para ele.

—Já aprontamos muito juntos, inclusive com o Erick. Nesse sentido, Luigi que ficava mais de fora por motivos óbvios. Não sou santo Luíza, você sabe disso e já tentei algumas coisas relacionadas a sexo, se tiver curiosidade posso contar para você porque sei que essa sua cabecinha pode imaginar demais — ele tem razão, minha mente é bastante fértil. Chegamos na garagem ainda conversando de mãos dadas.

—Você tem até a clínica para me contar pelo menos duas histórias, pode ser? — Ele me olha de lado abrindo a porta para mim e dando a volta em seguida.

—Claro que posso. Não sinto vergonha de nada que já fiz, só tem coisas que não se encaixam a um bom tempo com quem me tornei e muito menos agora, que estou com a mulher que amo — ele fala piscando o olho e sorrio assentindo, vendo ele ligar o carro para nos tirar dali.

O caminho até a clínica foi esclarecedor, a vida desses meninos era bem agitada. O eles chegaram a compartilhar a mesma mulher, os três juntos — Santo Cristo, tenho até dó dessa mulher! — Até cada um enveredar de forma concreta em algo e Erick se afastar por motivos de trabalho e família. Não sei se conseguiria fazer uma demonstração com o Lucca, sabendo que não eram apenas estranhos nos vendo, mas quem sabe no futuro. A única coisa que não faço de jeito nenhum é o tal do compartilhamento, nada disso, o homem ao meu lado é só meu e o pau dele não entra em outro lugar que não pertença a mim, sem contar que eu também não conseguiria transar com alguém sem ser ele e tenho certeza que ele pensa o mesmo, pelo menos agora. Lucca é possessivo comigo e até ciumento, ao mesmo tempo que é mente aberta e não surta por besteiras como roupas ou sair com minhas amigas por exemplo. Jhon queria me controlar em tudo, ele me podava e eu só percebo isso agora que estou em uma relação saudável. Graças a Deus que ele é passado!

Chegamos na clínica chamando atenção de todos, quer dizer, a beleza do homem ao meu lado, sua imponência e fama, chamou atenção de todos. Isso é algo que ainda não me acostumei.... Não é sempre, porque ele sempre tenta nos resguardar, mas não dá para impedir que saiam notícias sobre. Como uma das matérias que vi, falava: "Parece que um dos Herdeiros Bianchi, está em um relacionamento com uma morena de olhos claros. Será que o Loiro, tão cobiçado pelas mulheres dessa cidade foi realmente fisgado? ".

—Está pensativa... O que houve, foi algo que falei? — Olho para ele sorrindo da sua preocupação.

—Não. Sei que teve uma vida antes de mim e isso não me incomoda. Estava pensando que, ainda não me acostumei com você chamar tanta atenção e muito menos, as coisas que saem sobre nós de vez em quando nos sites.

—É mais do que normal. Ele está em desenvolvimento, o coraçãozinho tem aproximadamente o dobro de batimentos do coração da mamãe aqui. Isso ocorre porque o pulmão do bebê só começa a funcionar e a oxigenar o sangue após o nascimento - ela explica atenciosa e nós ficamos tentando entender as imagens.

Terminamos a ultrassom, Lucca filmou tudo já enviando para todos os nossos amigos e família — ele está encantado, ainda bem — coloco minha roupa novamente para podemos terminar a consulta.

—Bom Dra. Olivia, eu tenho algumas perguntas para fazer — olho para ele cerrando os olhos, o que ele quer saber mais, meu Deus? — A primeira é sobre alimentação e exercícios, quero saber melhor.

—A gestação da Srta. Luíza está saudável, então exercícios físicos são mais do que bem-vindos, caminhadas, algo para a resistência, alongamento. Recomendo o pilates, é um bom jeito de se manter ativa e sobre a alimentação, abuse dos alimentos nutritivos, fibras, ferro, cálcio, evite alimentos crus, como peixe, ovo, controlar o açúcar e o café. No geral tudo é questão de bom senso e balanceamento, se ela quiser comer algo gorduroso ou açucarado não há problema, desde que não seja algo recorrente.

—A Luíza é uma formiga, mas tem se comportado — ele fala e ela assente sorrindo — a outra dúvida é em relação ao sexo. Eu sei que não existe uma contraindicação, principalmente porque eles estão bem, mas.... Sou adepto do BDSM, preciso saber até onde posso ir quando resolvermos usar essa prática. Nós gostamos bastante! — Meu Deus! Com certeza estou roxa de tanta vergonha, não acredito que ele falou isso. Aperto meus dedos com tanta força que é capaz de quebra-los.

—Certo, entendi. Não compreendo muito bem esse mundo, mas o que posso dizer é que evite bater muito forte, evitar sufocamento seja qual for pois o feto consome muito da mãe e a respiração tende a ficar cada vez mais difícil, nada que a pendure ou aperte muito os seios e barriga. No mais também é questão de bom senso, o bebê é protegido pelo saco amniótico, mas isso não quer dizer que deva receber impactos fortes demais pelo corpo, mais alguma pergunta? — Certo. Até que foi esclarecedor, mas ainda me sinto envergonhada.

—Não Doutora, está tudo claro. Obrigado e até a próxima consulta! — Não sou capaz de proferir nenhuma palavra a não ser me despedir.

Saímos de lá, e assim que entramos no carro eu descarrego minha vergonha em Lucca.

—QUAL NECESSIDADE DE FALAR TÃO ABERTAMENTE DAS NOSSAS PRÁTICAS SEXUAIS? — Certo, acho que gritei. Não era bem essa a intenção.

—Calma Ragazza, eu precisava saber e não tinha outro jeito a não ser dizendo o que fazemos. Não vejo problema nisso, ela é uma profissional, tem ética. Eu não saio por aí falando sobre isso, só as pessoas próximas a mim ou que frequentam o mesmo mundo, que sabem, você sabe disso — ele fala sério e super calmo. Quando foi que eu fiquei tão ele e ele tão eu?

—Está bem, admito que também me esclareceu bastante. É que eu fico envergonhada Lucca, meu Deus, agora ela sabe que você me b**e, me amarra, algema, enfim — ele começa a rir me puxando para um beijo gostoso.

—Tão bravinha! Vamos almoçar e ir para sua casa, à tarde será só nossa.

Sorrio para ele assentindo, Lucca na maioria das vezes não pergunta se vamos fazer algo, ele apenas diz o que vai acontecer e pronto. Nesse tempo que estamos juntos já entendo que é da sua natureza como dominador, pelo que já me contou e o que já pesquisei isso é bastante comum já que submissas basicamente vivem para servir seu Dom, Senhor, Mestre, comigo ele foi adaptando por me querer mesmo eu não sendo deste mundo. Não fui treinada por ele nem nada disso, o Lucca vem me mostrando algumas práticas que gosta e por obra do destino calho a gostar também. Nosso relacionamento de maneira geral, só se baseia verdadeiramente no BDSM quando o assunto é sexo e mesmo assim não é uma regra. Nós dois cedemos, aprendemos um meio termo e vem dado mais do que certo.

O almoço foi ótimo, ele me levou num restaurante de comidas típicas brasileiras que fez meus olhos brilharem. Agora estamos no meu AP, pelados — sempre é assim, virou costume nosso — vendo série no sofá de conchinha, até eu começar a sentir seus dedos safados, passeando pelo contorno da minha bunda e já sei onde isso vai terminar.

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