Luíza
Os dias tem passado com rapidez e hoje, enfim é o dia de ir ao médico mostrar meus exames. Lucca está tirando toda minha paciência, eu sou muito tranquila ou era, a gravidez tem me deixado insana, tanto na irritabilidade quanto na fome por sexo. Estou começando a ter um pouco mais de enjoos, mas ainda sim está sendo bem tranquilo. Ainda não tive nenhum desejo, mas algo me diz que no dia que tiver, o Loiro vai virar Nova York do avesso — sorrio com esse pensamento — Estamos tão bem, estou feliz como não ficava a anos.
—Ei Baby, está no mundo da lua? — Eis o meu homem molhador de calcinhas. Lindo de morrer, com o cenho franzido, olhando com seus brilhantes olhos azuis para mim — Luíza? Está tudo bem?
—Ãn? Estou ótima! — Saio dos meus devaneios sorrindo — estava só pensando.
—E posso saber em que? — Ele pergunta cerrando os olhos. Suspiro.
—Que estou feliz, que está tudo tranquilo e que tenho sorte se ter um homem tão gostoso só para mim — falo olhando com desejo para ele. É sempre assim e algo me diz que sempre será.
—Hm, que bom então, porque eu também sou sortudo para caralho por ter uma Ragazza tão gostosa inteirinha só para mim — fala já pegando minha mão para que eu me levante — já está na hora de ir vermos como estão as coisas com vocês dois — ele me abraça pela cintura.
—Tudo bem, mas antes eu preciso de um beijo bem m gostoso do meu chefe — falo rodeando seu pescoço com os braços.
Ele logo agarra forte os cabelos da minha nuca, me tomando num beijo digno de filme. Tudo com esse homem sempre parece melhor, não sei como mas parece. Nosso beijo é faminto, desejoso, nossas línguas dançam numa sincronia surreal e a mordidinha com chapada no meu lábio é o arremate perfeito. Suspiro.
—Beijar você é um dos meus vícios. Na verdade, você é meu vício, toda você! — Ele fala beijando uma última vez minha boca, antes de se afastar segurando em minha mão.
—Belo show, me pergunto se fazem isso quando Olga está aqui na recepção — é, assim que viramos vemos Vicenzo de braços cruzados e sobrancelhas arqueadas.
—Não fode Modelo fajuto! Beijo minha mulher quando e onde eu quiser — Lucca fala metido e eu só foco no "minha mulher".
—Vai deixar ele falar assim Deusa? Ele não é seu dono, dá logo um chega para lá nesse babaca — sabe de nada cunhadinho, nem te conto. Um sorriso brinca discreto em meus lábios.
—Na verdade, ele meio que é sim, principalmente quando diz respeito ao meu corpo. E desculpa te decepcionar cunhado, mas eu adoro esse ar controlador do seu irmão — falo mordendo os lábios olhando para o Lucca que sorri. No sexo ele é meu dono, ele que manda e eu adoro.
—Você realmente achou a mulher certa para você Frattelo. E eu achando que por não haver contrato, tudo tinha mudado. Vejo que não — ele diz fazendo uma cara engraçada.
—Só adaptamos tudo Vicenzinho, o que é, está querendo saber da nossa vida sexual? Quando formos ao clube eu te levo para assistir a uma demonstração — nessa hora eu olho para o Lucca assustada.
—Até que seria interessante, mas acho que não. Estão indo ver meu sobrinho? — Seria interessante? Eles tão zoando, só pode.
—Sim, estamos indo na médica.
—Pode ir tranquilo, posso ficar no seu lugar se quiser ficar o resto do dia com ela - Lucca assente e agradece ao irmão e entramos no elevador privativo.
Assim que as portas se fecham, eu não aguento.
—Você não estava falando sério estava? Levaria ele no clube conosco para nós assistir? Ele é seu irmão — falo tudo de uma vez.
—Eu já o acompanhei num clube de swing assim como ele já foi comigo no clube BDSM, não nesse que você conhece porque ele é mais exclusivo e nem foi em festas da comunidade, porque é algo ainda mais reduzido, escolhido realmente a dedo. Vicenzo já me viu dominando Luíza e eu já vi como é no mundo que ele curte. Vicenzo não é como eu era, ele não vive cem por cento o swing, mas já o vi no clube quando fui por curiosidade, para ver como era. Não vejo problemas dele nos assistir, não seria um jogo, apenas uma demonstração. É algo que ainda não fiz com você e você sabe que essas demonstrações na sua maioria, não envolvem o sexo em sim, são apenas demonstrações.
—Eu... Err... Ele é seu irmão, meu cunhado. Não seria estranho? Ele ia me ver vulnerável — falo meio duvidosa. Essas demonstrações geralmente são para mostrar técnicas, conexões, é como se fosse um pequeno show. Geralmente quem se apresenta não está nu e realmente não há o sexo propriamente dito, talvez isso eu não me importasse — E vocês falando sobre tamanho de pau na casa do seus pais, como se não soubessem como cada um é — falo cerrando os olhos para ele.
—Já aprontamos muito juntos, inclusive com o Erick. Nesse sentido, Luigi que ficava mais de fora por motivos óbvios. Não sou santo Luíza, você sabe disso e já tentei algumas coisas relacionadas a sexo, se tiver curiosidade posso contar para você porque sei que essa sua cabecinha pode imaginar demais — ele tem razão, minha mente é bastante fértil. Chegamos na garagem ainda conversando de mãos dadas.
—Você tem até a clínica para me contar pelo menos duas histórias, pode ser? — Ele me olha de lado abrindo a porta para mim e dando a volta em seguida.
—Claro que posso. Não sinto vergonha de nada que já fiz, só tem coisas que não se encaixam a um bom tempo com quem me tornei e muito menos agora, que estou com a mulher que amo — ele fala piscando o olho e sorrio assentindo, vendo ele ligar o carro para nos tirar dali.
O caminho até a clínica foi esclarecedor, a vida desses meninos era bem agitada. O eles chegaram a compartilhar a mesma mulher, os três juntos — Santo Cristo, tenho até dó dessa mulher! — Até cada um enveredar de forma concreta em algo e Erick se afastar por motivos de trabalho e família. Não sei se conseguiria fazer uma demonstração com o Lucca, sabendo que não eram apenas estranhos nos vendo, mas quem sabe no futuro. A única coisa que não faço de jeito nenhum é o tal do compartilhamento, nada disso, o homem ao meu lado é só meu e o pau dele não entra em outro lugar que não pertença a mim, sem contar que eu também não conseguiria transar com alguém sem ser ele e tenho certeza que ele pensa o mesmo, pelo menos agora. Lucca é possessivo comigo e até ciumento, ao mesmo tempo que é mente aberta e não surta por besteiras como roupas ou sair com minhas amigas por exemplo. Jhon queria me controlar em tudo, ele me podava e eu só percebo isso agora que estou em uma relação saudável. Graças a Deus que ele é passado!
Chegamos na clínica chamando atenção de todos, quer dizer, a beleza do homem ao meu lado, sua imponência e fama, chamou atenção de todos. Isso é algo que ainda não me acostumei.... Não é sempre, porque ele sempre tenta nos resguardar, mas não dá para impedir que saiam notícias sobre. Como uma das matérias que vi, falava: "Parece que um dos Herdeiros Bianchi, está em um relacionamento com uma morena de olhos claros. Será que o Loiro, tão cobiçado pelas mulheres dessa cidade foi realmente fisgado? ".
—Está pensativa... O que houve, foi algo que falei? — Olho para ele sorrindo da sua preocupação.
—Não. Sei que teve uma vida antes de mim e isso não me incomoda. Estava pensando que, ainda não me acostumei com você chamar tanta atenção e muito menos, as coisas que saem sobre nós de vez em quando nos sites.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...