Lucca
—O carro que bateu no seu, ultrapassou o sinal que estava fechado — suspiro tentando não surtar ao lembrara que já sei quem fez isso — seu carro rodou na pista capotando em seguida, o que deixou você de cabeça para baixo — ela me olha atenta em quanto pego sua mão — você está aqui a exatamente vinte dois dias, contando com o dia de hoje.
—Nossa! — Ela arregala os olhos — não pensei que fosse isso tudo, imaginei uma semana no máximo.
—Pois é, acho que isso explica a minha reação e a da Emma quando você acordou — falo vendo ela balançar a cabeça em concordância.
—E o nosso bebê Lucca? Ninguém me falou nada sobre isso ainda, mas sei que são muitas coisas para me deixar a par — agora será o momento do qual venho tentando me preparar todo esse tempo. Respiro fundo e ela me olha atentamente.
—Você sofreu muitos impactos fortes no acidente, quando chegou aqui estava apagada por conta de uma pancada na cabeça que foi considerada leve e estava em estado de choque — dou uma pausa para pensar bem nas palavras que vou usar, não posso mentir, mas não posso ser rude nas palavras — você chegou aqui com um sangramento que de imediato não sabiam o que era, afinal ninguém sabia que estava grávida, mas com os exames certos logo estavam cuidando de vocês dois. Você teve um descolamento prematuro da placenta que causou um coagulo, fazendo com que você sangrasse muito, é um caso difícil de ocorrer e complicado de contornar sem nenhuma sequela...
—Mas... eu sei que tem um, mas aí Lucca, por favor me diz logo como nosso filho está! — Ela já tem lágrima nos olhos, acho até que sabe o que houve mas quer ouvir de mim.
—No seu caso, como na grande maioria, teve sequela Luíza... — parou para controlar as minhas próprias lágrimas que estão querendo dar o ar da graça agora — nosso filho, não aguentou Baby. Seu corpo exigiu muito de você, o oxigênio não estava sendo o suficiente nem para você direito, quanto mais para o nosso pequeno — quando termino de falar ela está em prantos. Seu choro é pesaroso, corta o coração de qualquer um que veja ou simplesmente escute.
Não consigo me conter, choro abraçado a ela que nem consegue retribuir o gesto, apenas deixa o choro tomar conta do seu ser. As únicas coisas que se ouvem aqui são nossos soluços — e eu que achava que já estava bem quanto a esse assunto — Luíza começa a gritar, me causando uma dor ainda maior.
—NÃOOOO! NÃO PODE SER LUCCA, NOSSO BEBÊ ESTAVA AQUI — ela me empurra colocando as mãos sobre a barriga — ELE DEVERIA ESTAR PROTEGIDO AQUI DENTRO... Nosso filho ainda era muito pequenininho, nem o conhecemos — ela vai abaixando o volume da sua voz, mas seu sofrimento é visto a cada sílaba, cada lágrima que derrama.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...