Lucca
—Assim que o Senhor acabar com a brincadeira que estamos começando aqui, eu assinarei sem ao menos precisar ler, pois confio no meu Dom de olhos fechados. Sei que sua vontade sempre será o melhor para mim — seu olhar é de puro contentamento, ela nem se incomoda como o fato de estar amarrada. Tomo um gole do meu vinho e escuto a porta da entrada sendo aberta, o que a faz arregalar um pouco os olhos por achar que estávamos sozinhos, o que em nenhum momento aconteceu. Não demora para todos apareçam na minha sala, incluindo minha família — meus amigos estão inclusos nessa palavra tão significativa — fazendo com que ela se assuste sem entender o que está acontecendo, mas o que sai de sua boca nem eu que convivi com ela, esperava — Vai me compartilhar com todos esses homens meu Senhor? — Sério que ela ainda está achando que isso aqui se trata de um novo contrato, de uma nova relação entre nós?
—A senhorita está recebendo voz de prisão pelo acidente que causou a quase um mês atrás envolvendo a senhorita Milani, você tem o direito de permanecer calada e a uma ligação para um advogado da defensoria pública ou de sua escolha — Bruce fala em quanto dois homens se aproximam tentando pega-la já ela se encontra digamos, que bem amarrada no momento.
—NÃO! O MEU SENHOR NÃO VAI DEIXAR ISSO ACONTECER, EU NÃO FIZ NADA CONTRA AQUELA VADIA DEPRIMENTE! — Ela é realmente uma louca perturbada do caralho que stá testando a porra da minha paciência.
—Aconselho que permaneça cala Senhorita Naomi, porque as acusações sobre você vão muito além do acidente que causou. Você será conduzida a delegacia, onde esclarecerei tudo o que você já deve saber, mas está se fazendo de santa no momento — Bruce diz tudo maneira séria e sarcástica — ponham algo para cobrir o corpo dessa mulher, ela só será desamarrada quando chegarmos em seu novo lar provisório.
Meu irmão já aparece segurando uma coberta que é logo jogada em cima do corpo seminu da Naomi e eles começam a retira-la da minha cobertura.
—NÃÃÃÃO! MEU DOM, É TUDO MENTIRA. NUNCA FARIA NADA QUE LHE CAUSASSE MAL! NÃO DEIXEM QUE ELES ME LEVEM! — À medida que a carregam os seus gritos ecoam pelo ambiente me causando mais irritação ainda por sua cara de pau totalmente deslavada. Respiro fundo girando os calcanhares pronto para seguir com os outros até a delegacia, porque lá ela vai me escutar, a se vai.
—Frattelo, tente se manter concentrado. Você vai ter sua oportunidade de falar o que está entalado na garganta, mas ela é uma mulher e se você a agredir essa história não vai terminar como deve — meu irmão fala chegando ao meu lado, abrindo meus olhos, sabendo que estou a ponto de matar aquela m*****a.
—Ele está certo Lucca, eu também queria dar umas boas bofetadas na cara daquela dissimulada, mas somos homens e estaremos dentro de uma delegacia — Adam também fala e sei que se ele pudesse, realmente já teria esganado a Naomi. Eu apenas aceno com a cabeça.
Todos seguimos para o elevador que nos levará até nossos carros, como não tenho condição de dirigir agora tamanho meu ódio, meu irmão se dispôs a fazer isso e os outros irão nos carros que vieram até aqui. Logos nós dois estamos dentro do meu carro seguindo pelas ruas de Nova York, até a delegacia que mão é tão perto, mas levando em conta a velocidade que o Vicenzo está mantendo, rápido chegaremos lá. Dito e feito. Após mais uns vinte e cinco minutos dentro do carro, meu irmão está estacionando em quanto eu pulo de dentro do carro sem ao menos esperar que esteja totalmente parado. Minha sede de colocar para fora tudo que está preso dentro de mim é maior do que a noção de que posso me machucar fazendo algo desse tipo. Entro feito foguete na delegacia, seguindo para a sala do Bruce onde entro sem ao menos bater na porta, não é hora para regras de etiqueta.
—Não se preocupe, quero apenas ouvir da boca dela o que já sabemos, quero detalhes do que a mente doentia dela pensa e vou deixa-la acuada, isso eu vou fazer — digo e ele me libera para que eu entre na sala onde a m*****a se encontra.
—Lucca... quer dizer, Senhor... o Senhor veio me ajudar? Não acreditou com que essas pessoas disseram não é mesmo? — Só pode ser brincadeira uma coisa dessa. Sorrio me sentando numa cadeira posicionada a frente dela do outro lado da mesa que nos separa.
—Sabe Naomi, quando encerramos o contrato de submissão, achei que estava tudo bem. Você foi compreensiva, tanto que quando nos encontramos após um bom tempo você estava até com um novo Dominador. Mesmo quando tentou diminuir a Luíza no dia do clube ou quando a interceptou na rua perto da empresa — quando falo sobre isso ela arregala os olhos, ela não sabe como meu relacionamento com a Ragazza funciona — pensei que não chegaria afazer nada contra ela e muito menos contra mim, porque passamos seis meses numa relação rasa de BDSM, mas que nos fazia entender um pouco o jeito um do outro, agora estou achando que não sou tão bom assim em observar pessoas — falo ainda segurando a onda, mas não vai durar tanto tampo assim.
—Eu te amo Lucca — ela força um choro falso que não me comove em nada — quando nosso contrato foi encerrado, me senti quebrada por dentro, mas sabemos que nesse mundo o amor é algo difícil demais de existir e você sempre deixou muito claro que o que havia entre nós era puro prazer, não havia toques carinhosos, saídas juntos e muito menos conversas.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...