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Meu CEO Dominador romance Capítulo 92

Lucca

Vou na direção do elevador que me levará do estacionamento diretamente ao piso que a loja se localiza, não demora é logo estou perto da loja de roupa, fingindo olhar algo em outra loja de joias, mas na verdade meu corpo está em num estado de completa adrenalina antecipando tudo que ainda irá acontecer no dia de hoje. Se passam mais alguns minutos até o alvo sair da loja de roupas de forma distraída e essa é a minha deixa, minha hora de “brilhar”, então mando uma mensagem avisando que é agora que tudo vai ter início de verdade, para eles prestarem atenção também aos meus passos — eles estão me acompanhando pelo GPS do meu celular, então não será difícil seguir meus passos — sigo em direção ao ser humano desprezível causando um esbarrão totalmente calculado mas para quem vê de fora, acha que são apensa duas pessoas que não prestaram atenção no que faziam e se bateram sem querer.

—Me desculpe, estava distraído demais olhando para o celular — falo como se realmente não tivesse percebido que havia alguém na minha frente.

—Lucca? Quer dizer... — dá uma pequena pausa em sua fala — Dom Lucca, quanto tempo, como o Senhor está? Como anda o namoro? — Mulher dissimulada do caralho.

—Estou bem Naomi e bom, aconteceram muitas coisas nos últimos tempos, tive uma perda irreparável — por um segundo posso ver o brilho de prazer em seus olhos, o que indica que talvez ela pense que a Luíza morreu, que ela não tenha tido notícias nossas, até porque todo o caso do acidente foi muito bem abafado para não haver especulações na mídia, principalmente em relação ao nosso filho — isso acabou desgastando minha relação com a Luíza, na verdade eu percebi que um namoro sem os regimentos do BDSM não é para mim, então devo dizer que estou solteiro e acho que o destino está me ajudando com isso — falo de uma forma tão séria que até eu acreditaria no que estou falando nesse momento, estou me achando bem convincente.

—Oh, perda? Se quiser me contar, estou à sua disposição — ela fala num duplo sentido que não passa despercebido para mim. Sabia que seria fácil demais fazê-la se jogar para cima de mim, afinal o que ela fez demonstra o tamanho de sua obsessão — podemos comer alguma coisa em quanto conversamos ou fazer outra coisa que seja do gosto do Senhor — controle Lucca, haja como o Dom que você era quando a tinha como sua submissa.

—Nunca te levei a minha cobertura, acho que hoje é um bom momento para isso — falo num tom autoritário que sei que atiça qualquer submissa, ainda mais se for uma que tem loucura completa por você.

—Nossa, claro que sim, vou gostar muito de conhecer enfim o lugar onde o meu Dom mora — estão vendo? Já não sou Dom Lucca, Senhor, sou o Dom dela. Sorrio de lado dando a entender que iremos ter uma tarde agitada e teremos, mas não da maneira que ela pensa.

—Vamos, meu carro está no subsolo, não quero perder tempo aqui — falo num tom de comando, logo ela toma uma postura de submissa total andando um pouco atrás de mim, sem dar muita importância as pessoas a sua volta em quanto a puxo pela mão, afinal estamos em um lugar totalmente comum.

Entramos no elevador em silêncio, ela segue as regras de conduta mesmo estando apenas nós dois dentro da caixa de metal, não falo nada até porque quando tínhamos um contrato, não era de conversar com ela, era tudo muito prático, ela me servia em quanto eu a beneficiava com prazer e dinheiro. Logo estamos no estacionamento, onde abro a porta para que ela entre — vendo um sorrisinho discreto brotar em seu rosto, ele deve estar se sentindo especial — faço o mesmo logo lingando o carro e seguimos o caminho até minha cobertura em silêncio. Todo o percurso só consigo pensar em como ela teve coragem de fazer o que fez, mais ainda, acreditar que eu simplesmente deixaria a Luíza e assim que a visse a levaria justamente para o lugar que é sagrado para mim, onde nunca levei nenhuma mulher que não fosse do meu ciclo familiar, amigos e a Luíza? É realmente não estar passando de maneira clara, mas não acho que seja loucura, prefiro achar que é ego ferido e pura maldade. Não demora é logo estou adentrando a garagem do meu prédio.

—Esse prédio é incrível meu Dom, posso fazer uma pergunta? — Ela fala em quanto desce do carro vindo em minha direção para que subamos logo para o meu andar.

Cap. 92 - A Tempestade Passará IV 1

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