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Meu Chefe é Sheik romance Capítulo 7

Diana Rodrigues

"Diana, do que você está falando?" perguntou Juninho Bad Boy.

"Juninho." Ele beijou minha mão.

Juninho, que sempre foi tão pobre quanto nós, de repente começou a ter uma vida luxuosa. Ele costumava ser um garoto franzino, com cabelos loiros e olhos de uma cor indecifrável, talvez verde ou talvez azul. Mas agora, ele se tornou um garoto forte e musculoso, e as mulheres o adoram. Recentemente, ele apareceu com um carro caríssimo, embora eu não saiba como ele conseguiu o dinheiro. Meu irmão e ele se tornaram amigos próximos, apesar de eu ter avisado Alex para ter cuidado.

As pessoas no bairro diziam que Juninho estava lidando com drogas, mas eu nunca soube ao certo de onde vem o dinheiro dele. Espero que ele esteja aqui no hospital para visitar meu irmão e que essa história de pagamento seja apenas uma brincadeira.

"Olá, Juninho", eu o cumprimentei.

"Você se casou?" Ele apontou para Zyan.

"Ele trabalha no mesmo hotel que eu e, quando soube do acidente do meu irmão, veio me trazer aqui."

"Então você está solteira?" Meu corpo gelou. "Eu quero conversar com você, Diana." Zyan ficou apreensivo.

"Está tudo bem. Vou ver o que meu irmão aprontou dessa vez."

Todos que estavam ali observavam atentamente enquanto Juninho jogava o braço sobre meus ombros e me levava para o fim do corredor.

"Diana, você cresceu", ele disse, me olhando de cima a baixo. "Então, é o seguinte", ele parou na minha frente. "Você sabe que eu tenho vários carros caros?", ele passou a mão nos cabelos como se fosse um ator de novela.

"Sim", respondi, com medo dele estar próximo demais.

"Você continua linda", seus dedos frios passaram pelo meu rosto e eu me encolhi. "Seu irmãozinho sofreu um acidente."

"Sim, e você veio visitá-lo?" perguntei.

"Eu vim visitá-lo e saber quem vai pagar pelo meu prejuízo."

"Que prejuízo? Do que você está falando?"

"Estou falando que seu irmão acabou com o meu Porsche azul." Eu o puxei para um lugar onde ninguém pudesse nos ver.

"O que? Do que você está falando?" Segurei a camisa dele e ele me olhou e deu um sorriso safado.

"Pelo jeito você ainda não sabe, não é? O seu irmão pegou o meu carro escondido."

"O meu irmão bateu o seu carro? Eu não acredito que o Alex fez isso." Comecei a tremer. "Isso é brincadeira?"

"Olha para a minha cara, parece que estou brincando?" Ele se aproximou de mim e senti o cheiro de álcool e cigarro. "Eu quero a minha grana e sabe o que acontece com quem não me paga?"

"Quanto custa o carro?"

"Oitocentos mil, Diana."

"Graças a Deus que meu filho está vivo e bem", disse minha mãe. Mal sabia ela que o queridinho da mamãe tinha batido com um carro de luxo.

"Ai, mamãe, tá doendo. Você pode colocar um travesseiro embaixo da minha perna", pediu meu irmão. E assim ficou, fazendo todas as suas vontades.

Zyan me convidou para comer alguma coisa, pois eu não tinha jantado, e o pobre homem acabou ficando ali comigo. Deve ter ficado com fome. Fomos até o café do hospital e lá conversamos sobre ele e o país onde nasceu. Ele é um cara muito legal e prestativo. Depois que voltamos para o quarto do meu irmão, fiz com que minha mãe fosse comer algo e eu queria conversar com o malandro.

"Agora que ficamos só nós dois aqui, preciso saber o que você aprontou?" - perguntei ao meu irmão, já sabendo a resposta.

"Estou doente, Diana, e cheio de dor. Não tá vendo? E para de me encher."

"Você sabe quem estava lá fora?"

"Algum amigo meu? Ou é alguma gatinha lá do bairro que quer ver como estou?"

"O Juninho tava lá fora e veio cobrar a dívida da sua irresponsabilidade. Eu quero ver como você vai pagar."

"Isso você e a mamãe podem trabalhar e pagar a dívida até que eu me recupere."

"Eu não ouvi isso. Você sabe quanto eu ganho por mês, Alex? Sabe quanto tempo eu tenho que trabalhar para ganhar esse valor? O Juninho já me ameaçou lá fora, perto da mamãe, e você sabe que se ela descobrir isso, vai passar mal."

"E só você não contar, que eu também não conto."

"Se o Juninho não te matar, eu te mato." Saí de lá deixando-o sozinho. Precisava respirar.

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