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Meu Chefe é Sheik romance Capítulo 8

"Zyan, você deve estar cansado. Se quiser ir, pode ir", disse após encontrá-lo pelos corredores.

"Eu não estou cansado. E você, não está cansada?", perguntou.

"Estou exausta. Acho que vou para casa. Meu irmão não corre mais risco de vida e eu preciso tomar um banho, tirar essa roupa suja e dormir. Hoje foi um dia bem cansativo para mim", respondi.

"Meu motorista está nos aguardando lá fora. Eu levo você para casa", ofereceu.

"Imagina, não precisa. Eu pego um táxi depois", agradeci.

"Deixe de bobagem. Eu levo você para casa. Já está tarde e ficarei mais tranquilo em saber que está segura", insistiu.

"Zyan, vou aceitar a sua carona, pois estou muito cansada. Provavelmente minha mãe não vai embora e ficará com meu irmão. Depois de um dia em que tudo deu errado, eu mereço pelo menos dormir um pouco", concordei.

Quando entrei no quarto do hospital, encontrei minha mãe vendo o filho dormir. Abri a porta bem devagar e observei a cena de como uma mãe pode amar tanto um filho. Naquele momento, pude perceber que, qualquer coisa que Alex venha fazer, mamãe sempre irá protegê-lo. As mães são anjos protetores. O olhar apaixonado, a mão que acalenta o rosto e o sorriso de quem tem um filho, mesmo que problemático como Alex, ela o ama incondicionalmente. Não sinto ciúmes, sempre soube que ele é o preferido de mamãe e sempre será. Fico chateada com ele por não amá-la como ela o ama.

"Mamãe, vou para casa e quero saber se vai querer ir comigo ou vai ficar aqui com o Alex?" perguntei.

— "Minha menina, eu vou ficar aqui com ele", respondeu ela, caminhando até onde eu estava e passando a mão no meu rosto. "Ele precisa mais de mim. Você sempre foi tão ajuizada e seu irmão, o mais sensível. Desde cedo você sempre me ajudou e esteve junto comigo. Já o meu menino sempre foi mais carente e sempre chamando atenção", explicou ela. Se soubesse como ele chamou a atenção desta vez e que nossas cabeças estavam prestes a ser cortadas pela irresponsabilidade do garotinho carente dela, talvez pensasse diferente. "Não pense mal do seu irmão. Ele só é carente, minha filha", finalizou.

"Eu vou para casa, mamãe", despedi-me.

"Vá com Deus, minha filha", desejou ela.

Peguei minha bolsa e saí. Respirei fundo quando fechei aquela porta. Tinha que respirar, afinal, daqui a um tempo, não sei se estarei respirando novamente. O garoto carente tinha feito uma dívida tão grande e, juntando com a minha, provavelmente teria que trabalhar a minha vida toda sem nem mesmo receber um mísero real.

"O que aconteceu, Diana? Seu irmão está bem? Você está um pouco pálido", perguntou alguém a Diana.

"Acho que foi apenas um dia sem sorte. E meu irmão está ótimo, provavelmente melhor do que nós", respondeu ela.

Enquanto caminhavam pelos corredores do hospital, Diana notou que aquele hospital particular para alguém sem plano de saúde seria apenas mais uma das dívidas que Alex, seu falecido irmão, deixaria para ela. Ela observou o carro de luxo estacionado na frente do hospital e pensou em como algumas pessoas têm tanto, enquanto outras têm tão pouco. Era evidente que Zyan, o acompanhante de Diana, era rico. O motorista a olhou novamente quando ela entrou no carro e Diana esperava que ele não falasse dela.

"Está pensativa?", perguntou Zyan.

"Sim, tantas coisas aconteceram hoje", respondeu Diana.

"Você ainda não jantou?", perguntou Zyan. Diana fez que não.

"Não pode ficar assim, tem que se alimentar. Said, você pode passar em algum lugar para a gente jantar?", solicitou Zyan.

"Alguma preferência, senhor?", perguntou o motorista.

"Podemos ir naquele restaurante de frutos do mar", indicou Zyan.

O carro deslizou pelas ruas, mostrando o movimento de uma sexta-feira à noite. As pessoas nas ruas se divertiam, enquanto tantas pessoas como Diana passavam suas vidas em ônibus lotados. Diana se sentiu um pouco amarga, na verdade, só queria ir para casa, tomar um banho e dormir. O carro parou em uma das avenidas mais badaladas da cidade, mas Diana notou que os restaurantes eram absurdamente caros e que ela nunca na vida entraria em um deles.

"Chegamos", disse Zyan.

"Como assim chegamos?", questionou Diana.

"Vamos jantar? Não vamos?", insistiu Zyan.

"Sim, mas não aqui. Você está louco? Este é um dos restaurantes mais caros da cidade. Se eu passar por ali naquela calçada, eles mandam um segurança me tirar", explicou Diana.

"Senhor, é hora de irmos, estamos há muito tempo fora do hotel e o meu celular está com muitas mensagens" - será que Zyan era casado?

"Amanhã eu estou realmente de folga?" Ele havia me liberado.

"Já pedi que te liberassem, fique em casa e cuide de seu irmão."

"Eu posso ir caminhando pra casa, podem ir e muito obrigada."

"Eu te deixo na sua casa."

Depois que Said pagou a conta, voltamos para o carro e fui dando instruções de como chegar em minha casa, não queria que eles me levassem, pois os vizinhos poderiam sair falando de mim. Pois eram um bando de fofoqueiros, provavelmente todos já sabiam do acidente do meu irmão e eu voltando para casa no carro chique como esse seria alvo de falatório a semana toda.

"Esta é minha casa." - apontei para minha casa simples e Zyan saiu do carro.

"De onde eu venho, nós abrimos a porta para as nossas mulheres - que papo é esse? Dou um sorriso sem graça.

Zyan é lindo, assim como o dono do hotel. Ele realmente é um homem muito gentil, engraçado e companheiro. Diferente do dono do hotel que é mal humorado, grosso e nada educado. Pena que ele já é casado.

"Este é meu cartão, caso precise de alguma coisa, não hesite em me chamar eu estarei aqui para te ajudar."

"Eu agradeço muito você pelo que já fez por mim" - ele segurou a minha mão e a beijou.

"Posso vir ver você amanhã?" Said falou sobre mensagem, será que ele era casado? "Eu virei te buscar às sete para jantarmos. Combinado."

Ele segurou a minha mão novamente, a beijou e saiu tão rápido que eu não pude negar. Ele entrou no carro sorrindo e foi embora e eu fiquei ali parada entre o portão e a calçada olhando o carro até ele sumir. Não vou negar que ele seria o cara perfeito, mas e se ele fosse realmente casado? Sentei-me no sofá e fiquei pensando no dia que tive. As dívidas que eu nunca iria conseguir pagar. Será que o Juninho Bad Boy iria me matar? Preciso pensar em outra alternativa e sei que um trabalho honesto não me daria esse dinheiro. E eu vou ter que encontrar uma forma para pagar essas dívidas. Minha amiga, uma vez me contou sobre um certo clube e disse que lá tirava um dinheiro, até saiu do hotel para trabalhar lá. Eu vou procurá-la.

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