Meu Delegado Obsessivo romance Capítulo 11

Cecília

Eu estava com os olhos cansados e precisando de café pra manter eles abertos? Não, lógico que não, eu só não queria tacar o foda-se na situação e dar uma de puta na frente do delegado Thierry

Eu não conseguia acreditar no efeito que ele tinha sobre a minha humilde pessoinha, depois do meu antigo relacionamento, assim, o primeiro na verdade, eu não tive coragem de ter nenhum sentimento por outro homem

Já até considerei mudar de time e partir pra cima da mulherada já que a minha confiança na masculinidade tinha se perdido no meio do caminho, mas também desisti quando me olhei no espelho e vi que seria muito difícil lidar com outra mulher que fosse ao menos parecida comigo, eu mal me aguentava

Na verdade, eu fiz muitas loucuras pra conseguir superar esse trauma, loucuras só eu e eu mesma sabia e mesmo assim não tinha conseguido esquecer o que aqueles garotos fizeram comigo

Por quê comigo? Por quê justo comigo aquilo tinha acontecido? Por quê eles me escolheram pra guardar essa memória pervertida

No começo eu nem conseguia me olhar no espelho e até tinha dificuldade de me ensaboar já que pra isso, eu precisava tocar no meu próprio corpo e isso me levava de volta pra aquele porão

Eu achei mesmo que se fizesse um esforço sobre-humano e perdesse minha virgindade com um cara legal eu ia conseguir passar por cima de tudo isso. O problema foi que o carinha também foi um cuzão comigo e ainda tacou na minha cara que saber que tava me causando dor trazia mais tesão ainda pra ele

É, foi trauma atrás de trauma e isso me fazia sentir mais estranha porque tudo o que eu fiz foi sem vontade, mas com o delegado eu tinha, e tinha muita vontade

Pois minha vida até agora foi assim bebê, loucuras que só eu sei... as vezes era mais fácil me fingir de virgem e dá uma de "ainda não estou preparada" só para os carinhas me deixarem em paz

Saí da sala tomando cuidado para não abanar na frente do delegado e soltar a minha dificuldade de me manter firme bem no meio da cara dele

Na minha mente, sei isso acontecesse, o mínimo que eu ganharia seria uma aula de humilhação e de brinde, uma carta de recomendação negativa

Parti pra cozinha quase marchando e me segurei horrores pra não parar no banheiro e fazer qualquer coisa que pudesse trazer sossego para o meu fogo, quase marchando não, eu fui correndo mesmo quando percebi que já tinha saído da visão daquele homem

Eu até que tentei demorar um pouco mais, pelo menos tempo suficiente para que eu me sentisse segura em chegar perto do delegado Thierry sem tremer na base, mas não tinha jeito, eu ia ter que voltar

Só não imaginei que eu estava tentando esconder lá no fundo da minha mente, aquele auto controle todo, ia por água abaixo quando eu entrasse de volta na sala dele

Cecília - Thierry, o que você está fazendo?

Uma pessoa normal iria se assustar, até eu que não sou tão normal assim me assustaria, mas ele simplesmente abriu os olhos, na calma, como se me esperasse e tratou aquilo como se fosse a situação mais normal possível

Thierry - O que você acha que eu estou fazendo?

Cecília - Eu...eu...

Eu já estava praticamente do seu lado quando ele se levantou de supetão, parecia até que o seu corpo tinha um ímã que me prendia ali

Meus olhos não conseguiram mudar a direção, eu fiquei presa naquele comprimento que não fazia cerimônia para ficar ereto

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