Meu Delegado Obsessivo romance Capítulo 24

Resumo de Cap 24: Meu Delegado Obsessivo

Resumo do capítulo Cap 24 de Meu Delegado Obsessivo

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Meu Delegado Obsessivo, A.S.Amor apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Thierry e Leandro

Leandro - Ah cara, e você ainda tinha alguma ponta de dúvida que esse cara estava metido até o talo dentro dessa porra toda? O interesse dele é óbvio e, no caso, eu não me lembro de ele ter feito isso com nenhum outro ou pelo menos você nunca me disse. Ande é que já se viu um juiz da graduação dele ficar batendo ponto na porta delegacia? Com certeza tem feijão no meio desse angú ele tem alguma coisa a ver com esse sumiço ou com a mulher ou algum outro interesse que a gente não está conseguindo ver.

Thierry - Cara, presta atenção tem detalhe que eu ainda não te contei. A gente tava analisando o caso...

Leandro - A gente quem?

Thierry - Eu e a Cecília carai

Leandro - Com a Cecília?

Thierry - É, com a Cecília, dá para prestar atenção naquilo que eu tô falando? Continuando... a gente tava analisando o caso e de repente eu perguntei o que ela tinha entendido, eu queria que ela falasse com as suas palavras e não daquele jeito formal que estava descrito na porra do papel, entendeu? Então fiz aquela baboseira toda que a gente tem que fazer quando o estagiário quer aprender alguma coisa, né? Só que ela me falou um pequeno detalhe que eu não tinha nem me tocado. A menina, aquela que está desaparecida, é cria do morro dos Macacos e o caso apareceu bem na época que aquelas coisas do Imperador sumiram como num passe de mágica do meu computador.

Leandro - Sumiram não né, cara? Você sabe muito bem quais são as minhas suspeitas, aquela menina lá que amava tacar na nossa cara que era melhor que todo mundo também sumiu justo naquele período. As provas foram deletadas do seu computador, ela não sumiram assim, simplesmente, e quem fez isso foi um dedinho encapado com unha de fibra e que amava ser pintada de vermelho atrás da tecla do computador e que ficava presa no corpo de uma nega que se chamava Gisele

Thierry - Tá, mas vamos voltar o foco aqui, o importante é que ela percebeu esse pequeno detalhe. O caso era grande, era foda, destaque do momento, passagem na primeira classe para o paraíso da Polícia Civil. A gente ia dar um "up" de visibilidade para nossa delegacia e simplesmente as provas da nossa operação desapareceram e no lugar, caiu um casinho de uma menina que foi estuprada pelo pai e que o cara, provavelmente, tinha a matado e ainda, estava escondendo o corpo. Lógico que aquilo tinha a sua importância, mas porra cara, é muita coincidência

Leandro - Lembra que a gente falava na época? Lembra que a gente tinha meio que uma certeza de que gente grande estava mais que envolvida nesse caso. O filha da outa do Imperador só escorregava da sua mão e o trágico naquela região só crescia e crescia, estampava na sua cara uma incompetência que não existia, coisa bem pensada mesmo. Trágico não sobrevive sem gente grande dando apoio na surdina não cara, disso a gente já sabe, sempre tem um político, juízo, um promotor ou seja lá quem for, até delegado, policial corrupto, você sabe como é aqui no Rio de Janeiro.

Thierry - Aquele caso simplesmente desapareceu na minha mão porque eles sabiam que eu ia dar um fim na brincadeira deles, ó que eles mexeram com o cara errado. O ego desses filha da puta quase acabou com a minha carreira naquela época, eu já rinha a minha fama, nunca deixava nada passar, sempre alerta, sempre prestando atenção em tudo e daí, num piscar de olhos, aquelas provas vão parar na casa do caráleo. Mas, se isso for verdade mesmo, eles estão fundidos na minha mão, cara, eles estão simplesmente fodidos, porque eu vou fazer questão de colocar cada um deles abaixo de merda e pisar em cima, até se lambuzarem inteiros, eu vou tacar essa bosta toda, jogar no ventilador e acabar com a carreira de cada um. Lógico que eu não vou conseguir acabar com o sistema, mas pelo menos, com esse bosta, com esse em especial, eu vou estampar a vergonha que ele queria que eu passasse bem no meio da fuça medonha dele.

Leandro - Lógico, cara. Manda um processo por e-mail para mim. Ah, não, vamos fazer melhor, manda daquele jeito jeito anônimo que você consegue mandar sabe, para que ninguém descubra, entendeu? Vai saber né? Melhor prevenir do que remediar. Quem é que sabia que as provas estava na sua casa tirando aquela filha da puta que eu tenho certeza que tem um dedinho podre nesse sumiço, né?

Thierry - Porra Leandro, dá para parar de lembrar toda vez que eu fiz a cagada da vida por conta de uma buceta?

Leandro - É só para garantir que você não cometa o mesmo erro, beleza? Mas tá bom, manda o caso para mim, a gente vai analisar certinho e vamos ver se o Andrade tem, pelo menos, uma sujeirinha no meio disso tudo.

Não importava o que Leandro dissesse, para mim, era certeza. Não era um caso de se pensar, não era a possibilidade, não era conjectura, eu tinha certeza que, não só aquele juiz de merda, mas várias pessoas de colarinho branco estavam envolvidas naquele caso, bastava só ver o interesse dele por uma coisa que acontecia quase todos os dias aqui na nossa rotina, eu só precisava descobrir o que era

Uma coisa eu tinha na minha mente, e aquilo era muito claro, se por um acaso em conseguisse ligar o Andrade em qualquer coisa que envolvesse o Imperador só por conta de arrego, ele ia estar era fundido na minha mão.

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