Meu Delegado Obsessivo romance Capítulo 34

Resumo de Cap 33: Meu Delegado Obsessivo

Resumo de Cap 33 – Capítulo essencial de Meu Delegado Obsessivo por A.S.Amor

O capítulo Cap 33 é um dos momentos mais intensos da obra Meu Delegado Obsessivo, escrita por A.S.Amor. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Cecília

Eu escutei bem direitinho o que o Thierry tinha pra me contar e percebi que aquele homem também lutava com as suas dores e dúvidas

Ele se abriu completamente a mim naquele momento, me falou coisas que sinceramente, eram até comprometedoras. Aquilo, no mínimo, era uma confissão que podia causar um processo administrativo

Primeiro, pelo o que ele tinha falado, algumas provas só estavam no computador dele, um objeto pessoal e individual, e que ninguém na delegacia ou em qualquer outro órgão poderia ter acesso

Segundo, ele colocou a investigação em risco quando não se importou que a sua antiga namorada soubesse da importância daquele caso e também, quando deixou tudo ao alcance dela

Infelizmente, no olhar de quem estava de fora, o delegado tinha sido maia que negligente, ele não teve o cuidado que a profissão exige

Mas eu não estava ali para julgar, eu estava ali para ser a sua mulher, a sua cumplice, amiga, aquela que estava disposta a se abrir, a ajudar

Ele tinha sido sincero comigo com coisas delicadas da vida dele, e eu não podia me dar ao luxo de decidir guardar os meus segredos só na minha caixinha pessoal, aquela que ninguém tinha acesso

Mas eu tinha medo, sempre e com qualquer pessoa, foi por isso que nunca me abri, eu tive medo de ser julgada

Alguns dias depois daquele, o que fui, sem nenhum conhecimento para a festinha do meu primeiro namorado, ele ainda teve a capacidade de me procurar e me ameaçar dizendo que se a história vazasse, ele ia dar um jeito de colocar a culpa na namorada puta que ficou se esfregando para os melhores amigos dele

Eu era inocente, tanto que acreditei e até me culpei de verdade. Quantas vezes fiquei pensando se não tinha sido a minha roupa ou meu jeito de andar ou de falar, eu fui tão inocente que guardei essa história dentro de mim de um jeito tão escondido que acreditava que, um dia, algum bendito dia, eu ia conseguir viver como se não tivesse acontecido

Agora era hora de tirar isso de dentro de mim e compartilhar com a única pessoa que me fez sentir segura

Cecília - Eu quero te contar uma coisa, na verdade, eu acho que preciso contar. Não vou conseguir ficar do teu lado escondendo isso de você

Aquele dia era o dias das confissões e eu estava num misto de ansiedade, preocupação e segurança inexplicável, eu não entendia como estava conseguindo sentir tudo aquilo junto, sentimentos tão diferentes, mas sentia

Acho que ele percebeu o meu nervoso porque o jeito que me olhou até me fez dar uma baqueada, mas eu já rinha me decido, eu estava muito a fim de retribuir a confiança dele e não só isso, mas mostrar que eu também estava rendida ao delegado Thierry

Thierry - Aconteceu alguma coisa Ceci? O seu jeito de me olhar mudou?

Eu ia soltando os detalhes e o Thierry continuava com a aquela cara indecifrável, eu não conseguia entender o que ele pensava, se tudo aquilo que eu tinha medo, os julgamentos, a culpa, se ele jogaria tudo na minha cara. Nem um músculo pulsou naquele rosto dele, nada, minha confiança até foi caminhando ladeira abaixo por conta disso, mas eu continuei, eu precisava continuar

Cecília - Eu não sei de onde veio aquilo, aquela força, acho que meu desespero foi tanto que eu consegui enxergar uma luz no final do túnel e sair dali. Lógico que rendeu alguns cortes nos amigos do Marcos, mas nada que o tempo não curasse, diferente da minha ferida, essa está aqui até hoje

Silêncio, foi isso que eu recebi em troca de tudo aquilo, só um longo e torturante silêncio. Ele me olhava tão sereno, tão tranquilo, mas sem me dizer uma só palavra

Cecília - Você tem noção do quanto está me deixando nervosa com esse silêncio né?

Dessa vez ele se dignou a soltar um sorrisinho mínimo de canto de boca só pra me deixar mais tranquila, antes de falar aquilo que estava ponderando

Thierry - Como eu posso te culpar por uma coisa dessas Ceci, quem foi cuzão filha da puta foi o teu ex, ele e os desgraçados dos amigos. Você não teve culpa, aliás, a mulher não tem culpa da perversão dos homens, a loucura é pensar assim. Eu quero que você fique tranquila comigo, quero que tenha certeza que eu nunca vou fazer nada que você não queira, eu vou ter o cuidado de fazer você querer pequena, não precisa ter medo de nada, nem da gente

Cecília - Eu não tenho Thi, mas precisava ter essa conversa porque se vamos ser um do outro, então vamos ser por completo

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