Durante o restante dos dias em que Bruno esteve em casa, Damon me levou para a escola e me trouxe em casa. Alguns dias nós ficamos na escola estudando até um pouco mais tarde e outros ele me levou para tomar sorvete, durante todos os dias Erick estava no carro tanto para ir quanto para voltar ou estudar ou até tomar sorvete.
Todos os dias Bruno implicava comigo. Nem mesmo o fato de Erick estar comigo ele levava em consideração. Era chato e estressante ter que ficar me explicando, eu me irritava e no fim acabava chateada e sem falar com ele.
Em consequência dos desentendimentos não estavamos nos tocando. Não que ele não tenha me procurado, porque ele procurou mesmo doente, eu é que não quero ele colocando as mãos em mim depois de ser estúpido. Não mesmo!
Isso fez ele ficar com mais raiva e com mais ciúmes, até ligar para o Erick e bancar o macho alfa ele fez. Mas meu irmão não se intimidou, respondeu a altura, quando ele me contou eu tive um ataque de risos. Foi realmente muito bom alguém colocar o Bruno no lugar dele.
Resultado foi ficarmos sem conversar. Mesmo dividindo o mesmo quarto, a mesma cama nos não trocamos nenhuma palavra além do necessário. Tia Lilian não se mete, ela não tomou partido e apesar de me ouvir ela não quis me dar conselhos e eu queria muito receber alguns.
Depois de quase duas semanas eu não estava tão firme em minha decisão de ignorar o Bruno. Dormir com ele se tornou uma tornou tortura e eu já estava com saudades.
Aos poucos ele também foi amolecendo, parou de falar o nescessário e começou a tentar conversar mais. Começamos a ficar juntos de novo no intervalo, mesmo se Wallace estivesse.
Eu sei que foi o meu irmão que acabou convencendo o Bruno a ficar no grupo, acho que ele percebeu que não tinha nada comigo e com Damon e passou até a tratar melhor o garoto.
O processo foi lento, porque nenhum dos dois foi humilde o suficiente para pedir desculpas. Já tinha um mês quando nos beijamos a primeira vez depois da briga. Não foi um beijo calmo, foi o beijo mais desesperado que eu poderia ter compartilhado com alguém.
Estávamos sozinhos em casa, num sábado frio e monótono, eu tinha dormido boa parte tarde depois de comer lasanha de mercado, dessas cheias de sódio. Depois de acordar resolvi tomar um banho, eu pensei que Bruno tivesse saído ou talvez / estivesse dormindo.
Entrei no banheiro para tomar um banho quente e depois ver um pouco de televisão ou ler um pouco quem sabe. Esperei a água esquentar enquanto tirava minha roupa. Tomei o melhor e mais relaxante banho da minha vida e para meu azar não tinha trago a toalha.
Entrei de mansinho no quarto para ver se havia alguém depois corri até minha toalha sobre a cama e foi aí que eu vi o Bruno pegando alguma coisa no guarda-roupa. Ele me olhou e depois firmou sua atenção no meu corpo.
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