Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 54

Resumo de 44. Eu, grávida?: Meu melhor amigo(Completo)

Resumo de 44. Eu, grávida? – Meu melhor amigo(Completo) por Luciolabarbosa

Em 44. Eu, grávida?, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Meu melhor amigo(Completo), escrito por Luciolabarbosa, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu melhor amigo(Completo).

Acordei ouvindo uma discussão que parecia estar vindo da sala. A primeira coisa que pensei foi que o tio Cláudio tinha brigado com a esposa por minha causa, meu corpo inteiro tremeu, ouvir tia Lili chorando o que me deu ainda mais certeza de que aquilo tinha acontecido.

As lágrimas se juntam nos meus olhos enquanto me vistia. Assim que abri a porta do meu quarto ouvi o som da porta da sala batendo. Desci as escadas com o coração a mil. Medo! Estava com muito, muito medo. Meus pés travaram no chão antes que eu conseguisse reagir.

Minha segunda mãe estava parada de joelhos em frente a porta, chorando. Corri até ela abraçando apertado, fiz carinho nos cabelos dela até que ela se acalmou onde estava Bruno que não veio me ajudar?

_ Ele foi embora. Simplesmente foi embora, saiu depois brigar comigo, não era para ser assim. - sei que tia Lili ama o marido, espero que se acertem - Sempre quis que ficassem juntos, não deveria ter desejado isso porque eu sofro por ver vocês se machucarem.

De quem ela está falando? Bruno... Ele disse que não iria...

_Bruno foi... Ele foi embora? - minha mente demorou a registrar o que dona Lilian havia dito, não poderia ser isso.

_Sim. Ele foi. - tia Lilian responde de forma seca, limpa as lágrimas e depois se lavanta.

_Ele disse que me amava, ele... Ele disse que me amava, ele passou a noite comigo! A gente... Nós dois... Ele... - a realidade caiu como uma bomba no meu peito, estraçalhando meu coração que ainda nem havia se curado totalmente.

_Eu sei... Eu sei.. vai passar. Uma hora isso passa. - as palavras que serviriam para me consolar me fizeram sentir ainda pior.

_Ele disse que me amava para transar comigo... - murmuro - Foi o que ele fez!? - Tia Lili está me olhando com pena os lábios cerrados em uma linha, o olhar de dó que ela me lança me deixa envergonhada. Eu fui muito muito burra mesmo!

_Me perdoa Ana. - Ela diz e volta a me abraçar. _Eu amo você, amo vocês, são meus filhos... Eu não... Eu não sabia, sempre pensei que ele gostasse mesmo de você e...

_Tudo bem tia. - digo cortando ela, se eu queria ir embora daqui antes, agora quero muito mais. - Tudo bem... Vai ficar tudo bem - eu não acreditava muito naquilo, mas, faria de tudo para conseguir acreditar.

Me virando sem dizer muita coisa eu subi as escadas indo embora. Eu sairia dessa casa hoje mesmo!

...

Um mês depois...

Eu tinha pedido para morar com meu pai, ele entendeu a situação, depois de conversarmos muito, então me permitiu ir morar com ele.

Não sei o que está acontecendo comigo depois de morar com pai, mesmo comendo melhor e tudo mais eu ando muito cansada, durmo quase o tempo todo, mesmo assim me sinto cansada.

Meu pai acha que estou deprimida. Que tudo o que estou sentindo é culpa da depressão que estou. Não me sinto mais tão triste, eu acho...

Já saí com meu irmão algumas vezes e até mesmo com Damon, ele estava se sentindo mal por tudo que aconteceu e queria me "recompensar".

As vezes acho que ele queria distrair, ou quer me distrair. Meu irmão também tem feito muito esforço para me agradar. Tenho que admitir, eles tem feito de tudo e tem surtido efeito. Só o cansaço que não muda.

_Bom dia Ana. Você já conheceu a Bete ela vai ajudar você no serviço da casa enquanto a Dolores está de ferias. Ela já trabalhou aqui antes, o marido dela é o jardineiro. Tome seu café. Vou levar seu irmão para comprar umas calças, se quiser ir fique pronta, vamos sair as duas.

Sorrio e desço de novo da bancada para falar com a Bete que descobri se chamar Betânia, a mulher já trabalhou para tia Lilian um tempo atrás, ela conhece a casa do meu pai e me conhece. Então não foi preciso falar muito.

Depois do almoço eu ajudei dona Bete com as louças e fui dormir. Eu parecia estar tomada pelo sono da morte. Nem vi se o meu pai voltou a me chamar. Só acordei às cinco da tarde com a Bete dizendo que estava indo embora e que meu pai havia saído com meu irmão, eu estava sozinha em casa.

Ótimo!

O problema foi a mulher chegar perto de mim, ela estava com um cheiro forte de cigarro. Sai correndo em direção ao banheiro e coloquei tudo o que comi e que não comi para fora. Chego a tremer e quando a sensação de enjôo passa vem a de desmaio. Minha vista escurece e tudo roda ao meu redor.

_Respira fundo. Puxa pelo nariz e solta pela boca. - Eu faço como a mulher manda inspiro o ar pelo nariz com força e solto pela boca, na terceira vez começo a me sentir melhor. _Eu também ficava assim, é normal. Foi a única vez que parei fumar, porque só o cheiro do cigarro me fazia vomitar. De quanto tempo você está?

_Quanto tempo... Quanto tempo estou o que? - Minha voz sai baixa e lenta mas minha mente está a mil, mais rápido que meus pensamentos só as batidas do meu coração.

Dona Betânia sorri e eu sorrio junto sem entender muito bem. Talvez eu tenha entendido, só não estou conseguindo acreditar que tudo isso está acontecendo.

_De quantos meses está, de quanto tempo é a sua gravidez? Você não sabia!?

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