Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 61

Resumo de 50. Você está livre: Meu melhor amigo(Completo)

Resumo do capítulo 50. Você está livre do livro Meu melhor amigo(Completo) de Luciolabarbosa

Descubra os acontecimentos mais importantes de 50. Você está livre, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Meu melhor amigo(Completo). Com a escrita envolvente de Luciolabarbosa, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eu estou fazendo sete meses, quase não acredito nisso! O tempo passou muito rápido. Muito mesmo... Minha barriga está começando a aparecer mesmo com o moletom do uniforme. As pessoas já me olham diferente e os boatos de que eu Damon temos um bebê se espalhou pelo colégio.

Não que eu me importe muito com isso, o que me deixa chateada são os adjetivos que vem junto, como safada, interesseira e tem as que são um pouco mais... Que me chamam de coisa pior como puta e piranha. Eu não acho que seja uma puta.

Não posso ser chamada de santa, mas, acho que rotular uma garota assim porque engravidou é um pouco de mais! Fico feliz por ter Damon ao lado. Ele sempre me defende, mesmo que agora quase não trocamos nem beijos.

Eu acho que sei o motivo...

_Ele está apaixonado por ela, não está? Pergunto ao meu irmão enquanto olho Damon e Melissa na água.

_Eu sinto muito... - meu irmão diz, eu me viro a tempo de ver sua expressão triste. Lhe dou um sorriso de consolo.

_Estou bem... Só... Eu vou terminar com isso, terminar com Damon, ele merece ser feliz.

_Eu tenho certeza que essa é a melhor escolha. Mas mesmo não estando apaixonado por você eu sei que ele se preocupa. Ele pode não aceitar...

_Ele não vai ter muita escolha. - Digo.

...

Já eram quase sete da noite quando Damon chegou depois de levar a Melissa para casa. A garota do segundo ano era doce, muito bonita, simples e o melhor de tudo era apaixonada pelo meu namorado.

Damon chegou e me deu abraço como para se desculpar e depois me deu um beijo no topo da cabeça. Ficamos assim por um tempo até ele me olhar firme e com um quê de tristeza.

_ Não faça isso. Eu sei o quer fazer, sei dos motivos e podemos esperar a Bea nascer. Eu não deveria ter deixado que...

_Damon, tudo bem! Você fez tanto por mim... Não sabe o quanto estou feliz e grata por tudo. Eu não estou te tirando da minha vida, só terminando algo, que nós dois sabemos, nunca existiu.

_Eu contei a Melissa a verdade hoje... Nós contamos, sobre tudo. Eu e seu irmão... Eu quero... Quero me declarar a ela e dizer que estou apaixonado.... Não antes do bebê nascer Ana.

_Vamos terminar hoje, agora. Você não precisa esperar, não deve esperar, de jeito nenhum. É como eu disse vamos ser amigos, vamos continuar do mesmo jeito. Sem ter que fingir. É o melhor pra você. - eu abraço e começo a chorar. - Obrigada por tudo.

_Me perdoa...

_ Não tenho perdoar você tenho que agradecer. Agora me leve para casa.

....

Foi inevitável não pensar em Bruno e sentir saudades, depois de chagar em casa chorei durante toda a noite, até não haver mais lágrimas e eu dormir. Não sai do meu quarto durante dois dias e depois de tanto tempo enclausurada naquele quarto Damon, claro, foi atrás de mim.

Não sei se a pedido do meu pai, irmão ou por coincidência. Sei que ele estava lá e começou a falar sobre como batisaria Bea e qual sobre nome a daria a ela... Wallace falava e falava... Eu já estava cansada e tão deprimida, sabia que não era culpa dele.

Eu sabia que ao contrário de Bruno que me abandonou, Damon Wallace sempre esteve ao meu lado. Ele disse aos pais que era pai do meu bebê, me defendeu das más línguas na escola, ele até mesmo me ajudou financeiramente!

_VOCÊ NÃO É O PAI DESSE BEBÊ!!! - Grito nervosa.

_Você estava enganando esse rapaz Ana!? - a voz do pai soa fria e pela sua expressão ele estava nervoso.

_Ela não estava me enganando senhor. Eu sempre soube... - Wallace opta pela verdade antes que eu diga qualquer desculpa idiota.

_Então vocês armaram isso? E por que? Quem é o pai dessa criança? Bruno?

Damon Wallace

Eu sabia que o que o André queria era saber quem era o pai do bebê da Ana. Na verdade ele já devia ter uma ideia. Essa garota nunca sai, só teve dois namorados e um deles nunca tocou nela de uma forma sexual, nós mal nos beijamos durante o namoro. Em todas as vezes que dormi na casa dela eu se quer beijei a Ana.

Eu confundi os sentimentos e acabei criando problemas para ela. Eu amo a Ana e isso é certo, só que eu amo como uma amiga, quase que como uma irmã.

Eu sabia que naquele momento o melhor era tirar ela de dentro da casa do pai e esperar ela esfriar a cabeça antes que passasse mal, eu tinha medo pelo bebê. Mesmo não sendo minha filha eu amava e era como se realmente fosse minha.

Entrei com Ana e as malas no carro e dirigi por muito tempo até ela adormecer. Parei no estacionamento de shopping por achar mais seguro. Liguei para André e como eu imaginava ele só queria fazer pressão para saber quem era o pai.

Eu acabei contando quem era o filho da puta que havia engravidado Ana e sumido do mapa. Contei tudo que sabia e para minha surpresa André não pediu que eu voltasse com a Ana para casa ele pediu que arrumasse um hotel e dormisse com ela.

Não era uma boa ideia porque meus pais logo logo estariam sabendo da mentira, eu tinha que resolver isso ainda hoje e faria. No meio da confusão de telefones tocando na minha mão e as conversas o Erick me liga e a namorada do cara arrumou um lugar para Ana ficar.

A casa do irmão que segundo ela estaria viajando pelos próximos cinco dias. Peguei a chave na casa da Sara e levei Ana até um apartamento de dois quartos. Era um lugar pequeno, numa área legal, não chegava a ser o bairro onde eu morava mas era um lugar tranquilo.

Eu a ajudei com a mala e as demais coisas. Ajudei a se deitar e me despedi pedindo a ela que me ligasse qualquer coisa e que se acalmasse. Ela prometeu me ligar e ficar calma.

Fui para casa.

Em casa meus pais me deram o maior esporro do século, tiraram meus cartões, me deixaram sem o carro, sem mesada, sem dinheiro! Eu estava proibido de ver Ana e de falar sobre ela e o bebê. Minha mãe chorou de decepção e tinha tempo que eu não via assim tão triste com alguma coisa. Principalmente alguma coisa que eu tenha feito.

Dei graças por ficar com o celular e acesso a internet. Eu sabia que meus pais iriam acabar entendendo. Antes disso teria que me manter na linha.

Por isso não falei com a minha amiga durante um mês e nesse tempo comecei a namorar a Mel.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu melhor amigo(Completo)