Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 87

Resumo de 71. Volta logo!: Meu melhor amigo(Completo)

Resumo de 71. Volta logo! – Capítulo essencial de Meu melhor amigo(Completo) por Luciolabarbosa

O capítulo 71. Volta logo! é um dos momentos mais intensos da obra Meu melhor amigo(Completo), escrita por Luciolabarbosa. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

_Você está me dizendo que fez esse drama todo porque o boy magia perguntou se estava tudo bem transar sem camisinha!?

_Não Yago. Eu fiquei com ciúmes porque enquanto ele estava transando com um monte de mulheres eu estava aqui sofrendo como um cachorro abandonado! Eu fiquei com ciúmes. Eu sei que foi idiotice da minha parte. Mas...  Eu ainda amo ele, e... É... - Tento explicar para meu amigo, trabalhamos juntos desde que entrei na empresa e nos tornamos amigos.

_Você sente como se ele tivesse te traído mesmo sabendo que não foi o que aconteceu. - Yago completa.

_Sim. - Mordo meu lábio inferior.

_Gata se eu fosse você ia correndo atrás do boy, me jogava nos braços dele. Aliás me jogava nua nos braços dele. - ele ri fazendo graça.

_Yago! - Chamo sua atenção.

_Meu amor quanto tempo você não transa? Toda essa sua insegurança vai acabar quando trepar. - Ele fala com desdém.

_Não é bem assim... Eu tenho medo de... - Suspiro. - meu corpo está diferente.

_Fofa você é mãe, mãe da filha dele. Pare de se menosprezar! Posso fazer uma lista do número de machos que estão loucos por você! Ana você é bonita, inteligente, esforçada e tem um bom coração. Até eu se gostasse da fruta ia te querer. - Yago faz careta e enfia o dedo na boca simulando uma tentativa de vômito.

_Você está exagerando... - Sorrio agradecida com a tentativa dele de me animar.

_Só a parte de ficar com você. - Ele diz como se não fosse nada. - Quando terminar o seu horário vai até a casa dele e conversa com ele enche ele de beijos e dá logo pro Bruninho antes que eu faça! - Meu amigo sorri malefíco.

_Ok. - Respondo com um suspiro. - Eu posso fazer isso. Posso transar com ele, não vai ser a primeira vez. Ele me ama ainda e eu amo ele e... Eu vou morrer de vergonha de ficar nua na frente dele! - falo já sabendo que é uma péssima ideia.

_Apague a luz Ana! Mas faça isso logo, meu santo Antônio das mulheres encalhadas! - Começo a rir desse jeito espalhafatoso dele. - Você precisa de sexo, coloque isso na sua cabeça! É sexo! Com um cara que você ama e que te ama e vocês têm uma linda filha juntos. Pelo amor!!!

_Eu vou tentar... - Yago me olha incrédulo - De verdade!

_Não tente Ana, faça!

...

O portão é aberto logo que eu paro em frente a ele, o porteiro me reconheceu antes que eu terminasse de escrever a mensagem que estava escrevendo para o Bruno. Dirijo mais um pouco parando em uma das vagas para visitantes ligo para tia Lilian perguntando da Bea.

Hoje é sexta e como combinado, minha filha foi para a casa dos avós. Meu estômago se revira inteiro dentro de mim. Estou nervosa e trêmula. Já está tarde e eu não sei se deveria ter vindo. Ele pode estar com outra mulher dentro do apartamento dele.

Só o pensamento faz meu coração se quebrar. Pego o elevador no how depois de caminhar alguns metros. O elevador para e eu ando até a porta pensando seriamente em desistir. Olho para o relógio no meu pulso, são mais de onze horas.

Eu havia saído do trabalho, tomado um banho caprichado, me depilado, pego calcinhas novas e sutiã da mesma cor. Bato na porta uma, duas, três vezes. Se ele está em casa não quer atender, ou está dormindo, se bem que com o barulho já deveria ter acordado.

Me viro para ir embora quando ele abre a porta de uma vez. Sua expressão de espanto me mostra o quanto ele não esperava me ver. Pelo menos, não agora. Os cabelos castanhos estão uma bagunça, seu rosto denuncia que estava dormindo.

_O que está fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa com a Bea? Onde ela está? - ele fala parecendo nervoso.

_Calma Bruno, eu vim conversar...

_Já está tarde... O que aconteceu? - Ele pergunta sério.

_Você está sozinho? - Pergunto com medo.

_Se a pérola contar, não, não estou sozinho. - Ele responde com um sorriso travesso falando da cachorrinha que agora é o mascote da nossa filha.

_Não conta.. - Digo séria. Estou pensando seriamente em desistir.

_Quer entrar? - Bruno abre caminho e eu passo por ele. - Então o que falar comigo? Olho para trás e vejo ele encostado na porta, o homem está vestindo apenas uma box preta, como não tinha reparado nisso!? Meus olhos estão presos nele, analisando cada pedacinho.

_Eu... quero tentar de novo. - ele enruga a testa em questionamento - Tentar... O que começamos a duas semanas, tentar alguma coisa entre nós...

_Não brinca comigo Ana. - Nos seus olhos há dor e eu me sinto culpada por isso.

Mesmo depois encontrar sua própria satisfação Bruno continuou me beijando, sem sair do meu corpo, sem se desgrudar de mim. Sua mão toca meu rosto com cuidado. Alguns fios do meu cabelo são tirados do meu rosto.

Ainda mais beijos.

_Eu quero que esse momento dure para sempre. Não quero deixar você. - ele diz e vejo a sinceridade não só em seus olhos, em atos também.

_Então me abrasse.

_Você não é um sonho, é? - ele pergunta e eu sorrio.

_Sou tão real quanto você. - fecho os olhos devagar e volto a sorrir.

Ele sai de cima de mim se deitando ao meu lado. Me aconchego em seus braços, me sinto feliz e completa, tanto quanto a muito tempo não me sentia.

Acordo com um estranho incomodo, algo pesado prende minha cintura. A realidade volta com força quando abro os olhos. Não estou no meu quarto, menos ainda na minha casa. Estou no apartamento de Bruno e ele está abraçado ao meu corpo nu.

Vasculho meus sentimentos em busca de medo e lá está ele, refletindo no meu coração acelerado. A respiração quente bate na pele do meu pescoço onde o rosto dele está escondido. Sua cabeça está repousada sobre o travesseiro e de alguma forma escondida no vão do meu pescoço.

Saio dos seus braços o mais de vagar que consigo. Visto minhas roupas e vou embora correndo, não porque não quero ficar, é exatamente por querer ficar. Temos que conversar primeiro, ou... Meu telefone toca, é Bruno.

Sinto medo. Sinto medo por ter saído e o deixado, medo de perder o que tinha acabado de conquistar.

Em casa eu tomo banho visto apenas uma regata e uma calcinha. É sábado a última mensagem de tia Lilian foi dizendo que eles iriam para o zoológico logo pela manhã. Depois do banho me sento em frente a tv e acabo dormindo.

Alguém não para de bater na minha porta, ouço o barulho mas não consigo despertar do sono pesado em estou. Mais e mais batidas e então é o meu celular que toca. Acordo estranha e irritada abro a porta já pensando em arrancar a cabeça de quer quer seja. Bruno está parado com o cabelo bagunçado a minha frente.

_Por que fez isso? - pergunta entrando sem se quer pedir licença.

Eu sei o que Bruno está perguntando e sei o porquê de estar irritado e eu não sei se devo responder.

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