Depois de sair correndo de casa, Roxanne rapidamente fez sinal para um táxi parar. Ela se jogou no banco do passageiro assim que ele parou.
"Avenida 31", ela disse, fechando os dedos firmemente para impedir que as palmas continuassem tremendo.
Lágrimas brotaram nos seus olhos mais uma vez. Mais uma vez, ela tentou não chorar. Ela teve que continuar lutando contra as lágrimas até descobrir exatamente o que estava acontecendo.
Roxanne se sentou pacientemente no banco do passageiro quando ela estava indo para a casa dos seus pais. Mas o passeio estava deixando ela louca. Ela queria estabilizar seus pensamentos, mas não podia.
Havia um buraco fundo em seu peito muito fundo que Jonah e Rayla cavaram com as próprias mãos.
As palavras deles continuaram a ecoar na cabeça dela, o olhar presunçoso no rosto de Rayla, a indiferença nos olhos de Jonah!
Roxanne engasgou, tentando respirar, ela agarrou a calça do terno com força e a segurou, como se isso fosse aliviar sua dor, como se isso fosse preencher o buraco em seu peito ou encher seus pulmões com ar para ela conseguir respirar. .
Tinha que ter algum tipo de explicação para isso tudo. Talvez os pais dela também estivessem envolvidos.
Talvez seja uma brincadeira, para comemorar qualquer coisa! Provavelmente seu novo emprego. Sim! tem que ser isso.
Roxanne tossiu enquanto tentava secar as lágrimas que caiam do seu rosto, ela não queria chorar mais. Isso só podia ser uma piada de mau gosto, tinha que ser!
Sua súbita enxaqueca ameaçou dividir sua cabeça em duas partes, ela pensou em Jonah novamente. Ele iria abraçar e beijar ela depois que ela contasse como a brincadeira a havia destruído, ela tinha certeza disso.
Ela diria a todos que a brincadeira foi desnecessária, ela sorriria e diria, "Oh, querido, você não deveria ter feito isso!", ele a levaria para o trabalho, a beijaria para desejar boa sorte e tudo ficaria bem novamente.
Quando o táxi parou em frente à casa dos seus pais, Roxanne deu uma olhada em todo o bangalô polido antes de sair do táxi.
Ela normalmente pararia e ficaria um tempo apreciando as flores de lavanda da sua mãe espalhadas por toda a varanda da frente, mas não havia nada para apreciar nada nelas hoje. Elas a enojaram.
Roxanne parou no pé da porta e bateu nela.
"Alguém me responda antes que eu derrube essa porta!", ela gritou.
Isso pareceu um truque.
Theresa, a irmã mais velha de Roxanne atendeu a campainha, Roxanne passou por ela e entrou na sala de estar.
Ela parou para olhar ao redor.
Ninguém, não tem ninguém aqui. Sem decorações, sem bolo, sem balões, sem Emily... sem nada.
Ela estava errada, não havia festa de espera. A pequena parte de seu coração que ela tentou manter junta, foi quebrada em um milhão de pedaços, suas pálpebras estavam ardendo por causa de todas as lágrimas quentes que ela estava lutando para conter. A raiva rapidamente se substituiu para confusão, a incerteza e o coração partido.
"Onde a mamãe e o papai estão?", ela perguntou, andando freneticamente pela grande sala.
"O que di*bos rastejou na sua bunda?"
"Mãe! Pai! Alguém de vocês dois desçam aqui e me responda agora mesmo!"
Roxanne gritou, ignorando as perguntas de Theresa.
Ela iria ter suas respostas, não importava se ela tivesse que derrubar a casa.
"Roxy, você tá bem?"
Roxanne se virou para Theresa, estendendo um dedo para que ela soubesse que não deveria estender a mão para ela. Seus olhos estavam vermelhos de raiva. A cada segundo que passava, Roxanne ficava mais fraca e tonta, a adrenalina que corria em suas veias estava envenenada cheia de rancor, e não havia nada que ela não pudesse fazer naquele momento.
Theresa viu tudo isso e não se aproximou dela.
Uma risada amarga escapou da garganta de Roxanne.
"Se eu tô bem? Preciso que alguém nessa casa me diga por que meu noivo e minha irmã estavam de mãos dadas na minha varanda com um cartão de convite para o casamento deles! É melhor começar a falar, porque eu tô muito atrasada...", ela quase se engasgou com as lágrimas, "Pro trabalho!", ela gritou, andando histericamente. Ela queria jogar a TV da parede no chão e ver ela desmoronar em pedaços, como seu coração.
Confusa, Theresa olhou em volta, ela soltou um suspiro de alívio quando seus pais desceram as escadas.
Pelo olhar da filha, Sarah sabia por que Roxanne estava fazendo tudo isso.
A idosa apertou delicadamente as mãos do marido, Tony se virou para ela.
"Ela já sabe", Sarah murmurou, alto o suficiente para Roxanne ouvir.
Naquele breve segundo, Roxanne virou o pescoço na direção da voz da sua mãe. O olhar em seus olhos só confirmou uma coisa, tudo era verdade.
Eles haviam traído ela, cada um deles.
"Como di*bos eu sei! Quando alguém aqui iria me dizer? No dia do casamento?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Príncipe, Meu Alfa
Esse não está concluído, tem mais atualização?...