Meu Príncipe, Meu Alfa romance Capítulo 7

Depois de pagar ao motorista, ela fechou a porta do carro e se virou para ele.

"Lembre-se, fique perto de mim e não diga uma palavra. Eu falo e você sorri, aperte a minha mão e beije minha testa quando necessário".

Ela se afastou dele e abriu a porta. Um pensamento passou até sua mente e ela virou seu rosto para ele de novo.

"Outra coisa. Eu disse quando necessário".

A ênfase dela nas suas duas últimas palavras o fez zombar.

Se ele quisesse, beijaria sua testa, e cada parte do seu corpo, em breve. Só se ele quisesse; e ele sabia que queria.

Se ele quisesse ter uma resposta para as suas perguntas que fervilhavam em sua cabeça, ele teria que tocar nela.

A vontade de abraçar ela era estranha para ele. Sabendo o quanto ele odiava contato físico, Lancelot se perguntou o que havia nela que o fazia querer abraçar ela.

Talvez tenha sido o fato de Ziko ter se afeiçoado a ela.

AQUECIDO.

Ziko não apenas se entusiasmou com ela, como também a reconheceu como sua companheira. Isso não é possível. Ela era uma humana! Não só isso, mas era uma americana também.

A casa real de Dankworth iria rir dele com desprezo.

Quando entraram juntos, Roxanne estendeu a mão para ele.

Confuso, sua sobrancelha arqueou. Roxanne suspirou fundo.

"No que diz respeito a todos aqui, nós somos amigos há muito tempo e decidimos ter um relacionamento mais sério".

Os olhos de Lancelot se arregalaram. Ele não pôde evitar.

O que foi que ela disse?

Roxanne notou a expressão em seus olhos e caiu na gargalhada.

"É só por essa noite. Ninguém está esperando que você me peça em casamento essa noite. Embora Rayla desmaiasse de ciúmes por isso", esse pensamento fez Roxanne sorrir, ela segurou no braço de Lancelot.

Seus olhos se arregalaram, por ver a coragem dela.

Tenso contra seu aperto, ele ficou quieto enquanto caminhavam de mãos dadas pela a igreja.

"Espera!", Roxanne exclamou.

Revirando os olhos, ele franziu a testa e olhou para ela.

"O que foi?"

"Temos que ter códigos pra nos comunicarmos melhor", ela sussurrou, olhando para ele.

Ela estava brincando, né? Seus olhos estavam muito sérios. Não, ela não estava brincando.

Lancelot olhou para ela e balançou a cabeça.

O que havia de errado com as mulheres americanas?

"Código do quê?"

"Você sabe, apenas no caso de eu precisar da sua atenção a qualquer momento".

"Você me amarrou a você, eu não irei embora tão cedo".

Suas sobrancelhas franziram. Ela não acreditou nele.

"Isso é caso você decida querer ir embora. Homens, eles sempre fazem isso".

A segunda frase saiu com um toque de malícia.

Lancelot suspirou e olhou para frente. Ele simplesmente não podia esperar que tudo isso acabasse ainda.

"Lance".

"Que tipo de nome é esse?", ela mordeu o lábio, desviando o olhar dele.

Antes que ele pudesse responder, uma linda mulher negra se aproximou deles.

Seu sorriso largo foi direcionado para a mulher ao seu lado.

De repente ágil, Roxanne soltou os braços dele para abraçá-la.

"Emily!"

"O casamento está quase acabando. Você chegou muito tarde", Emily murmurou contra o ombro da sua melhor amiga.

Ao se afastar, Roxanne piscou.

"Cheguei bem na hora".

Elas começaram a rir.

Os olhos de Emily se desviaram para Lancelot, ele olhou para ela com uma expressão vazia no rosto.

"Quem é o homem?", ela perguntou, sorrindo para Lancelot.

Roxanne agarrou seu braço por reflexo, a ação fez com que Lancelot abrisse um sorriso no rosto.

"Esse é Lance. Lance, essa é a minha melhor amiga, Emily".

Emily sorriu e estendeu a mão para um aperto de mão.

Lancelot forçou um sorriso amarelo e tirou a mão do bolso.

Suas palmas se fecharam. Lancelot desejou, para o bem de sua sanidade, sentir a mesma faísca que sentiu quando suas mãos tocaram as de Roxanne.

Isso diria a ele que ele só tinha ficado perturbado pela maneira como ela o abordou tão casualmente. Isso diria a ele que o choque de corrente que ele sentiu passar por todo o seu corpo foi resultado de ela ser uma desconhecida. Isso diria a ele que o conceito de anonimato o surpreendeu.

Ele esperou. Nenhum fogo.

Lancelot soltou o aperto de mão. Seus olhos pousaram no rosto de Roxanne por impulso, ela parecia distante, ele queria alcançar ela. Ele queria que ela falasse com ele.

"Vamos entrar, antes que sua mãe saia gritando", Emily dirigiu sua conversa para Roxanne.

Ela cutucou Lancelot e eles entraram juntos na catedral.

O casamento acabou.

Roxanne soltou um suspiro de alívio. Ela não seria torturada por nenhum deles. Tudo o que restava agora era sobreviver à festa de casamento.

Lancelot olhou ao redor do salão. Além dos convidados vestidos com lindos vestidos e roupas coloridas, não havia nada para dizer a Lancelot que um casamento tinha acabado de acontecer.

Isso foi até que ele fixou os olhos em uma figura muito familiar.

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