Meu Segundo Escolhido pela Deusa romance Capítulo 4

Meus olhos seguiram o desconhecido alto e bonito até eu bater meu estômago no canto da mesa.

Eu me curvei e tossi. Quando ergui os olhos, me deparei com os olhares confusos da minha família e a expressão severa da minha mãe me pedindo para não envergonhá-la.

Ajeitei meu cabelo e me recompus enquanto caminhava até o meu assento.

O prato sobre a mesa começou a girar e eu senti minha cabeça começar a balançar junto com ele. Quando olhei em volta da sala, vi alguns casais se tocando. Todos acariciando seus companheiros e pedindo para serem beijados.

Respirei fundo e enchi meus pulmões, tentando exalar o mais suavemente possível. Alfa Stuart se levantou e percebi que as sobrancelhas grossas estavam arqueadas e que ele estava dando um amplo sorriso.

"É uma grande honra realizar esse grande encontro com todos vocês. Espero que todos se comportem da melhor maneira possível e recebam nossos convidados de braços abertos".

"E que fiquem de pernas abertas pra eles", uma das meninas sussurrou ao meu lado.

Meus olhos voltaram a olhar para o homem que estava sentado duas cadeiras à sua esquerda. Seu olhos eram escuros e o cabelo era perfeitamente gelificado para trás.

Seus lábios eram carnudos e suas mãos eram grandes onde repousavam na mesa. Respirei fundo, sentindo meus ombros tremerem. Subitamente cruzei as pernas e as apertei.

"Kyala, você está encarando o homem".

"Isso é rude, querida".

Eu não conseguia parar de fazer aquilo. Ele era de tirar o fôlego. Todos tinham ouvido as histórias sobre Alfa Jared e o boato era que ele era um homem lindo, mas eu nunca imaginei até que ponto.

Uma rajada de ar quente atiçou meu rosto e meu corpo inteiro.

Seus olhos estavam no Alfa Stuart, mas de repente ele virou a cabeça na minha direção lentamente. Uma eternidade se passou até que os seus olhos se encaixassem perfeitamente nos meus. Como se ele soubesse exatamente para onde olhar.

No segundo em que nossos olhos se encontraram, senti uma gota de suor escorrer pelo lado do meu rosto e uma necessidade pulsante começou a me dominar eu estava ficando excitada. Não importava o quanto eu apertasse as pernas, eu não conseguia parar de sentir aquilo.

Vi que os dedos dele apertaram com mais força ao lado do copo.

A ex-Luna se adiantou para falar.

Eu olhei para as pessoas que estavam sentadas à mesa à frente delas. O homem estava acariciando sua coxa, a mão dele subiu por baixo do vestido dela e meus lábios se entreabriram.

O que estava acontecendo comigo? Por que eu estava me sentindo assim?

'Tô...no cio?'

Oh não!

"Com licença", eu falei e empurrei a cadeira para trás. Mal conseguindo manter o equilíbrio, saí rapidamente do salão e virei a esquina. A dor que senti no meu ombro ao bater na parede logo diminuiu e eu caminhei o mais rápido que pude. Entrei no banheiro feminino e me encostei na porta quando a tranquei.

Passei a mão pela minha garganta e fui até a pia. A água fria jorrou em um fluxo espesso e visões de súbitas explosões com cor surgiram em minha mente.

Molhei as mãos e joguei a água no meu peito, mas isso não amenizou o calor que me consumia.

Apoiei as minhas mãos na torneira de cerâmica e, sem perceber, estava arrastando a mão pelo meu peito.

De repente a porta se abriu e fez um estrondo e eu me afastei da pia rapidamente. Me virei e recuei contra a parede. Ele entrou e fechou a porta. O som alto da trava me fez estremecer e ele caminhou lentamente em minha direção.

"Ninguém te ensinou que é rude sair da mesa na presença de um Alfa?", sua voz era profunda e escura. O tom rouco piorou o desejo que eu estava sentindo e eu estava me pressionando contra a parede. A parede fria não amenizou o calor que estava sentindo.

A mão dele se estendeu e acariciou minha bochecha.

Ele se inclinou para baixo, os lábios dele pairavam perto do meu ouvido, roçando lentamente a minha pele.

"Eu sei que você está com tesão", a mão dele deslizou pela minha cintura e ele afastou o tecido do meu vestido.

"Posso te ajudar com isso", seu dedo tocou meu clitóris e eu gemi enquanto tentava resistir. Esse simples toque quase foi o suficiente para me fazer g*zar ali mesmo.

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