Meu Senhor romance Capítulo 52

Arthur Albuquerque

Vou ser sincero... Fiquei bem satisfeito em saber que ela não desobedeceu, mesmo com a insistência de Bernardo.

Não havia nada demais para saber que ele havia oferecido uma bebida para ela ... Antes, com as outras submissas, nunca achei demais. Mas com Duda foi diferente.

Eu realmente fiquei puto quando a vi com uma taça de champanhe na mão. Vamos ter uma sessão, eu quero que ela seja sóbria e com o foco em mim. Não com a mente bagunçada por causa da bebida.

Por isso o meu estresse com Bernardo. Não houve nada demais... Mas por que eu fiquei tão puto?

Eu mandei ela para o lugar que vai ser a sessão com Ítalo, pq preciso falar com ele.

-Com licença, crianças... preciso falar com o Bernardo.

Faço ele se afastar do grupo e ele vai logo falando.

-Vai dar sermão por causa de uma bebida? O que está acontecendo com você?

-O que?

-Você nunca criou caso com isso. Sempre servimos o que quisermos para as nossas submissas, sem pedir permissão. Se compartilhamos, não há nenhum problema nisso. Nunca houve...

-Acontece que vou ter uma sessão com ela agora, não quero ela bêbada.

-Arthur, era uma taça de champanhe, só para relaxar. A menina está nervosa!

-Ela não está acostumada com bebida Bernardo.

Ele sorri pra mim, põe a mão no meu ombro e diz:

-Você está de quatro mesmo, né?

-Ahhh não começa... -Ameaço a sair e ele me segura.

-Você não consegue ficar longe dela... Se preocupa se ela está feliz, se está satisfeita e confortável, você não é assim. Quer dizer, sempre foi cuidadoso, mas a ponto de analisar tudo à volta, onde ela está, ou o que está fazendo... Ela te fisgou...

-E se fisgou... Algum problema nisso?

-Não, nenhum... Desde que ela esteja na mesma sintonia...

-Não está ainda, mas vai estar...

-Ela está meu irmão, só por não ter bebido o champanhe hoje, ela já me mostrou que está. Ela não faz nada para te desagradar, e isso é surpreendente!

-Ela disse que não gosta de champanhe! Então você está completamente enganado... Bernardo, chega desse assunto! Só não ofereça bebida a ela de novo, sem me perguntar. Duda não está acostumada a beber, uma taça já é suficiente, para deixá-la bêbada. Ok?

-Ok, doutor!!!

Ele suspira e sai... E eu vou em direção a ela. Está sentada numa cadeira, estudando o ambiente que preparei.

Os jogos de abertura da festa, sempre são aulas de demonstração. Então hoje faremos uma demonstração de wax play.

Puxo um braço dela e encaixo na algema de couro presa na cruz o prendendo, faço o mesmo com o outro. Depois vou para as suas pernas e as prendo do mesmo jeito, com as algemas nos tornozelos em cima na da plataforma da cruz.

-Está muito apertado Duda?

-Não meu Senhor!

-Quer que eu vendem seus olhos para que fique mais confortável?- falo baixinho.

Pra mim não vai fazer diferença se ela está vendada ou não. Então por isso, deixei as escolhas em suas mãos.

-Faça como o senhor quiser, não me importo.

-Ok!

Me encaminho para a mesa onde estão as coisas e acendo três velas, deixando elas queimarem um pouco.

-O jogo das velas consiste em derramar cera pelo corpo de seu bottom. Velas comuns não são indicadas para esta prática, já que a pele aguenta apenas uma certa temperatura sem queimar gravemente. As indicadas são aquelas feitas apenas de um ingrediente. Essas comuns tem várias coisas misturadas às parafinas.Temos três tipos aqui . A vela feita de parafina pura, a de cera de abelha e a de soja. Essas ceras derretem em temperatura mais baixa. Elas vão variar de 47 a 65°. Sendo a de soja, a mais fria e a cera de abelha a de maior temperatura. Alguns bottons (n/a: pessoa que é dominada) são mais sensíveis que outros a cera. Como descobrir o que vai ser mais divertido? Só testando aos poucos. Minha submissa nunca brincou assim comigo, vai ser a primeira vez dela, então eu vou testar com ela na frente de vocês, o que pode funcionar ou não. Vou começar com a cera de soja, e depois vou aumentando o grau.

Todos estão vidrados nela e em mim. Suspiro, dou um gole no meu whisky e me aproximo dela novamente.

-Pronta?

Concorda com a cabeça.

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