Meu Senhor romance Capítulo 58

Resumo de Capítulo 56: Meu Senhor

Resumo de Capítulo 56 – Uma virada em Meu Senhor de Felícia Vaz

Capítulo 56 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Meu Senhor, escrito por Felícia Vaz. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Arthur Albuquerque

-O jogo da velas consiste em derramar cera pelo corpo de seu bottom. Velas comuns não são indicadas para esta prática, já que a pele aguenta apenas uma certa temperatura sem queimar gravemente. As indicadas são aquelas feitas apenas de um ingrediente. Essas comuns tem várias coisas misturadas às parafinas.Temos três tipos aqui: A vela feita de parafina pura, a de cera de abelha e a de soja. Essas ceras derretem em temperatura mais baixa. Elas vão variar de 47 a 65 graus. Sendo a de soja, a mais fria e a cera de abelha a de maior temperatura. Alguns bottons (n/a: pessoa que é dominada) são mais sensíveis que outros a cera. Como descobrir o que vai ser mais divertido? Só testando aos poucos. Minha submissa nunca brincou assim comigo, vai ser a primeira vez dela, então eu vou testar com ela na frente de vocês, o que pode funcionar ou não. Vou começar com a cera de soja, e depois vou aumentando o grau.

Todos estão vidrados nela e em mim. Suspiro, dou um gole no meu whisky e me aproximo dela novamente.

-Pronta?

Concorda com a cabeça.

Pego a vela de soja de cor amarela, e me aproximo dela.

-A distância também vai variar de cada bottom. Menos que 50cm., a cera estará mais quente. -deixo cair uma gota em cima dos seios dela com pouca distância, ela suspira e fecha os olhos, se concentrando. -Mais que 50 cm, menos ardor. -eu afasto e deixo pingar a cera no outro seio.

A cera já cai quase seca.

Pego a vela de parafina pura que tem a cor vermelha e vou para seu ombro, deixo cair uma gota ali bem perto, e ela suspira novamente.

-A wax play já foi estudada como terapia. Alguns estudos dizem que ela traz um relaxamento ao paciente, além de leveza e também é uma forma de prazer, estimulando áreas do corpo específicas. A cera pode ser pingada em qualquer lugar, mesmo em áreas íntimas,o que vai ditar a regra, é a disposição do bottom em sentir dor.

Vou com a vela para sua barriga e deixo pingar algumas gotas ali. Ela respira com dificuldade, eu aperto seu clitóris por cima da calcinha, causando uma pressão e ela geme de prazer.

Vou com a vela e começo a pingar em seu colo formando a letra “A” bem no meio dele. E sorrio para ela, ela olha para baixo e vê o que eu fiz, sorrindo também.

Saio da frente dela e deixo os outros vêem.

Bernardo solta uma gargalhada.

-Bem possessivo esse meu amigo.

Os outros riem.

-Aprendi com você, meu amigo. -Ele faz uma careta.

Largo a vela de parafina em cima da mesa. Chego perto dela e começo a soltar as algemas.

-Vire de costas. -ela confirma com a cabeça e faz o que digo. A prendo novamente.

Pego a vela  de cera de abelha azul, que fica mais quente que as outras duas.

E vou em direção a sua bunda deixando respingar bastante cera. Ela geme de dor, enquanto chego perto dela e lambo seu pescoço, logo depois dando uma mordida e beijando em seguida.

-Tudo bem? -Sussurro.

-Sim, meu Senhor!

Vou para a suas costas e começo a deixar respingar ali a mesma cera. Ela se contorce na cruz de Santo André. Reclama um pouco de dor, mais depois suspira.

Já sinto seu corpo bem relaxado de quando a prendi no começo.Ela estava tensa e com os músculos rígidos.

Respingo alguns pingos por cima de sua meia. E depois me abaixo, dou um beijo em sua bunda, e respingo a cera em cima da calcinha. Bem no meio das duas bandas. Provavelmente passando a quentura para aquela parte mais sensível. Seria ideal se não tivéssemos nada, mais este tipo de jogo, é bom termos um pouco de disciplina.

-A cera de abelha ela já é bem mais quente que as outras, então tenham em mente  que pode causar pequenas queimaduras. Ainda bem que você está de calcinha, docinho!

Todo mundo ri...

Perverso??? Nenhum pouco... Ainda vai chegar o momento que vou utilizar este tipo de cera em sua boceta, ela só precisa se acostumar... Para uma primeira experiência já está bom!

-Esta relaxada docinho?!?

-Sim meu senhor!

-Como se sente?

-Bem, senhor!

-Chegamos na etapa de retirar a cera, podemos fazer de diversas formas, a que eu mais gosto.

Pego o flogger nas mãos. E escuto um murmurar de todos.

-Tirar a cera com o chicote é terapêutico. É preciso ter uma técnica especializada no assunto, para não machucar a pele que já está  sensível e até queimada em alguns lugares.

Dou uma certa distância dela e ando em sua volta, observando sua expressão. Não vejo nenhum desespero em seus olhos, apenas aceitação. Como se confiasse em mim de olhos fechados.

Giro o chicote de tiras de couro bem fininhas,  e vou batendo bem de leve, retirando a cera de sua bunda, costas, meia e calcinha. Ela geme de dor e prazer... Depois que o chicote toca sua pele ele costuma deixar uma sensação de queimação e isso aos poucos vai espaçando causando um sensação de prazer. Em cima das marcas deixadas pela cera, isso intensifica.

-Vocês também podem tirar com o canivete, uma faquinha ou até um abridor de cartas.

Solto ela novamente da Cruz fazendo com que se vire, dessa vez Bernardo me ajuda na tarefa.

Com ela presa novamente de frente começo a retirar a cera de seu colo e seio.

-É só pressionar a ponta sem corte na ponta da cera que ela solta.

Faço a demonstração.

-Desta forma também é prazeroso para o botton, porque a faca fria entra em contato com a pele quente, causando uma sensação gostosa.

Ela suspira quando faço em seu peito na letra "A".Ao retirar a cera dali, ficam as marcas direitinho. Eu sorrio para a arte. Pelo menos por alguns dias ela estará tatuada por mim.

A platéia parece hipnotizada,olhando eu passar a faquinha em todo seu colo.

-Temos mais um jeito de tirar a cera do corpo do botton. Desse jeito também será prazeroso para os dois. -Amostro minhas mãos para eles.-Com as mãos e um óleo de massagem.

Deixo minha mão bem molhada de óleo, e começo a massagear sua barriga. Que foi o único lugar que ainda tinha cera.

-Desse modo funciona como um começo de aftercare (n/a: cuidado depois dos jogos.)

Continuo massageando com cuidado, e ela suspira. Vou até a coleira e seguro com as duas mãos ali, lhe dando um beijo.

-Bom senhores, a demonstração acabou. Estão abertos os jogos!

Todos aplaudem.

-Algumas mudanças foram feitas, estão liberados para vocês este lado do casarão. Então são cinco quartos, e este salão imenso. Para os observadores, no final do corredor foi montado um playground. Daqui a pouco terá sessão lá. Não vou ficar repetindo as regras, porque todos já os conhecem... Então... Divirtam-se!

Eles aplaudem mais uma vez. Faço sinal para Bernardo, e ele vem até a mim novamente.

-Pode tirar ela pra mim?

E também não quero ninguém muito perto dela.

O episódio com o Silvio serviu para que eu percebesse que eu precisava de uma cabine para por os convidados.

Bernardo assovia olhando tudo.

Eu pedi para aprontarem este lugar na última semana e eles fizeram um ótimo trabalho.  No canto de uma das paredes tem portas de vidro que separam do quarto principal, fazendo uma mini arquibancada.

Os móveis são todos de ferro, uma cama enorme no meio do quarto com dosséis de quase dois metros. O teto cheio de grades e alavancas, carpete escuro, paredes de tom bege. Móveis de bdsm também de ferro.

Uma obra prima, tenho que concordar!

-Ficou bacana! -diz Paulo. -Fizeram isso em uma semana?

-Sim, o que mais demorou foi a instalação da porta de vidro, o carpete e o sistema de som. O resto foi todo montado hj de manhã.

-Porque vc decidiu mudar o lugar? -O intrometido do Bernardo pergunta.

-Preferi não liberar a outra ala, aqui fica melhor para as festas.

Digo botando a Duda sentada numa cama alta, que costumamos chamar de cama ginecológica.

-Fica aqui.

As pessoas começam a chegar e se encaminhar para a saleta com as cadeiras. Vou para perto do sistema de som e espero os meninos.

Separo a lista do Spotify com minhas músicas de foder, e ponho para tocar.

Logo começa a tocar imagine dragons. Os meninos chegam perto de mim.

-Regras?

Pergunto ao Paulo.

Dessa vez eu fiquei incumbido da Sabrina. Já deu tempo de eles desenvolverem uma cumplicidade. Paulo não corre mais risco nenhum, e todos nós temos certeza disso.

-Nenhuma. Apenas divirta-se e não ponha venda. Pode dar um pouco de dor a ela. Acho que ela sente falta desse lado seu masoquista. -Ele pisca um olho. -E você Bê?

-Sem penetração anal... Eu exagerei ontem e ela está dolorida. Sem vendas também.

-Ok!

Ele sai em direção a Sabrina, para começar a sessão. Ela está sentada num sofá.

-E vc Doutor?-Bernardo fala me olhando.

-Só brinque um pouco. Não quero penetração. Ela já está meio cansada por causa do jogo, lá do salão.

-Ok!

E assim, damos partida ao jogo da noite!

Continua...

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