Meu Senhor romance Capítulo 63

Arthur Albuquerque

Me levanto para receber os dois. Depois dos cumprimentos, eles se sentam.

-Como está amiga? -pergunta Sabrina para Duda.

-Bem Sá e você?

-Estou bem.

-Já pediu Arthur? -pergunta Paulo concentrado nos pratos.

-Não... estava esperando vocês chegarem, só pedi o vinho.

Tivemos uma noite agradável. Até Duda que estava tensa no começo, achando que eu fosse pedir algo inapropriado para ela, porque tenho certeza que isso passou pela sua cabecinha, se divertiu.

Pude observar muitas coisas... dentre elas... foi a cumplicidade de Paulo e Sabrina que só aumenta, e eu fiquei feliz por isso. Por um momento achei que eles fossem desandar depois dos jogos de ontem, a insegurança de Duda poderia ter posto caraminholas na cabeca de Paulo. Mais graças a Deus , isso não aconteceu. Dentre nós três, Paulo é o mais inseguro, devido ao seu comportamento como dominador ser diferente de mim e do Bernardo.

Também pude perceber que Duda e Sabrina se gostam bastante, o que me leva a crer que apesar da sua reação de ontem, ela realmente confia na Sabrina como amiga.

Para um bom observador este jantar, foi um ótimo aprendizado.

Terminamos de jantar, pagamos a conta, nos encaminhando para a fora do restaurante.

-Veio de carro Paulo?

-Não, de taxi, sabia que você ia trazer Beto.

-Ok! Então vamos.

Apoio minha mão na cintura e costas da Duda e a empurro para dentro do carro, me sentando ao seu lado e logo depois Paulo, e depois Sabrina.

A noite promete!

******************

*****Eduarda Amorim

Chegamos no casarão, depois de um jantar super agradável. A companhia dos dois, como a de Bernardo e Camila é maravilhosa!

Fiquei mais tranquila quando percebi o clima ameno que foi o jantar. Achei que seria tenso, que meu Senhor deixaria transparecer seu desagrado comigo. Mais nada disso aconteceu.

A frieza com que ele vem me tratando está me assustando. O único momento do dia que ele me tocou, foi para que eu confessasse o verdadeiro motivo, que nem eu mesma sabia qual era.

Até ele me torturar e a resposta vir clara em minha mente.

Eu estava com ciúmes, então se eu estava com ciúmes, eu estava apaixonada? Não... Era insegurança...

Era porque eu não queria perder a nossa relação... Eu me senti ameaçada por Sabrina.

O que tínhamos era especial!

Tinha cumplicidade, respeito e cuidado, era importante pra mim. Eu sei que seria muito difícil eu encontrar isso em outra relação bdsm, então era normal eu querer manter isso intacto.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Senhor