Meu Senhor romance Capítulo 70

Resumo de Capítulo 66: Meu Senhor

Resumo de Capítulo 66 – Uma virada em Meu Senhor de Felícia Vaz

Capítulo 66 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Meu Senhor, escrito por Felícia Vaz. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Arthur Albuquerque

Beto manobra o carro e volta para dentro da casa. Eu não acredito que aquele velho asqueroso, fez isso na casa de meus pais.

Já não bastou a insinuações na hora que me chamaram para fumar? Eu tinha que saber que ele não ia desistir tão facilmente. Ele só sumiu como estratégia.

Olho para a Duda e ela está assustada. Porque ela sisma em pensar demais? Ela não está aqui para isso, ela está aqui para me servir. Ela tinha que ter me contado logo que aconteceu.

Merda!

Intrometida do caralho!

Olho para frente e vejo Ítalo sair do carro. Aonde ele estava quando passaram esse bilhete para ela, era para ele ter visto ...

Saio do carro e o chamo.

-Ítalo aonde você estava quando passaram esse bilhete para Duda?

-Senhor, eu não saí em nenhum momento do lado dela.

-E não viu?

Ele suspira e balança a cabeça dizendo que não.

Ouço Duda querer começar a falar dentro do carro, e aponto para ela.

-Fique aqui, não vou demorar.

Ela balança cabeça e continua no mesmo lugar.

-E você fique aqui de olho nela, pelo menos agora cumpra suas ordens!

Saio andando e abro a porta sem esperar que alguém abra.

Todos ainda estão na sala, meu pai está tocando piano e os outros estão espalhados. Localizo meu alvo e vou até ele, o segurando pelo colarinho fazendo com que fique em pé.

-Ela já renovou comigo, seu babaca!

Dou um soco e mais um, e mais um... E ele cai igual uma jaca podre no chão.

Escuto uma exclamação de todas as mulheres. Vou pra cima dele novamente, mais Bernardo me segura por trás.

É o único que tem a cara de pau de fazer isso.

Meu pai se aproxima e diz.

-O que está acontecendo Arthur? Porque fez isso?

-Lembrem-se de quando me convidar para a sua casa pai, que este cidadão não esteja presente, pois se ele tiver, eu nunca mais ponho meus  pés aqui. Me solta Bernardo!

Vendo que eu não vou esclarecer nada, ele pergunta ao Sílvio.

-Silvio, o que aconteceu?

-Eu não quis ofender ninguém, só achei de bom tom, que um bilhete expondo meus planos para a menina, não exporia seu filho na reunião. Eu não sabia que eles tinham renovado o contrato.

-Me larga Bernardo.

-Não! Se acalme! -Ele murmura no meu ouvido.

-Bernardo tira ele daqui. -meu pai se abaixa e pega o bilhete no chão, que deixei cair quando o peguei pelo colarinho.

Eu quero surrar essa cara até ela sair do lugar. Inferno!

-Larga ele Bê! Vem Arthur, vamos embora... -Diz Paulo me pegando pelo braço.

Me viro e pego no colarinho dele de novo, quando Bernardo me larga.

-Você não perde por esperar seu babaca! Até agora eu quis ser legal porquê você é amigo da família, mais daqui por diante, não serei.

Solto e saio resmungando para os dois me soltarem.

-O que tinha no bilhete?

Escuto Bernardo falar atrás de mim... Eu continuo andando...

-Porra Arthur, você não vai entrar no carro desse jeito.

Ele bloqueia a minha passagem e segura na minha nuca.

-Me deixa ir embora...

-Você está nervoso, vai descontar na Duda... Vem comigo!

-Eu não sou igual a você Bernardo!

-Ei, vocês dois ... Querem parar?  Ninguém vai embora pra lugar nenhum... Vem vamos sentar ali na estufa.

Eu olho para o Paulo. Que porra de estufa?

Ele aponta para a frente e vejo uma estufa, que ainda não tinha visto. Da onde surgiu isso, no começo da semana, quando estiver aqui não tinha.

-Meu pai sabe que eu não entregaria tudo. Eu fui treinado por ele.

-Mais um motivo para falar com ele antes.  Essa merda toda só chegou a esse estágio por causa dos velhos. Porque eles fazem questão de ter ele em nossa família.

Eu suspiro e concordo.

-Preciso ir, Duda está no carro.

-Ok! Qualquer coisa nos falamos.

Concordo com a cabeça e saio da estufa indo para o carro. Não vejo ninguém no caminho, apenas Ítalo na frente da porta do carro me esperando.

-Me explica Ítalo.

-Falei com a senhora, ela disse que foi na hora que eu estava falando com o Senhor pelo telefone.

Hummm! Então a culpa de ele não ter visto foi minha. Menos mau, porque eu não estava nenhum pouco disposto a mandar ele embora. E a informação de que ele estava distraído, não condizia com a pessoa que é Ítalo.

-Ok! Vamos para casa...

Ele abre a porta e eu entro, vendo Duda sentada no mesmo lugar em que a deixei.

-Não foi culpa do Ítalo Senhor!

-Eu sei...

-Me desculpe por não ter falado antes... Eu pensei...

-Você pensa demais Duda! Demais... É a única coisa que me irrita, é você pensar demais! Eu que devo pensar nesta relação, eu que resolvo o que é melhor para nós dois. As vezes acho que nunca vai entender isso!

-Eu fui sempre sozinha Senhor! Deixar meus problemas na mão de outra pessoa para resolver para mim, é complicada para quem sempre fez isso sozinha. Mais eu juro que estou me esforçando. Eu só não queria estragar a noite de seus pais! Me desculpe!

Eu suspiro e concordo com a cabeça. Pela primeira vez me arrependo de algo que fiz.

Eu não devia ter voltado na casa de meus pais,e surrado a cara do Silvio! Eu devia ter pensado! Logo eu que sempre tive tudo tão controlado, principalmente minhas ações. Isso pode causar problemas para o Grupo Albuquerque.

Quando se trata de Duda, e dos sentimentos que ela me desperta, nada é controlado e nem calculado.

-Tudo bem, vem aqui...

Ela sai do canto e deita com a cabeça em meu peito, suspirando.

E eu cheiro seu cabelo, voltando a me sentir em casa.

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