Meu Senhor romance Capítulo 83

Eduarda Amorim

Chegamos na minha sogra logo depois do mini orgasmo, que tive no carro. Esse homem me faz cometer cada loucura!

Olho para a frente da casa deles, e eles estão para o lado de fora nos esperando.

Beto abre a porta pra mim e D. Eleonora, vem logo falar comigo.

-Ahhhh, está linda!!!

-A Senhora que está... Com os olhos brilhando. - nos abraçamos.

-Oi mãe, eu estou aqui...

-Tô vendo filho!

Ela continua abraçada a mim, e ele revira os olhos e vai falar com o pai.

-Quinze dias fora, e ela nem vem me abraçar... Nem parece que me pariu...

Armando solta uma gargalhada, o abraçando e logo depois minha sogra faz o mesmo.

-Tambem senti falta de você filho, não brigue com sua mãe.

Armando me abraça e diz.

-Como vai pequena Duda?

-Bem Senhor! Fizeram boa viagem?

-Muito boa. Madrid estava especial nesta época do ano.

-Trouxe presente pra você Duda... - minha sogra diz sorridente.

-E pra mim mãe?

Arthur fala injuriado e eu caio na gargalhada. Não aguento com a cara que ele faz.

-Pra você também, mais o da Duda é especial!

Ele olha pra ela desconfiado, e escuto quando Sr. Armando diz baixinho.

-Ainda não é uma aliança de casamento. Respira... - ele faz uma careta.

Ela me leva até o sofá e põe uma caixinha quadrada, em meu colo.

-Não precisava se incomodar com presente para mim, D. Eleonora.

-Quando vi achei a sua cara. Abre...

Eu pego a caixinha, desencaixo o fecho e vejo uma pulseira de ouro para por berloques.

Já tem três pingentes. Um coração de rubi, igual ao meu pingente do cordão que Arthur me deu, um casal de mãos dadas e um diamante.

-É aquela pulseira de por pingentes, de coisas significativas para você. Logo que vi esse pingente, lembrei do seu pingente... É muito parecido não é?

-Sim, é parecido... Pulseira de berloques... Eu amei senhora, obrigada!

Arthur se aproxima de nós, se abaixa na minha frente, pega a pulseira da minha mão e põe no meu pulso. Mexendo nos pingentes.

-É linda mãe, e combina com ela.

-Agora você pode encher ela de pingentes meu filho, principalmente de rubis e diamantes, mulheres amam essas pedras.

Ele sorri e diz:

-Anotado. Agora me diz qual é o meu presente, espero que não seja meias e gravatas.

-O que posso fazer se você se esquece de comprar o essencial. Uma mãe deve comprar o que o filho mais precisa.

Eu ponha a mão na boca e começo a ri, quando ela entrega a ele um embrulho cheio de meias e gravatas coloridas.

Sr. Armando cai na gargalhada e diz:

-Amor, sacanagem, isso foi pegadinha...

-Você também ganhou um igual hoje de manhã...

Ele ri mais um pouco e diz:

-Pior que foi... Gravatas e meios nunca são demais...

-Ta bom, já vi que perdi o posto de filho preferido para a Duda... -ele fala brincando.

-Ahhh o que posso fazer, eu sempre sonhei em ter uma filha. - ela diz com os olhos brilhando.

Dou um abraço apertado nela, porque senti vontade... Não sei porque...

Não sei os motivos que eles só tiveram o Arthur, mais eu gostaria de saber. Ela é tão amorosa e tão mãezona, merecia uma penca de filhos.

-Obrigada por me tratar com tanto carinho Senhora.

Ela enxuga uma lágrima que cai, bate na minha mão e diz:

-Vamos almoçar, Maria só está nos esperando para por a mesa.

-Ahhh Maria... Tô com saudade dela... -falo para ela, me levantando e indo ao seu encalço.

-Ela também está com saudades querida, vamos lá... Ela sai me rebocando para a cozinha, deixando os dois sozinhos...

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Arthur Albuquerque

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