• MEU SOGRO • romance Capítulo 95

"Não tem jeito, cada nova fase da vida, exige uma nova versão de nós. A vida não vai ficar mais fácil, nós precisamos ser melhores todo dia."

— Autor desconhecido

...ᘛ...

A lua de mel foi ótima tirando alguns contra tempos e já é chegada a hora de voltar para casa, pois, a empresa não poderia ficar sozinha por muito tempo nas mãos do Fernando e da Carmem já que Brian ainda está de férias. Benja volta com eles para cuidar da Mag que teve uma piora muito grande e não tem condições de sair do hospital.

Assim que chegam em Seattle ele corre para visitá-la. No hospital vai direto para seu quarto e não a encontra. Fica nervoso e sem perceber está pegando o elevador privado que vai direto para a sala do Yure para pedir esclarecimentos.

— Sr. Benjamin! — Yure toma um susto com o homem ofegante a sua frente. — O que aconteceu?

— Cadê? Cadê minha Mag Yure?! — Desesperado caminha até sua mesa.

— Teve alta ontem estava bem e exigiu ir sozinha para casa. — Se levanta e pega um copo de água para ele. — Fique calmo. Com essa melhora ela entrou para a fila de transplante e está no topo da lista tenho fé que em breve teremos boas notícias. — Benjamin o abraça aliviado. — Se acalma ela sairá dessa.

— Não sei o que seria de mim se me falasse que estava morta. — Confessa seu medo. — Graças a Deus! Como estão as quimioterapias? Ela continua normal ou... o quê? Me explica por favor.

Yure conta tudo a ele que escuta atentamente. E assim que sai vai direto para casa dela. Como a tem ajudado possui a chave da casa. Entra e encontra a casa arrumada não muito bem, mas fez o que pôde. Foi na cozinha abriu os armários e viu que não tinha quase nada.

— Mag! — Grita por ela.

— No quarto. — Vai até ela e beija sua careca. — Poxa te liguei muito para te avisar que vim para casa. Sua namorada te proibiu de atender meus telefones?

— Cala a boca que sou um cara solteiro e achei ter te perdido... — se junta a ela na cama e a abraça com cuidado. — E a Mira não manda em mim. Mesmo ficando com ela você é minha amiga e desde muito novo dou valor as minhas amizades. — Beija sua cabeça lisa.

— Benja para com isso. — Briga com ele. — Sinto falta dos meus cabelos negros ondulados. — Triste alisa a cabeça. — Eu nunca fui a perfeição, mas ganhava alguns olhares.

— Ah! Cala a boca que eu não quero saber... hum! Para mim você é linda careca. Você tem meus olhos e é o suficiente. — Ela sorrir da birra e sua barriga ronca alto. — Que isso?

— Estou com fome. — Relata sem graça. — Tenho que fazer compras. Limpei a casa mais ou menos e me deitei um pouco.

— Quer ir ao mercado? Vamos comprar uns legumes, frutas e verduras. — Se levanta indo buscar a mala. — Trouxe essas toucas para você.

— Sério? Touca de bichinho? Tenho quantos anos 3? — Mortificada encara às duas toucas de mico e coala que ele comprou. — Deixa para quando eu tiver uma filha.

— Que filha? Você tem alguém? Para pensar em filho Margô? — Coloca a touca do mico e enfia nela a de coala. — Tá gostosa! E pode parar com essa safadeza de fazer filhos. Para isso você tem que transar e não quero minha amiga transando.

— Quero transar Benja, se eu ficar boa arrumo alguém. — Triste comenta. — Você não tem sua namorada! Arrumarei um. — Garante e cruza os braços.

— Ok, conversarei com ele para saber se é o cara certo para você. Agora vamos ao mercado. — A ajuda a se arrumar. — Vim direto para cá e não fui em casa ainda.

— Estou te dando trabalho né cavalheiro de armadura prateada. — Fala, mas se arrepende já que ele já brigou com ela sobre isso. — Vamos.

— Mag, Mag tá safadinha hein! — Ela lhe dá um tapa. — Oh! Que gostoso! Gosto de levar uns tapas durante o sexo sabia?! E dar uns também. — Sussurra em seu ouvido deixando a mulher roxa de vergonha.

— Para... — grita com ele. — Seu pervertido.

— Não viu nada, agora vamos. — Pega o carro do Fernando emprestado e volta para buscá-la.

Os meses que se passaram foram assim, ela tinha melhora e quando pensava em ir até à casa do Brian e contar tudo adoecia novamente e em uma das vezes teve a sorte de passar mal na rua e não em casa e ser levada às pressas para o hospital. Yure cuidou dela quando o Benja fora para a Suíça.

Com toda essa situação acontecendo ali perto demais da Berriere que está beirando os sete meses de gestação, sem saber de nada sobre a Margô. Levava sua vida cada dia mais feliz. A barriga já estava grande e hoje era o dia de ultrassom para saber o sexo do bebê. Na noite anterior Oliver confirmou a presença na ultra alegando que traria sorte e saberiam finalmente os sexos dos bebês que até agora não foi revelado.

— Descobriremos o sexo hoje! — Bronck determina cruzando os dedos.

— Assim espero. — Berriere estava esperançosa.

Estão se preparando para ir para o hospital quando Oliver chega de terno já que estava trabalhando na Expor para ajudar na demanda das exportações.

— Cheguei família! — Grita dando um susto no Bronck que estava distraído.

— Cunhado que susto! — Meio pálido confessa.

— Como está enorme! — Vai até ela bagunça seus cabelos e alisa sua barriga. — Está linda Riere!

— Estou com seis meses quase sete, maninho. Essas crianças estão me deixando cada dia mais cansada. — Relata andando arqueada.

— Está linda amor. — Bronck a beija com carinho.

— Vamos logo! — Oliver caminha para a porta. — Vim para dar sorte. Três tentativas sem saber o sexo dos meus sobrinhos... hum! Comigo aqui vai saber com certeza.

— Acho que são duas meninas. — Bronck relata sua opção.

— Dois meninos. — Berriere a dela.

— Um casal. — Por último Oliver deixa a sua.

— Vamos! — Bronck pega as chaves do seu carro e tranca a casa.

Kauã está na escolinha. Então, os três foram para o pré-natal. No caminho Oliver estava afirmando ser um casal e isso gerou um certo conflito.

— Como tenho certeza que é um casal que tal fazermos uma aposta? — Propõe vendo o casal no banco da frente.

— Eu vou ganhar! — Bronck aceita.

— Eu que vou! Eles estão dentro de mim, sinto que são meninos... er... meu sentido de mãe diz isso. — Animada Berriere entra na aposta.

— O que você fala ser sentido de mãe são gazes maninha. É um casal e pronto. — O encara boquiaberta. — O quê? É um casal. E aí quanto?

— Não jogo para perder. — Bronck declara.

— 100 mil! — Berriere anuncia o valor.

— Fechado! — Bronck aceita.

— Sairei do hospital com 200 mil na conta. — Oliver assegura retirando a gravata.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •